O governo americano desmentiu a informação divulgada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a vinda de um funcionário do presidente Donald Trump para o Brasil em missão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi revelada pelo jornalista e correspondente internacional Jamil Chade.
Nos últimos dias, o parlamentar e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a viagem de David Gamble, coordenador do escritório de sanções do Departamento de Estado, a tratativas sobre medidas contra Moraes e outras autoridades brasileiras.
Ainda segundo Jamil Chade, em seu blog no Portal UOL, há sim uma viagem programada de um funcionário do governo de Trump ao Brasil. O objetivo, no entanto, seria o estabelecimento de um acordo de cooperação entre os dois países em ações de combate ao crime organizado.
O blog de Chade afirma que o governo americano enviará uma delegação à capital brasileira para uma série de reuniões com objetivo de promover programas de sanções dos Estados Unidos contra o terrorismo e o tráfico de drogas.
A viagem faz parte de uma cooperação entre Brasil e Estados Unidos. Neste ano, a interação já resultou em uma operação da polícia americana que culminou na prisão de 18 brasileiros suspeitos de realizar atividades vinculadas à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no país estrangeiro.
Desde março, Eduardo Bolsonaro anunciou que não retornaria ao Brasil e permaneceria nos Estados Unidos como parte de uma missão estratégica de atacar autoridades do país onde ele foi eleito deputado federal e do qual seu pai foi presidente.
O foco central de Eduardo é Alexandre de Moraes, mas há um interesse geral em enfraquecer o STF. Direto da terra do Tio Sam, o deputado licenciado já chegou a anunciar missões como o mapeamento de bens dos ministros da Suprema Corte no exterior.
Fonte: Estado de Minas