O produtor artístico e atual namorado da pastora, cantora e ex-deputada federal Flordelis, Allan Soares, publicou uma imagem nos stories do Instagram em que diz:”Não vou desistir de você”. O storie vinha ainda com a música “A Justiça virá”, interpretada por Flordelis.
A homenagem foi publicada após a condenação da pastora a mais de 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. A sentença foi anunciada neste domingo (13/11).
Allan é produtor artístico e esteve no Tribunal do Júri de Niterói, onde ocorreu o julgamento da namorada, no Rio de Janeiro. Ele esteve presente durante os sete dias de julgamento e chorou muito quando a sentença foi lida na manhã do domingo.
Nas Redes sociais, Allan mantem diversas fotos com a pastora. Inclusive, em uma das imagens publicadas em 2018, o atual casal posa ao lado de Anderson do Carmo. O produtor e Flordelis estão juntos desde agosto de 2021, mês em que a ex-deputada foi presa.
Sentença
Flordelis foi condenada a 50 anos e 28 dias por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa armada. A filha biológica de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues, ex-namorada de Anderson do Carmo, também foi condenada e os filhos adotivos e neta biológica foram inocentados.
Na sentença, a juíza Nearis Carvalho Arce afirmou que Flordelis “planejou a execução brutal e fria da vítima, com diversos disparos”. Ainda, segundo a magistrada, o crime foi uma “vingança vil e abjeta” em razão da vítima manter rigoroso controle das finanças do grupo familiar e administrar os conflitos da casa de forma rígida, não permitindo que houvesse tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a acusada, em detrimento dos outros membros da numerosa família.
“A família do Anderson do Carmo está satisfeita com a condenação da chefe da organização criminosa, pois, sem ela, sem atuação dela, o Anderson do Carmo não teria sido assassinado”, diz Angelo Máximo, advogado assistente de acusação.
Os advogados de defesa de Flordelis, Rodrigo Facucz, diz que vai pedir a anulação do júri. “São duas nulidades bem claras, que é a utilização pelo Ministério Público de um documento que não estava no processo, que a defesa não teve acesso. O segundo foi que o assistente de acusação fez menção ao silêncio dos acusados em prejuízo deles, o que tecnicamente é uma nulidade que está prevista no Código do Processo Penal”, diz o advogado.