A Seleção Brasileira Feminina empatou com a Jamaica, por 0 a 0, nesta quarta-feira (2), em Melbourne, e foi eliminada da Copa do Mundo. Apesar de dominar a partida, o time brasileiro não conseguiu superar o forte esquema defensivo adversário e ficou apenas no empate. Com o resultado, o Brasil ficou em terceiro lugar no Grupo F, com três pontos. Antes, a Seleção venceu o Panamá, por 4 a 0, na rodada de abertura, e perdeu para a França, por 2 a 1. França e Jamaica permanecem no Mundial.
MARTA
A técnica Pia Sundhage mexeu no time para o jogo decisivo. Ela colocou Marta na equipe. Maior artilheira da história dos Mundiais, com 17 gols, a Rainha formou ataque com Debinha. Foi a primeira partida da jogadora eleita melhor do mundo pela Fifa seis vezes como titular da Seleção no Mundial. A alagoana passou por cirurgia no joelho em 2022. A última vez de Marta como titular na Seleção foi em fevereiro de 2022, em um empate sem gols com a Finlândia, pelo Torneio da França.
PRIMEIRO TEMPO
O Brasil começou pressionando. Antes dos 15 minutos de jogo, Marta chutou duas vezes para o gol adversário. No meio, Rafaelle se destacava. Ela levava o time para frente. A Seleção continuava agressiva, mas a Jamaica conseguia segurar o resultado. Aos 38 minutos, a lateral Tamires quase abriu o placar ao chutar de dentro da área a bola levantada por Ary Borges. A goleira Spencer fez uma bela defesa. O Brasil terminou o primeiro tempo com oito finalizações, mas sem o gol desejado.
SEGUNDO TEMPO
Pia mexeu no time. Ela colocou Bia Zaneratto no lugar de Ary Borges em busca do gol da classificação. A Jamaica mudou o time também no intervalo com a entrada da atacante Tiffany Cameron.
A Seleção tentava chegar no gol adversário, mas a defesa mantinha o empate. Aos 35 min, Pia mexeu novamente no time. Ela fez três substituições. Andressa Alves, Duda Sampaio e Geyse, entraram, respectivamente, nos lugares de Marta, Luana e Antonia. A mudança não surtiu o efeito desejado e a Jamaica garantiu a vaga no mata-mata da Copa.
BRASIL: Letícia Izidoro; Antonia (Geyse), Rafaelle, Kathellen e Tamires; Luana (Duda Sampaio), Kerolin, Ary Borges (Bia Zaneratto) e Adriana; Debinha e Marta (Andressa Alves). Técnica – Pia Sundhage
Assim como aconteceu com jogos da seleção masculina, empresas adotam medidas para permitir que colaboradores acompanhem partidas do Brasil
Começa nesta segunda-feira (24), a busca da seleção brasileira pela inédita estrela dourada para a camisa amarelinha na maior Copa do Mundo Feminina da história. Será a primeira vez que 32 seleções disputam o título da competição, que até a última edição contava com apenas 24 equipes. O torneio vai até o dia 20 de agosto, e as partidas serão sediadas em dois países, na Austrália e na Nova Zelândia – mais um ponto inédito da edição.
Apesar da importância da competição, a cultura brasileira em relação ao futebol feminino ainda não se equipara ao nível de adesão ao futebol masculino. O baixo interesse pela modalidade pode ser explicado pela falta de investimento e incentivo se comparado às equipes masculinas. Um dos exemplos seria a diferença de audiência das partidas, que sofre influência direta de ações como a liberação das empresas para que os funcionários consigam acompanhar os jogos – uma prática massiva na Copa masculina, mas ainda minoritária na feminina. Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Zoox Smart Data revelou que apenas 10% das pessoas serão liberadas pelas empresas para assistir aos jogos da seleção brasileira feminina. Enquanto que, durante a Copa do Mundo masculina em 2022, segundo pesquisa feita pela Catho, 73% das empresas declararam que os funcionários seriam liberados de alguma forma para assistir às partidas.
