O Recife confirmou os dois primeiros casos de coqueluche em 2024. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, duas crianças, sendo uma de 4 meses e outra de 2 anos, testaram positivo para a doença.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (22). A pasta não detalhou o sexo, atual estado de saúde dos pacientes e nem se eram imunizados contra coqueluche.
Em 2023, no mesmo período, a capital pernambucana confirmou 10 casos, segundo informou a secretaria de saúde da cidade.
A prevenção para coqueluche ocorre por meio da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo B e hepatite B.
No Recife, a vacina está disponível em 170 postos. De acordo com a pasta de saúde, as aplicações ocorrem aos 2, 4 e 6 meses de vida.
O reforço é feito com a vacina tríplice bacteriana (DTP), que protege contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses (1º reforço) e 4 anos (2º reforço), encerrando o ciclo de imunização contra a doença.
A doença
A coqueluche, segundo o Ministério da Saúde, é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis, e é caracterizada pela tosse seca.
A doença pode atingir tranqueia e brônquios, podendo apresentar complicações e, se não tratada corretamente, levar à morte.
Transmissão
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
Sintomas
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis, sendo o mais leves parecidos com o de um resfriado. Confira o que aponta o Ministério da Saúde:
– Mal-estar geral
– Corrimento nasal
– Tosse seca
– Febre baixa
– Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
– A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração.
– A crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo.