Não é sobre o que nos oferecem, é sobre o que aceitamos.
Passamos tempo demais tentando mudar os outros e nos perguntando o porquê de suas ações e nos esquecemos de perguntarmos a nós mesmos, quais as partes em nós que nos conectam a essas pessoas e colaboram com essas ações.
Os limites que não colocamos permitem abusos que não queremos. As coisas que aceitamos estão ensinando o outro sobre a maneira que autorizamos que nos trate.
Mudar o outro é uma tarefa muito além do nosso alcance. A possibilidade real é mudar a si mesmo. Quando olhamos para dentro de nós percebemos que o medo, a insegurança, a baixa autoestima e a carência nos mantem presos e conectados a essas situações abusivas que tanto nos queixamos.
A chave para desapegar é se fortalecer e cortar esses laços negativos.
Entender que independente da mudança do outro, primeiramente deve vir uma mudança pessoal, que sabe traçar limites saudáveis e dizer “nãos” quando necessário.
O outro pode nunca mudar, mas sempre podemos aprender a não aceitar o que é abusivo e seguir em frente.
Alexandro Gruber