Empresa que joga junto
No entanto, há iniciativas tentando mudar esse cenário. Para fortalecer o esporte, estabelecer uma cultura de apoio às mulheres que vivem dele e impulsionar a igualdade de gênero, algumas empresas adotam práticas organizacionais que ajudam a quebrar algumas barreiras culturais e sociais. No Grupo Marista, que tem atuação nas áreas da Educação e Saúde, os colaboradores serão liberados para acompanhar os jogos da seleção brasileira na competição.
A iniciativa complementa uma série de ações de incentivo à diversidade presentes no Grupo, que implantou recentemente o Programa Com Elas. São propostas envolvendo formação, mentoring e medidas de apoio ao bem-estar. “A liberação para os jogos é uma oportunidade de colocar em prática o que pregamos no dia a dia. Essa medida faz parte das iniciativas do Grupo Marista em busca de uma cultura organizacional ainda mais inclusiva. É uma ação que não só melhora o clima organizacional, mas também reforça nosso compromisso com a diversidade e igualdade de oportunidades”, defende o CEO do Grupo, Maurício Zanforlin.
Com três gols de Ary Borges e um de Bia Zaneratto, brasileiras garantem vitória em Adelaide e mantêm invencibilidade na abertura do Mundial
A Seleção Brasileira Feminina estreou com vitória na Copa do Mundo. No estádio Hindmarsh, em Adelaide, na Austrália, o Brasil venceu nesta segunda-feira (24) o Panamá, por 4 a 0. Com a vitória, a Seleção lidera o Grupo F, com três pontos. No domingo (23), a França empatou com a Jamaica, por 0 a 0, na primeira partida do grupo.
HAT-TRICK DE ARY BORGES
Ary Borges foi o destaque do primeiro jogo da Seleção na Copa. Ela marcou três gols na sua estreia com a camisa da Seleção no Mundial e ainda deu a assistência para outro.
Ary Borges fez os dois primeiros. Ela marcou aos 18 mim e 38 mim, ambos no primeiro tempo. A maranhense ainda fez o quarto tento da Seleção, aos 24 minutos da etapa final. Bia Zaneratto fez o terceiro logo aos 4 minutos do segundo tempo.
ESCRITA MANTIDA
A vitória na Austrália manteve o ótimo retrospecto da Seleção Brasileira Feminina na primeira rodada em Mundiais. Presente nas nove edições da Copa do Mundo Feminina, as brasieliras sempre venceram na rodada de abertura. A maior goleada foi no Mundial de 1999, quando o Brasil goleou o México, por 7a 1, com três gols de Pretinha, três de Sissi e um de Kátia Cilene.
ESTREANTES
A Canarinho teve nove atletas que entraram em campo pela primeira vez em uma partida de Copa do Mundo: Letícia, Antonia, Lauren, Bruninha, Duda Sampaio, Adriana, Gabi Nunes, Kerolin e Ary Borges. Entre as 23 convocadas por Pia, são 11 que têm a primeira oportunidade em Mundiais.
PRIMEIRO TEMPO
O Brasil começou mais agressivo. Com menos de um minuto de partida, Adriana por pouco não abriu o placar. A goleira Bailey sai bem do gol e impediu o primeiro gol da Seleção. Nos 10 primeiro minutos de jogo, o Brasil já tinha criado outras quarto oportunidades de gol.
O gol não demorou a sair. Aos 18min, Ary Borges abriu o placar. Ele aproveitou o cruzamento na medida de Debinha e fez o primeiro gol do Brasil na nona edição da Copa do Mundo.
Em vantagem, a Seleção continuou pressionando. Aos 38 min, o lado esquerdo voltou a funcionar. A lateral Tamires cruzou para Ary Borges marcar o segundo. A goleira Bailey rebateu a bola na cabeçada da ex-atacante do Palmeiras, que empurrou para o gol na segunda oportunidade.
SEGUNDO TEMPO
A Seleção continuou melhor. Aos 3 min, Bia Zaneratto fez o terceiro gol. Ela aproveitou um bonito passe de Ary Borges e chutou forte sem chances de defesa.
Em seguida, Pia decidiu mexer no time. Ela tirou a lateral Antônia e as atacantes Debinha e Bia Zaneratto. Elas foram substituídas, respectivamente, por Bruninha, Gabi Nunes e Geyse.
