Candidata a governadora pelo PSDB, Raquel Lyra prometeu priorizar o acesso á água em Pernambuco caso seja eleita.
A tucana participou de sabatina na Rádio Jornal, nesta quinta-feira (11), criticou a prestação de serviço da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) e apontou para um caminho de concessões.
“A Compesa, infelizmente, é uma das piores prestadoras de serviço público de Pernambuco. Não digo isso pela capacidade de seus trabalhadores, mas pela incapacidade da gestão do governador Paulo Câmara de colocar água e tratamento de esgoto como prioridade. Estamos em 2022 e grande parte da população sofre com racionamento, rodizio e falta de acesso à água no Estado inteiro, seja no Recife, seja no Sertão. Muitas vezes, cidades ao lado de barragens e rios não têm água na torneira do povo”, disse Raquel. “Você faz diferente dizendo que água é prioridade, água para beber, para se banhar”, completou.
Raquel Lyra disse que pretende “resolver o problema da água” no Estado com investimento em uma nova rede de distribuição de água em todas as cidades. Ela defendeu a parceria com a iniciativa privada, seja por meio de concessão ou de terceirização. A candidata acredita que este modelo pode garantir investimento no curto espaço de tempo.
“O marco do saneamento aponta que até 2033 tenha sido universalizado o serviço de água e esgoto para 95% da população e isso está longe de ser realizado”, disse a candidata.
A tucana voltou a fazer críticas à gestão de Paulo Câmara (PSB) e disse haver uma pressão para que cidades renovem o contrato com a Compesa mesmo com o serviço abaixo do esperado.
A candidata lembrou que a Compesa é estatal e pode fazer PPP (Parceria Público Privada) seguindo o modelo do Rio de Janeiro e de Alagoas.
“Houve a concessão do tratamento de esgoto e separaram a compra da água da estatal, pois a água não está em todo o lugar, há adutoras sendo feitas e são distribuídas pela estatal. O Governo do Estado fez uma modelagem de PPP, faz anos e nunca apresentaram para a gente, então fez isso para que Caruaru e Petrolina não licitasse os seus”, concluiu.
Fonte: Jornal do Comércio