Caso Beatriz: juíza pede informações sobre suspeita de propina de R$ 1,5 milhão para perito

A juíza Elane Brandão Ribeiro, responsável pelo caso de Beatriz Angélica, solicitou esclarecimentos da Polícia Civil de Pernambuco sobre um possível recebimento de propina para falsificação do laudo pericial, avaliado em R$1,5 milhão. De acordo com o despacho, a instituição de ensino onde ocorreu o crime teria dado a quantia ao perito para deturpar o inquérito que supostamente comprometeria o colégio.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) , o pedido feito pela juíza tem o objetivo de “atender a solicitação da defesa em fase de alegações finais. Após as informações serem prestadas pelo referido órgão, o processo será concluso para análise”.

Já o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora publicou em nota que “repudia toda e qualquer vinculação do seu bom nome a qualquer conduta fora da lei.” A instituição está acompanhando a situação e aguarda um retorno da justiça.

O caso aconteceu em dezembro de 2015, em Petrolina. Beatriz Angélica tinha sete anos, e estava na formatura da irmã quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado no depósito da instituição com ferimentos de faca no abdômen, tórax, membros superiores e inferiores. Desde então, os pais da criança têm lutado para solucionar o caso.

A resposta só veio a aparecer seis anos depois. A Polícia Científica, após exames de DNA, chegou a conclusão de que Marcelo da Silva era o assassino. Ele já estava preso por outros crimes, mas confessou o envolvimento no crime. O acusado passou por audiência de instrução que foi concluída em dezembro. Ainda não foi definido se o acusado vai ou não a júri popular.

Fonte: G1

 

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