A Seleção continuou melhor e fez o quarto gol aos 24 minutos. Ary Borges aproveitou o cruzamento de Geysa e fez o seu terceiro.
MARTA
Eleita melhor do mundo por seis vezes pela Fifa, Marta entrou no segundo tempo. Ela substituiu Ary Borges aos 29 min do segundo tempo. A alagoana disputa a sua sexta Copa do Mundo. Antes, ela participou dos Mundiais de 2003, 2007, 2011 e 2015 e 2019 e fez gols em todas as edições.
AGENDA
A Seleção volta a jogar pela Copa do Mundo no próximo sábado (). A partida pode definir a classificação antecipada para a próxima fase do vencedor do confronto. A França eliminou o Brasil da Copa do Mundo de 2019. O time é comandado por Hervé Renard, que foi técnico da Arábia Saudita no Mundial do Qatar no ano passado.
BRASIL: Letícia Izidoro; Antonia (Bruninha), Lauren, Rafaelle e Thamires; Luana (Duda Sampaio), Kerolin, Adriana e Ary Borges (Marta); Debinha (Geyse) e Bia Zaneratto (Gabi Nunes). Técnica – Pia Sundhage.
Para enfrentar a maior competição da história dos jogos, a equipe desembarca na Austrália acompanhada de uma psicóloga
A Copa do Mundo de Futebol Feminino já é o maior torneio de todos os tempos e a primeira edição com 32 seleções participantes. A delegação brasileira já desembarcou na Austrália e se prepara para lutar pelo primeiro título na competição. Neste ano, além de médicos, fisioterapeutas e massagistas, uma psicóloga acompanhará o time. Conforme a psiquiatra Lívia Castelo Branco, da Holiste Psiquiatria, o cuidado com a saúde mental pode melhorar os resultados no campo.
“Na preparação para os grandes torneios, o acompanhamento com um profissional de saúde mental se torna ainda mais significativo, pois a pressão por resultados, a exposição social ou a ansiedade podem influenciar o rendimento das jogadoras. Quando se trata de esporte, falamos de concentração, autoconfiança, superar limites, conviver em grupo e lidar com frustrações, fatores que dependem diretamente da saúde mental”, explica.
Nas Olimpíadas, por exemplo, a ginasta norte-americana Simone Biles desistiu de disputar a final individual geral da ginástica artística para cuidar da saúde mental. Outro caso que ganhou notoriedade aconteceu na Copa do Mundo masculina de 2014, quando o capitão da seleção brasileira, Thiago Silva, chorou e desistiu de bater um pênalti contra o Chile.
#AcordaPraElas: o exemplo da Seleção Feminina
Para Lívia Castelo Branco, a presença da psicóloga na delegação é uma novidade no mundo dos esportes, mas que deve servir de inspiração para outras equipes de diversos esportes e gêneros à medida que o debate sobre saúde mental vai ganhando espaço entre os atletas e treinadores. Para a psiquiatra, é urgente reconhecer que, tanto pelo ponto de vista humano, quanto pelos resultados, é preciso aliar preparação física e psicológica.
“Durante as partidas a presença de um profissional de saúde mental também é interessante, pois emoções influenciam na tomada de decisões. Do ponto de vista de saúde mental, foi uma decisão acertada, cujo exemplo poderá ser extrapolado para outros esportes femininos e masculinos, inclusive nas categorias de base”, finaliza a profissional da Holiste Psiquiatria.
Com mais de 2,5 mil menções no período que antecede o evento, torcedores aprovam convocação da Seleção Brasileira, mas sentem falta de Cristiane
O Campeonato Mundial de Futebol Feminino começou nesta quinta-feira (20) e segue até 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia. As atletas brasileiras estão treinando a todo vapor para entrar em campo na próxima segunda-feira, dia 24 de julho, contra o Panamá. E por aqui, no Brasil, o assunto já está tomando conta das redes sociais.
