Convocado ontem (15) para a CPI do MST na Câmara dos Deputados, o líder nacional do Movimento, João Carlos Stédile, fez uma previsão pessimista para a fruticultura irrigada no Vale do São Francisco. Ao criticar o setor do agronegócio que ainda utiliza defensivos agrícolas em sua produção, Stédile afirmou que a exportação de frutas da região ficará seriamente comprometida se a atual realidade não mudar.
O líder do MST afirmou que a União Europeia determinou que, até 2026, será proibida a entrada de alimentos com glifosato (substância química que é ingrediente ativo de vários herbicidas e defensivos agrícolas utilizados no controle de plantas daninhas).
Segundo Stédile, as frutas exportadas pela região estão cheias de glifosato. “O aeroporto de Petrolina vai entrar à falência, porque não vai dar mais para exportar frutas com glifosato”, afirmou.