Obra está inserida no Novo PAC. Contrato com aditivo de R$ 3,6 bilhões deve ser assinado ainda neste mês
Brasília (DF) – A extensão da ferrovia Transnordestina do município de Eliseu Martins, no Piauí, até Porto do Pecém, no Ceará, que depende do aditivo de R$ 3,6 bilhões para a conclusão, é uma das prioridades do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Para agilizar a liberação do recurso, o ministro Waldez Góes recebeu, nesta quarta-feira (9), o governador do Ceará, Elmano de Freitas. O custo total da obra é de aproximadamente R$ 7 bilhões.
Na reunião, o ministro destacou a relevância da extensão. “A ferrovia tem importância estratégica para escoar a produção e, também, no abastecimento do Nordeste. É uma obra muito importante para o desenvolvimento da região, que é prioridade do presidente Lula”, afirmou.
A extensão da ferrovia de uma cidade para a outra, passando por Salgueiro, em Pernambuco, é de 1.209 km. A obra está inserida na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). “Se está no Novo PAC é prioridade para nós. Vamos correr para assinar o contrato do aditivo ainda neste mês”, disse o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares.
“Queremos acelerar mais essa grande entrega para que o Nordeste possa contar com uma das ferrovias mais importantes para o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou Eduardo. O secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, também participou do encontro.
O Governo Federal estima geração de mais de quatro mil empregos no Ceará. A obra também vai melhorar a logística de transporte, promover integração regional e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste. Além disso, será uma ferrovia estratégica para o transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério, principalmente para a exportação.