Um estudo, realizado pela STILINGUE, plataforma de monitoramento e interação de conversas em canais digitais, e pela NWB, content tech focada em esportes do Grupo SBF, traz insights sobre o que foi falado a respeito do evento esportivo, de 16 de maio até 16 de julho. Neste período, foram registradas 21 mil conversas nas redes sociais sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, envolvendo mais de 10 mil usuários.O primeiro grande pico de menções aconteceu em 27 de junho, data da convocação oficial da técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, para o mundial. O assunto teve 783 publicações. Antes disso, a média diária de menções não passava de 200 ocorrências.
“Eventos como o Campeonato Mundial de Futebol Feminino são perfeitos para gerar diversas análises e insights em tempo real, e ainda, analisar o comportamento do público torcedor, aplicando todo o potencial da Inteligência Artificial para que as marcas possam participar das conversas com os usuários de forma estratégica”, ressalta Menedjan Morgado, Head de Insights da STILINGUE.
Amistoso entre Brasil e Chile aqueceu o debate
No dia 2 de julho, quando ocorreu o amistoso entre Brasil e Chile que terminou com o placar de 4×0, houve um discreto aumento na repercussão do evento nas redes sociais. A disputa entre as seleções sul-americanas totalizou 827 publicações sobre o assunto. As jogadoras Gabi Nunes, Geyse, Duda Sampaio e Luana, que marcaram os quatro gols contra o Chile, compuseram o top 5 das atletas mais citadas na data, ao lado da craque Marta, que sempre é lembrada pela torcida.
Outro pico de menções sobre o mundial foi em 15 de julho, quando o foco principal do debate online foi sobre como deve ser a jornada de trabalho durante os dias dos jogos na Austrália e Nova Zelândia. Mais de 1.100 posts falavam sobre isso no dia.
No dia da convocação oficial da Seleção Brasileira, na data de 27 de junho, também foi registrado um grande número de conversas nas redes sociais sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, totalizando 2 mil publicações. O gráfico abaixo ilustra a volumetria de ocorrências monitoradas sobre cada uma das jogadoras que entraram na lista da técnica Pia Sundhage. A sentimentalização mostra que, em geral, o anúncio foi bem aceito pelo público.
A insatisfação da torcida veio com a não convocação de Cristiane, veterana atacante que joga pelo Santos. Termos como “sacanagem”, “não me conformo”, “indignação” e “fim da linha”, se destacaram entre essas conversas.
Patrocinadores promovem a valorização da modalidade
Promovida pela Visa, em parceria com o banco Sicredi, a campanha “Vem com elas!” pela visibilidade do futebol feminino mobilizou cerca de 2,5 mil mensagens que abordaram a importância da valorização e popularização do futebol praticado por mulheres.
Outra ação que gerou grande repercussão entre os internautas foi o vídeo produzido pela Orange, emissora que patrocina a seleção francesa, e que substituiu o rosto de jogadoras pelo de estrelas masculinas, para mostrar como o preconceito ainda está presente em campo. O vídeo extrapolou as fronteiras regionais e movimentou as redes sociais. “Sensacional”, “genial”, “impactante”, “pesadíssimo”, “inteligentíssimo”, “incrível” e “fantástico” foram alguns dos adjetivos identificados entre as conversas que citaram o conteúdo.
Nomes como Manuela D’Ávila, Ricardo Amorim, Isabela Pagliari e Filipe Frossard foram alguns dos que inflaram as narrativas sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino no Brasil, além dos portais de notícia, que representaram 66% do total de conversas monitoradas.
Já o McDonald’s, patrocinador da transmissão dos jogos pela CazéTV, trouxe para o cardápio um novo hambúrguer, o “Brabo”, que remete aos sabores brasileiros e com Galvão Bueno narrando a escalação dos ingredientes na campanha de lançamento do novo sanduíche. Segundo o relatório da STILINGUE, na última quinzena, os posts que mais se destacaram em engajamento no Twitter e Instagram da marca foram sobre o “Brabo”.
Memes já movimentam criadores de conteúdo
Nas redes sociais, o Desimpedidos, canal com mais de 9,5 milhões de inscritos no YouTube e 7,2 milhões de seguidores no Instagram, agenciado pela NWB, fez uma publicação sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, trazendo em um carrossel alguns memes que também demonstram um pouco da expectativa do público brasileiro para o evento.
