O Secretário da Fazenda Décio Padilha apresentou em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27) de forma detalhada, o resultado financeiro de Pernambuco. O secretário explicou que o estado trabalhou para melhorar a máquina de aplicação de recursos e que tem operação de créditos em bancos e que Pernambuco encerra o ano com R$ 3 bilhões em caixa e R$ 3,4 bilhões em operações de crédito pré-aprovadas com aval da União.
Segundo Décio Padilha, Pernambuco tem o melhor resultado de caixa dos últimos 25 anos. “O próximo governo terá, só de operação de crédito, fora recurso próprio, R$ 3,4 bilhões para investir. Não vi transmissão de governo nos últimos 25 anos que tivesse uma condição fiscal dessa, foi demonstrado hoje resultados do passado e não tinha a situação atual que Pernambuco vive. Os últimos 2 anos cortamos R$ 1,4 bilhão de custeio, reduzimos em 10% benefício fiscal e melhoramos a arrecadação do Estado. Evidentemente surgiu em contexto nacional, que não foi decisão de nenhum estado unilateralmente foi o Congresso Nacional a pedido do Governo Federal reduziu ICMS no Brasil todo, retirou R$ 38 bilhões nos últimos 6 meses. Isso é um fato, isso é um problema federativo, mas a gente fez um acordo com os estados inclusive, eu participei como presidente do comitê nacional de secretários de fazenda, tive esse privilégio, que vai melhorar muito essa questão do ICMS para o ano que vem. Estamos passando o estado dentro da melhor condição fiscal dos últimos 25 anos.”
O secretário também frisou que Pernambuco está com o menor endividamento dos últimos 27 anos. “O estado de Pernambuco está atualmente com o menor endividamento da sua história. Os dados começaram a ser medido à 27 anos atrás, o estado de Pernambuco está apenas com 21.47 de endividamento diante da sua receita corrente líquida, vamos encerrar o ano na casa de 26 que ainda continua sendo o menor da história. E não é só a nível fiscal o equilíbrio robusto do ponto de vista endividamento que mostra a capacidade de alavancagem muito grande, isso é muito importante para qualquer governo que é buscar empréstimos, como também estado de Pernambuco tem o menor comprometimento da sua história de despesa de pessoal, que a maior despesa que tem, diante da receita corrente líquida. Estamos com apenas 39% e vamos encerrar o ano com 42.7% quando a maior parte da história de Pernambuco ocorreu entre 48%, 46%, 45% muitas vezes até 49%, que é o limite máximo permitido pela lei.”