O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski prepara para janeiro uma saída antecipada da Corte. Informações da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo indicam que o magistrado pretende deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória marcada para maio, quando ele completa 75 anos.
Lewandowski está no Supremo há 16 anos e existe uma movimentação em Brasília para que o ministro seja indicado para um cargo no novo governo que começa no próximo ano. Um dos caminhos cogitados é a indicação para uma embaixada no exterior.
O ministro pretende conversar com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para avisar da antecipação da aposentadoria e para não gerar uma disputa muito grande pela vaga que será aberta.
A saída do magistrado do STF já começa a movimentar as bolsas de aposta com nomes de possíveis indicados para a vaga.
Entre advogados que são mais próximos ao PT, poderiam ser indicados de acordo com a colunista os criminalistas Cristiano Zanin, Dora Cavalcante ou Alberto Toron. Outros nomes de juristas ligados a esquerda e cogitados para o STF são: Pedro Serrano, Silvio de Almeida, Pierpaolo Bottini, Eugenio Aragão, Lenio Streck.
Além de viabilizar a indicação com o presidente, é preciso que os nomes sejam aceitos pela ala política, visto que as indicações passam pelo Senado Federal.
Ao longo do terceiro governo Lula, serão duas vagas aberta por aposentadorias, além de Lewandowski, a saída de Rosa Weber ao completar 75 anos também é certa.
Ministros que já ocupam cadeiras no Superior Tribunal de Justiça ou no Tribunal de Conta da União também são cotados para a vaga de Ricardo Lewandowski. São eles: Bruno Dantas, presidente do TCU, Benedito Gonçalves, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Ricardo Cueva e Ney Bello, todos integrantes do STJ.