Caso de mulher que teve gênero questionado e levou murro de homem em restaurante é investigado como lesão corporal

O caso da cliente de um restaurante que levou um murro no rosto de um homem na saida do banheiro feminino está sendo investigado como “lesão corporal”.

A vítima denunciou que o agressor teria questionado o gênero dela, insinuando que ela seria uma mulher trans.
O caso aconteceu no sábado (23), no Guaiamum Gigante, em parnamirim, na Zona Norte do Recife.
Por meio de nota divulgada no domingo (24), a Polícia Civil afirmou que abriu um inquérito e que registrou o caso como “lesão corporal”.
A vítima dise ter ficado com o olho marcado pela violência e que teve os ócuilos quebrados.
Na nota, a polícia disse que a mulher de 34 anos foi agredida por um desconhecido e que ele  teria perguntado “qual o seu sexo”.
“Ela informou que teria questionado a ele o motivo da pergunta e o autor teria nesse momento desferido um soco em seu rosto, quebrando o óculos que usava e lhe causando lesões”, afirmou a nota.
Também por nota, a Polícia Militar afirmou que equipes do 11º BPM foram acionadas pela Central para a ocorrência.
No entanto, afirmou que, ao chegarem ao local, os policiais militares constataram que o suspeito havia saído do local.
“Ao entrarem em contato (os policiais) com a vítima, a mesma relatou que não conhecia o agressor, tão pouco teria algum vínculo familiar. A vítima foi orientada a seguir até a Delegacia de Polícia para registrar a queixa-crime”, esclarece a PM.
Informações dão conta de que pessoas ligadas á vitrma avcreditam que o restaurante permitiu a saída do agressor antes da chegada da polícia.
Também pelas redes sociais, a  Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) prestou solidariedade e apoio à servidora que foi vítima da agresão.
No texto, a UFPE diz o nome da mulher, identificada como  Leilane.
A manifestação foi feita por meio do Núcleo de Políticas LGBT.
Segundo a universidade, a mulher é negra, cisgênero e servidora pública federal há 14 anos.
Ela faz, segundo a instituição, mestrado no Centro de Informática (CIn).
“Informamos que entramos em contato com a servidora e disponibilizamos toda a assistência disponível”, afirmou .
A UFPE reforça que, em casos de violência contra a mulher, pode-se buscar assistência pelo 180.
 
O que diz o restaurante
Por meio das redes sociais, o Guaiamum Gigante tratou o caso como “lastimável”.
O estabelecimento afirmou que “não procede a alegação de que teria havido proteção a um suposto agressor por parte da segurança”.
O restaurante afirmou, ainda, que promoveu a “imediata retirada do agressor do ambiente”.
A medida foi tomada para “resguardar a integridade física e psicológica da pessoa agredida e demais clientes”.
Também no Instagram, o Guaiamum Gigante afirmou que “adotou imediatamente as providencias cabíveis para resolver a situação, inclusive acionando a força policial e dando todo suporte à vítima”
Por fim, o comunicado aponta: “Esta casa não tolera qualquer ato de violência ou discriminação contra seus clientes e se solidariza com a parte agredida”.
Fonte: Diario de PE

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