O post recebeu mais de 100 mil interações, performando na média esperada para o perfil, mesmo em comparação com outras publicações sobre temas como Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores e assuntos relacionados aos grandes clubes do futebol masculino brasileiro.
“Esse é o momento de resgatar a torcida para incentivar a seleção do Brasil, e isso será possível pela visibilidade e conversas que a internet pode gerar para o Campeonato Mundial de Futebol Feminino. As redes sociais do Desimpedidos, Passa a Bola, Camisa 21 e André Hernan, por exemplo, têm esse papel de informar e entreter a comunidade sobre o mundial. Eles farão a cobertura com conteúdos entre jogos de maneira leve e divertida nas diferentes plataformas como Instagram, YouTube e Twitter”, finaliza Danielli Franco, Senior Content Insights Analyst da NWB.
Começa hoje mais uma edição do torneio mundial e, na próxima segunda-feira, a seleção comandada por Pia Sundhage entrará em campo. Veja curiosidades sobre o assunto
Ontem, 19 de julho, o país inteiro celebrou o Dia Nacional do Futebol, data que reverencia a paixão que une milhões de torcedores ao redor do Brasil. E em meio a essa festa esportiva, é impossível deixar de destacar a grandiosidade e o brilho da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Mais do que uma simples competição, esse torneio transcende fronteiras e gêneros, apresentando histórias de superação e momentos emocionantes que encantam o mundo.
Ao longo das últimas edições, a Copa do Mundo de Futebol Feminino conquistou um espaço cativo no coração dos fãs do esporte, tornando-se um evento de destaque no calendário esportivo global. Mas além dos lances magistrais e da rivalidade saudável entre as origens, essa competição é uma vitrine para talentos inspirados e uma oportunidade de quebrar estereótipos arraigados no universo do futebol.
No entanto, hoje, 20 de julho de 2023, tem início o torneio (nossa seleção entra em campo dia 24/07/2023), ainda existem muitas dúvidas para serem sanadas. De acordo com informações do Google, por meio do recurso “People Also Asked” (As pessoas também perguntam, em tradução livre do inglês), é possível observar questionamentos que variam desde a data do torneio até os países participantes;
Diante disso, nossa equipe analisou os principais questionamentos feitos na plataforma e procurou respondê-los. A ideia é ajudar os torcedores a estarem bem informados sobre o torneio e evitar cashout nas apostas esportivas para aqueles que gostam de fazer uma “fezinha”. Veja os destaques:
Onde vai ser a Copa do Mundo Feminina de 2023?
De acordo com informações da Federação Internacional de Futebol (FIFA), a Copa do Mundo Feminina FIFA 2023 vai acontecer em dois países-sede: na Austrália e na Nova Zelândia. O torneio começou hoje, dia 20 de julho, às 04h, com a partida entre a própria Nova Zelândia e a Noruega. O campeonato vai terminar no dia 20 de agosto, com a final entre as duas melhores seleções do campeonato.
Quando o Brasil estreia?
A nossa seleção entra em campo no dia 24 de julho, às 8h (horário de Brasília) contra o Panamá, na primeira rodada da fase de pontos corridos, pelo grupo F. Além do Brasil, França, Jamaica e Panamá.
Como será a Copa do Mundo Feminina?
A Copa do Mundo é uma competição que é realizada pela FIFA desde 1991, quando a edição inaugural, foi realizada na China. No formato atual da competição, as seleções disputam 31 vagas em uma fase de qualificação que tem duração de 3 anos. A seleção do país anfitrião é automaticamente classificada com a 32ª vaga.
Quanto à realização do torneio em si, não há diferenças em relação ao mundial masculino. São 32 equipes divididas em 8 grupos, com 4 seleções cada. A primeira fase do campeonato é de pontos corridos, que terá duração de 3 rodadas. Só os 2 melhores de cada grupo irão se classificar.
Depois, vem a fase de mata-mata já conhecida, com rodadas de oitavas, quartas, semifinais e, obviamente, a final. A equipe que vencer a última partida ganhará o título de campeã da 9ª edição da Copa do Mundo Feminina.
