O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), assumiu o cargo de integrante titular do conselho fiscal do Sesc (Serviço Social do Comércio) como representante do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A nomeação foi outorgada em 5 de janeiro pelo próprio Lupi por meio de uma portaria no Diário Oficial da União.
De acordo com o regimento interno do Sesc, o órgão fiscalizador acompanha, examina e emite pareceres a respeito da previsão e prestação de contas da Administração Nacional e das Administrações Regionais. Também deve representar e fazer proposições ao Conselho Nacional diante de possíveis irregularidades.
O grupo é composto por 7 integrantes e seus suplentes, com mandato de 2 anos. Um deles deve ser representante do INSS designado pelo Ministério da Previdência Social. Não há restrições à participação do próprio titular da pasta.
Em nota ao Poder360, o conselho fiscal do Sesc informou que o governo federal tem a prerrogativa de indicar 4 integrantes para o conselho e que o órgão não exerce interferência nessas nomeações. Segundo o Sesc, o valor do jetom (pagamento recebido por servidores federais da União em conselhos fiscais ou de administração) é de R$ 4.000,00 por participante a cada reunião.
A reunião do conselho é feita de uma a 6 vezes por mês. Com a gratificação de presença, o ministro pode receber entre R$ 4.000 e R$ 24.000 mensalmente pelas participações. O valor é uma renda extra ao salário de R$ 39.293,32 que Lupi já ganha como ministro.
Antes de o pedetista assumir, o posto no conselho era ocupado pelo ex-ministro do Trabalho e Previdência Social Onyx Lorenzoni (PL-RS). Ele foi exonerado do cargo na mesma portaria de 5 de janeiro. Lupi também nomeou o tesoureiro do PDT, Marcelo Panella, para o conselho. Ele substituirá o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI).
Fonte: Poder360