Alcymar Monteiro lamenta o Governo de Pernambuco não homenagear Mestre Jaime e Ana das Carrancas na passagem do centenário

Após a repercussão da informação sobre a passagem dos 100 anos  de Mestre Jaime e Ana das Carrancas, até agora ignorados pelo Estado, o cantor Alcymar Monteiro reagiu.

“Como artista, fico de alma entristecida pelo abandono que sofreu e ainda sofre Ana das Carrancas. Em seu centenário, a prefeitura de Petrolina teria que erguer um estátua em sua memória. Esse é um tipo de mulher que veio a esse planeta e que implantou sua cultura, sua inteligência e foi embora. Ana das Carrancas é e será sempre uma artista singular e plural.

Cabe ao poder público preservar imagens de seus ídolos, dos seus mitos. E, infelizmente, o Brasil não tem essa cultura. Tenho certeza de que eu posso não estar mais aqui nesse planeta, mas chegará um dia em que os artistas serão respeitados, cultuados e, antes de tudo, devem ser estudados pelas novas gerações.

Para mim, Ana da Carrancas é uma grande artista que veio, implantou sua filosofia e foi embora. Conhecida mundialmente, mas infelizmente, desconhecida pelo poder público.

Mestre Jaime, foi e será a encarnação da alegria. Não o conheci pessoalmente, mas sei do seu legado, sei do seu trabalho, do seu amor à arte e à cultura. Salgueiro está de parabéns por ter um grande artista como esse. Tão representativo, tão pujante. Viveu para servir a cultura e nunca se serviu dela.

Tenho certeza de que ambos são grandes artistas, que fizeram muito pelo nosso povo e de que estão hoje comemorando seu centenário com muita alegria e muita luz e com muita festa dos espíritos do bem.

Jaime e Ana das Carrancas, Pernambuco deve muito a vocês dois!”



Um comentário

  1. Infelizmente a cultura está sendo esquecida. Os antigos e os novos governantes não valorizam nossa cultura, nossa história. A população tb não se apegam a esse costume de valorizar e deixar para a nova geração nossas histórias, nossos artistas,nossas tradições e cultura. Um povo sem cultura é uma Nação sem vida, sem história.O moderno é bem vindo. Porém não devemos matar nossas raízes. Tudo é uma continuidade e isso deve ficar registrado.

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