Quem vai jogar a Copa do Mundo Feminina de 2023?
Assim como no caso da Copa do Mundo masculina, são 32 países selecionados para participar da versão feminina do evento. Para 2023, as seleções classificadas foram:
África do Sul;
Alemanha
Argentina
Austrália;
Brasil;
Canadá;
China;
Colômbia
Coreia do Sul
Croácia;
Dinamarca;
Espanha
Estados Unidos
Filipinas;
França;
Haiti
Holanda;
Inglaterra
Irlanda;
Itália;
Jamaica;
Japão;
Marrocos
Nigéria;
Noruega;
Nova Zelândia;
Panamá;
Portugal;
Suécia;
Suíça;
Vietnã;
Zâmbia
Qual a seleção feminina que tem mais copas do mundo?
De acordo com informações da FIFA, a seleção feminina de futebol que mais ganhou copas do mundo é a dos Estados Unidos que é, inclusive, a atual campeã mundial. Ao todo, foram conquistados 4 títulos, sendo eles em 1991, 1999, 2015 e — como citado acima — em 2019, respectivamente.
Vai ter ponto facultativo nos dias de jogos da seleção?
“Vamos estar torcendo demais, vamos estar super focados em dar visibilidade. Vamos ver se a gente consegue fazer ponto facultativo nos dias de jogos. Quando tem jogo no masculino, não tem folga? Então, vamos tentar fazer o mesmo, dar a mesma importância”, afirmou a Ministra durante o encontro. Caso se confirme, a população poderá ter 7 pontos facultativos se chegar até a semifinal dos confrontos.
Quem vai ganhar a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023?
Determinar quem ganhará um torneio antes dele começar pode ser difícil e até injusta, como afirmam alguns analistas. No entanto, tendo em vista o histórico das seleções até aqui, não há como destacar a possibilidade de título dos Estados Unidos, cujas jogadoras são as maiores e atuais campeãs da competição, a Alemanha e a França.
Além disso, para a jornalista Mariana Spinelli, da ESPN, o fato de ter vencido a última edição da Eurocopa Feminina também coloca a Inglaterra como candidata ao título:
“A Euro apresentou qualidade técnica, individual e física, esse resultado da competição tem a questão psicológica, de empolgação, de caramba ‘olha o nível de futebol que estamos acompanhando’, o aspecto de quais seleções são favoritas, qual o ‘gap’ que existe entre elas? A Inglaterra está muito à frente, pois apresentou o físico, o técnico, a empolgação, a parte psicológica e anímica, quatro partes fundamentais do futebol, pontos que outras seleções também apresentaram em um nível muito alto, isso mexe na ordem do favoritismo”., pontuou a apresentadora, em entrevista à Revista Esquinas, da faculdade Cásper Líbero.
Outra seleção que não pode ser desconsiderada é a do Brasil (afinal, o país tem um histórico tradicional no futebol, é o ano de despedida da rainha Marta dos gramados e a equipe tem conseguido resultados importantes nos últimos tempos). Que vença a melhor!
O Brasil não teve facilidades diante da organizada defesa da Suíça, mas garantiu a vitória de 1 a 0, nesta segunda-feira (28) no Estádio 974 (a famosa arena construída com contêineres às margens da baía de Doha e que será desmontada ao final da Copa), que lhe garantiu de forma antecipada uma das duas vagas do Grupo G para as oitavas de final da Copa do Catar.
As primeiras jogadas construídas pela seleção brasileira foram explorando a velocidade de Richarlison pela ponta. Mas nenhuma oportunidade foi criada, o que fez com que o goleiro Sommer não precisasse entrar em ação. Era claro que faltava um driblador como Neymar para quebrar as linhas defensivas da Suíça. Por optar por dois volantes de contenção na equipe titular, Casemiro e Fred, Tite acreditou que Paquetá poderia fazer essa função. Porém, ele apareceu menos do que se esperava.
