Fora da bolha sertaneja, do pop, funk e outros tantos gêneros, um outro mercado em especial movimenta bilhões por ano e nem todos sabem ou se dão conta do fenômeno. Estamos falando da indústria gospel, que muitas das vezes projetam seus artistas a patamares que qualquer hit do TikTok sonha em chegar próximo. A coluna Leo Dias vêm apresentando sobre este universo, agora vamos ao ranking dos artistas evangélicos que mais faturam com shows.
Tratados como verdadeiras estrelas, embora eles considerem pejorativa essa maneira de atribuição, alguns cantores (e até pastores) hoje são sucesso nas principais plataformas de música, além de obterem números exponenciais no YouTube. Mas o que chama a atenção, são as casas de shows e arenas lotadas, com ingressos esgotados e recordes de público.
Ao evangelizar através da música, eles movimentam multidões por onde passam e chegam até a furar a bolha e alcançar destaque em outros meios e veículos como rádios populares e TV aberta, lugares onde outras culturas são predominantes.
A indústria da música cristã é uma verdadeira potência e faz nomes ganharem status que de fato condizem com a realidade, sem números maquiados ou estratégias mirabolantes para obterem êxito. O sucesso da música gospel se faz da maneira mais orgânica possível.
Confira o ranking dos cachês dos artistas gospel! (obs: o termo usado por eles é oferta e não cachê)
– Aline Barros – R$ 80 mil reais. (Aline não faz ministração (shows) em igrejas. Está em outro patamar.)
– Renascer Praise – R$ 75 mil reais.
– Fernanda Brum – R$ 60 mil reais.
– Regis Danese – R$ 60 mil reais.
– André Valadão – R$ 50 mil reais.
– Sarah Farias – R$ 50 mil reais .
– Elaine Martins – R$ 30 mil reais por show. Para apresentações em igrejas o cachê cobrado gira entre R$ 2.500 reais.
– Damares – R$ 40 mil reais.
– Bruna Karla – R$ 30 mil reais
– Mara Maravilha – R$ 10 mil reais.
Existem até pastores famosos que também cobram cachê. Um deles, inclusive, em plena ascensão viu seu cachê despencar depois que descobriram que ele tem uma filha fora do casamento. Mas fato é: evangelizar é um dom para poucos. E eles precisam, além de ter o conhecimento da Bíblia, saber a “linha” da igreja onde estão atuando.
Cada igreja (as maiores do país) tem a sua “linha de evangelizar”. Uma recente pesquisa feita pelo instituto Datafolha mostra que 3 em cada 10 brasileiros (29%), com 16 anos ou mais, são evangélicos. Algumas delas, entretanto, pregam que o sucesso financeiro é desejo de Deus.
Fonte: Matrópoles