Categoria: Comunicação

ABERT considera inaceitável a falta de informações oficiais sobre desaparecimento de jornalista e indigenista

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) considera crítica e inaceitável a falta de informações oficiais sobre o desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, ocorrido no domingo (5), durante viagem ao Vale do Javari, em Atalaia do Norte (AM), área de exploração irregular de minério.

É extremamente grave que a segurança de todo e qualquer profissional, em especial, da imprensa, esteja tão vulnerável a ameaças promovidas por atividades ilegais em território brasileiro.

Colaborador do jornal britânico The Guardian, com reportagens sobre política e meio ambiente, Dom foi ao Vale do Javari fazer pesquisas para um livro, com depoimentos sobre os constantes conflitos de indígenas com garimpeiros e madeireiros que atuam ilegalmente na região.

A ABERT pede às autoridades brasileiras maior celeridade na apuração e esclarecimento do caso e localização dos dois profissionais.

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão

A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa mais de três mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

Gonzaga Patriota defende identidade profissional de radialista

O Senado aprovou, no último dia 18 de maio, a regulamentação da identidade profissional de radialista. Com isso, o documento pode ser usado como identidade válida em todo o território nacional. A proposta, que segue para sanção presidencial, foi defendida pelo deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) em 2015, através do Projeto de Lei nº 576/15, que foi apensado ao PL 458/2015, do deputado André Moura, remetido ao Senado Federal em 2017, recebendo o número PLC 153/2017.

Gonzaga Patriota comemorou o resultado e afirmou que é uma grande conquista para a categoria. “É um reconhecimento e a valorização desses profissionais tão importantes que levam a informação e o conhecimento diariamente para milhares de pessoas”, disse Patriota.

De acordo com o texto aprovado, o documento deve ser emitido pelo sindicato da categoria. Caso não exista tal sindicato na área de atuação do profissional, a carteira poderá ser emitida por federação devidamente credenciada e registrada no Ministério do Trabalho.

Não é necessário o radialista ser sindicalizado para ter direito ao documento. Basta ele ser habilitado e registrado perante o órgão regional do Ministério do Trabalho, nos termos da legislação que regulamenta a atividade profissional.