Pernambuco iniciou os estudos para a criação de novas unidades de conservação na Caatinga. O objetivo é ampliar o controle sobre um número maior de territórios cobertos pelo bioma, para proteger a região das pressões e dos efeitos das mudanças climáticas. A iniciativa receberá aporte de R$ 1,8 milhão do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, e tem coordenação do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FunBio) em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE).
As unidades de conservação criadas estarão em diversos municípios pernambucanos, como informa Walber Santana, secretário executivo de Meio Ambiente da Semas-PE:
O processo de estudos vai durar 18 meses e inclui o mapeamento de 8,4 mil hectares de área relevante para a conservação. Atualmente, Pernambuco possui 15 unidades de conservação estaduais na Caatinga. O número ainda é pouco, se levar em consideração que quase 85% do estado é coberto pelo bioma.