A defesa de Marcelo da Silva, acusado pelo assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, busca levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A tentativa é impedir que o réu seja levado a júri popular, alegando falta de provas suficientes.
A petição ao STJ foi apresentada após a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) rejeitar por unanimidade o recurso da defesa, que questionava a pronúncia de Marcelo da Silva. Os desembargadores não concordaram com a tese de que faltam provas para comprovar a culpa do réu.
Beatriz foi brutalmente assassinada a facadas durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em 10 de dezembro de 2015. A investigação, que se estendeu por mais de seis anos, identificou Marcelo da Silva como o suspeito em janeiro de 2022, através de análise de DNA.
O réu, que está preso preventivamente, foi pronunciado em dezembro do ano passado pela juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri de Petrolina. Ele responde por homicídio triplamente qualificado, com acusações de motivo torpe, emprego de meio cruel e dissimulação.
A defesa aguarda a decisão do TJPE sobre o envio do recurso ao STJ, enquanto o Ministério Público prepara suas contrarrazões. Se o pedido for aceito, o caso será julgado pela Corte Superior.
Fonte: Jornal Correio