Ao noticiar a população salgueirense sobre estado de conflito permanente entre a empresa responsável pela limpeza pública e a prefeitura de Salgueiro, recebi um comentário que muito me chamou atenção e compartilho com você, caro leitor.
“Essa tem sido a história da classe trabalhadora, dos mais necessitados, em pleno final de ano quando precisam renovar a esperança para um novo tempo que se anuncia, são ameaçados de não receberem pelos dias trabalhados. Um salário de fome que sequer garante o mínimo indispensável para a sobrevivência… Faço votos que resolvam mesmo, até o dia 15 , a fome e as contas de fim de mês estão gritando.” Desabafou uma leitora, indignada com a situação.
“Serviço essencial, a prefeitura independente de ter culpa, vai ter que resolver, nem que seja colocando gente pra recolher o lixo.” disparou um amigo navegante.
No mês em que celebramos o nascimento do menino Jesus, assistimos dezenas de trabalhadores, que como se não bastasse o destrato de alguns, o “olhar torto” de outros, e a indiferença de uma sociedade hipócrita que finge acreditar em uma meritocracia utópica , esse mesmo trabalhador, repito, como se não bastasse tudo isso, tem o seu salário atrasado.
O sindicato age, a mídia repercute , população pressiona e a prefeitura lava as mãos. Tal qual Pilatos no ato da Paixão e morte do nosso Salvador. Pilatos não quis se envolver, evitou resolver, foi indiferente. O executivo municipal , ao invés de agir intermediando, buscando explicações, conversando com representantes da empresa, da categoria, procurando soluções para um problema de plural, prefere lavar as mãos, impiedosamente
Q tem pressa! Tem fome!