A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Campus Juazeiro e Petrolina, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim e Salgueiro não agilizou a renovação dos contratos das empresas prestadoras de serviços que são terceirizados e todos foram finalizados na última sexta-feira (11).
Existe prazo para que os Campus possam restabelecer estes contratos, principalmente pelo fato de que os novos contratados, os servidores terceirizados devem receber o salário abaixo do atualmente pago, geralmente em média R$ 1.500,00 (Mil e quinhentos reais).
Existem servidores que desde o mês de outubro cumprem aviso prévio e na sexta-feira (11) seria o último dia de trabalho. Todas as fontes ouvidas disseram que “não há previsão de retorno dos servidores terceirizados ao desempenho de suas funções e consideram, as demissões uma incompetência administrativa, visto que estas empresas já estão com mais de um ano de contrato prorrogado devido a pandemia Covid-19. Agora o contrato encerrou e já deveria ter sido feito uma nova licitação”.
Os serviços prestados pelos funcionários terceirizados são considerados essenciais. São mais de 300 servidores terceirizados demitidos. Exemplo são os servidores que cuidam diariamente da alimentação dos animais, com as demissões, vários setores vão ficar comprometidos, e existe risco real de morte para os animais com fome, sede e maus tratos.
Porteiros, vigilantes, setor de limpeza, bibliotecas, todos os setores atingidos, inclusive prestadores de serviços que estão no setor burocrático, essencial para o desempenho dos serviços acadêmicos da graduação, mestrados e doutorados, pesquisa e extensão estão na rua. Os serviços da Univasf ficarão praticamente inviabilizados.