Mulher que desapareceu em São Gonçalo pode ter sido morta a mando do próprio filho

A morte de Adriana Estevam, que estava desaparecida desde janeiro após sair de casa para fazer uma entrevista de emprego no Ceasa de São Gonçalo, pode ter sido encomendada pelo próprio filho que está cumprindo pena em um presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. A informação foi confirmada por Diogo Estevam, outro filho da vítima, ao DIA.
Segundo Diogo, a Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito, mas há a confirmação que seu irmão seria um dos mandantes do crime. O filho de Adriana ainda contou que não imaginava a possibilidade disso acontecer. Diogo explicou ainda que o irmão estava preso desde antes do desaparecimento de sua mãe, que aconteceu no dia 20 de janeiro, por crimes como roubo majorado e tentativa de homicídio.
“Eu estou abismado. Foi um filho que provavelmente mandou matar a mãe. É muito triste isso. Eu estava esperando encontrá-la não importava a forma que fosse”, disse Diogo.
Na manhã desta terça-feira (11), uma ossada foi encontrada em uma área de mata em Itaipuaçu, distrito de Maricá, na Região Metropolitana do Rio. Os ossos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames em busca de comprovar a identidade. No entanto, Diogo garante que a vítima é sua mãe.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). Uma perícia foi realizada no local e as diligências continuam em andamento para identificar a vítima, apurar a causa da morte e a sua motivação. Questionada, a Polícia Civil ainda não confirmou a informação que um dos filhos de Adriana está envolvido na sua morte.
RELEMBRE O CASO
Adriana Estevam saiu de casa no dia 20 de janeiro dizendo que ia para uma entrevista de emprego no Ceasa de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Contudo, ela não apareceu no local. Posteriormente, a família soube que ela foi em direção à cidade de Maricá.
Imagens de câmeras de segurança do dia do desaparecimento mostram Adriana no ônibus da linha 53 (Cala Boca), da Viação Rio Ouro, sentido Maricá. Ela desce no ponto da Avenida Carlos Marighella, em Itaipuaçu, em frente ao M4 Clube e Escola de Tiros, sentido Barroco.
Após sair do coletivo, Adriana aparece sendo colocada em um carro por dois homens, que não foram identificados. Desde então, não tinha sido mais vista.

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