A política de Salgueiro segue no compasso quente do frevo do crioulo doido

O carnaval nem começou mas a folia nas redes sociais está a todo vapor. Repercute muito e de forma negativa as atrações anunciadas pela equipe organizadora do evento. Há alguns pontos que precisam ser esclarecidos para amplitude e transparência na nossa comunicação, as vezes dura mas sempre verdadeira e respeitosa.

A maioria das críticas não é direcionada aos artistas, muito pelo contrário, Salgueiro é reconhecido pelo seu rico quadro de artistas, das mais diversas áreas e que passaram por maus bocados durante a pandemia. São fazedores de cultura que devem ser valorizados e que são apoiados e estimulados por quem acredita no poder transformador da arte.

O que chama atenção da população é o aparente tom de improviso e a ausência de artistas de renome nacional que tem o potencial de atrair um público maior e beneficiar diretamente as atrações locais.

Reza a lenda que é fácil ser bom no período de bonança, nas “vacas gordas” como narra o ensinamento bíblico. O X da questão está na capacidade de aglutinar, somar, convencer, angariar apoios e isso a gente não tem visto com frequência.

Fala-se não ausência do apoio do Governo de Pernambuco e é por demais oportuno lembrar que o vice-prefeito de Salgueiro, Edilton Carvalho, foi apoiador de primeira hora da governadora Raquel Lyra e goza de prestígio junto a mandatária.

Na cerimônia de lançamento da festa de momo, Carvalho não deu o ar da graça, não se envolveu, não intercedeu junto à chefe do executivo estadual por apoio para o carnaval.

A ausência de Dr Edilton, ressuscita o famigerado rompimento entre o prefeito e vice.

Perguntar não ofende: prefeito e vice continuarão a dançar o frevo do crioulo doido?

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