Boêmios festejam  Seresta da Saudade em homenagem ao carnavalesco  Mestre Jaime

SALGUEIRO- O fim de semana será de total harmonia musical em Salgueiro, no Sertão Central, por parte dos amantes das serestas. Em homenagem ao centenário do boêmio e carnavalesco Mestre Jaime (vítima da Covid-19, em janeiro de 2021) e pela passagem de seu centenário, neste sábado (3), seresteiros de várias cidades da região, vão cantar e tocar clássicos da música brasileira dentro da 2º Seresta da Saudade.

O evento faz parte da programação do aniversário de fundação do município de Salgueiro que se comemora no dia 23 de dezembro, sob organização da Prefeitura, que apóia o evento em parceria com empresas do setor privado. Antes, por volta das 20h, os músicos vão se concentrar em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal para iniciar o que eles chamam de “rota das cantigas”, pela avenida Agamenon Magalhães  até o coreto da Catedral de Santo Antônio.

De acordo com o artista plástico Jaime Concerva, presidente do Centro de Arte Popular Mestre Jaime e organizador do evento  a primeira edição ocorreu um ano antes da pandemia e foi a primeira e única com a presença do mestre Jaime.

O primeiro encontro culminou oficialmente no dia 3 de dezembro que passou a ser, por lei, o dia municipal da seresta com proposta aprovada na Câmara de Vereadores, sob idéia do radialista Ednaldo Barros”, explica Jaime Filho.

O Centro de artes retoma esse encontro com uma maior adesão de participantes  de várias cidades, principalmente  um grupo de músicos Petrolina que frequentam   diversos circuitos seresteiros em Pernambuco e Bahia. Alem da Prefeutura a seresta tem apoio da Pitu, Plabox, JR Resolve.

Mestre Jaime, o homenageado,  além de ícone  carnavalesco criador da tradicional Bicharada, foi alfaiate e músico autodidata. Boêmio convicto desde a juventude, já na faixa etária dos 80 anos, chegou a conduzir um programa na rádio Talismã, às sextas-feiras, voltado para o universo musical das serestas. O mestre da folia costumava dizer que “a vida náo fazia sentido sem música, carnaval e mulher”

Por: Emanuel Andrade

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