Paquetá cruzou uma bola na pequena área aos 18 minutos, que Elvedi cortou antes de chegar em Richarlison. A fama de ferrolho suíço, criada há mais de 70 anos, fez sentido no confronto desta segunda, pois a equipe europeia se defendeu com nove jogadores durante toda a etapa inicial. A não ser aos 26 minutos, quando o lançamento de Raphinha foi certeiro para Vinícius Júnior, sozinho, pegar de primeira. Foi o primeiro chute a gol do Brasil, e Sommer colocou para escanteio.
Aos 31 foi opróprio Raphinha que arrisca de fora da área, no meio do gol, para o goleiro suíço encaixar. Aliás, encaixada foi como a equipe canarinho ficou durante os primeiros 45 minutos. Sem criatividade, a equipe de Tite caiu na armadilha do suíço Murat Yakin e aceitou o 0 a 0.
Para a etapa final, Rodrygo entrou no lugar de Paquetá, sinal de que a estratégia inicial não deu certo. Nos primeiros minutos, a seleção piorou, permitindo aos suíços pressionarem e incomodarem a meta de Alisson. Aos 16 minutos, enfim, Casemiro descolou um passe perfeito para Vinícius Júnior, que passou como quis pelo zagueiro Elvedi e tocou na saída de Sommer. Estranhamente, o juiz de El Salvador anulou o gol, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), alegando um impedimento no nascedouro da jogada.
Depois disso Tite fez várias substituições. A Suíça, estática na defesa, segurava o 0 a 0 e abdicou de ir ao ataque. Até que, aos 37 minutos, enfim, Casemiro recebeu passe de Rodrygo na área, pegou de primeira e bateu forte para balançar as redes defendidas por Sommer e marcar um golaço.
Aos 47 minutos, Vinícius Júnior teve uma chance de ouro, partindo livre rumo à área suíça, mas foi desarmado. Curiosamente, saiu rindo de mais uma chance perdida. Rodrygo, na sequência, também teve tudo para marcar um gol e chutou em cima de um zagueiro. A Suíça ficou na roda, numa partida na qual o Brasil mostrou pouco futebol no 1º tempo, mas fez o suficiente para vencer. Numa Copa do Mundo, às vezes, mais importante do que jogar bonito, é ganhar as partidas.
Na próxima rodada, a partir das 16h (horário de Brasília) de sexta-feira (2), o Brasil (já classificado para as oitavas e com tudo para ficar em primeiro lugar na chave) enfrenta Camarões. No mesmo horário, a Suíça terá um duelo europeu contra a Sérvia. A sorte está lançada.
Ficha Técnica:
Segunda-feira, 28 de novembro de 2022
BRASIL 1 x 0 SUÍÇA
Local: Doha (Qatar)
Juiz: Ivan Arcides Barton (El Salvador)
Público: 43.649
Brasil: Alisson, Éder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Rodrygo); Vinícius Júnior, Richarlison (Gabriel Jesus) e Raphinha (Antony). T: Tite.
Suíça: Sommer, Widmer (Frei), Elvedi, Akanji e Rodríguez; Freuler, Xhaka, Sow (Aebischer) e Rieder (Steffen); Embolo (Seferovic) e Vargas (Fernandes). T: Murat Yakin.
A Copa do Mundo do Qatar 2022 começou neste domingo, mas a Seleção Brasileira só estreia na competição na quinta-feira, dia 24 de novembro, contra a Sérvia, pela primeira rodada do Grupo G.
Em Salgueiro, a novidade acontece na tradicional Casa do Sanfoneiro que recebe o projeto Copa na Casa, com exibição dos jogos do Brasil em telão de alta definição e shows ao vivo após as partidas da seleção brasileira.
Nesta quinta, primeiro jogo do Brasil rumo ao hexa, a Casa do Sanfoneiro abrirá as portas ao meio dia, com comidas tradicionais (Torresmo, tripa, manguzá entre outros petiscos), cerveja gelada e a exibição da partida entre Suiça e Camarões.
As quatro da tarde (16h) a festa será comandada por Neymar e os comandados do técnico Tite e transmitida em um telão de LED em alta definição para não perder nenhum detalhe de Brasil e Servia. E pra comemorar a vida e a vitória da seleção brasileira, após a apito final, Jameckson e Banda agitam a torcida com o melhor do forró.