A Seleção Feminina está prestes a dar mais um passo na caminhada rumo à primeira estrela na Copa do Mundo FIFA. Neste sábado (29), às 7h (de Brasília), a Canarinho vai ao Estádio de Brisbane, em Brisbane (AUS), para enfrentar uma velha conhecida: a França. A partida contará com a transmissão da TV Globo, SporTV, CazéTV e FIFA+.
Atualmente, o Brasil lidera o grupo F na competição, com três pontos. Na primeira rodada do Mundial, a Seleção venceu o Panamá por 4 a 0, com três gols de Ary Borges e um de Bia Zaneratto. Por outro lado, a França, quinta colocada no ranking mundial, não teve o começo esperado. Na partida contra a Jamaica, as francesas empataram por 0 a 0 na Nova Zelândia.
Caso vença as europeias, a Canarinho pode garantir a classificação antecipada para as oitavas de final. Para isso, precisa vencer a França e torcer para o Panamá não derrotar a Jamaica no outro jogo da rodada.
Retrospecto Brasil x França
Esta é a terceira vez que as equipes se enfrentam em Copas do Mundo. A primeira vez foi em 2003, na fase de grupos, em que as seleções terminaram empatadas por 1 a 1. O último encontro entre Brasil e França foi em 2019, desta vez nas oitavas de final, onde as anfitriãs superaram a Canarinho por 2 a 1 na prorrogação.
Ao todo, as seleções se enfrentaram onze vezes em duelos oficiais e amistosos, com cinco empates e seis derrotas para a equipe brasileira. Este ano, o Brasil busca reverter esse retrospecto e conquistar a primeira vitória contra as francesas.
Assim como aconteceu com jogos da seleção masculina, empresas adotam medidas para permitir que colaboradores acompanhem partidas do Brasil
Começa nesta segunda-feira (24), a busca da seleção brasileira pela inédita estrela dourada para a camisa amarelinha na maior Copa do Mundo Feminina da história. Será a primeira vez que 32 seleções disputam o título da competição, que até a última edição contava com apenas 24 equipes. O torneio vai até o dia 20 de agosto, e as partidas serão sediadas em dois países, na Austrália e na Nova Zelândia – mais um ponto inédito da edição.
Apesar da importância da competição, a cultura brasileira em relação ao futebol feminino ainda não se equipara ao nível de adesão ao futebol masculino. O baixo interesse pela modalidade pode ser explicado pela falta de investimento e incentivo se comparado às equipes masculinas. Um dos exemplos seria a diferença de audiência das partidas, que sofre influência direta de ações como a liberação das empresas para que os funcionários consigam acompanhar os jogos – uma prática massiva na Copa masculina, mas ainda minoritária na feminina. Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Zoox Smart Data revelou que apenas 10% das pessoas serão liberadas pelas empresas para assistir aos jogos da seleção brasileira feminina. Enquanto que, durante a Copa do Mundo masculina em 2022, segundo pesquisa feita pela Catho, 73% das empresas declararam que os funcionários seriam liberados de alguma forma para assistir às partidas.
Empresa que joga junto
No entanto, há iniciativas tentando mudar esse cenário. Para fortalecer o esporte, estabelecer uma cultura de apoio às mulheres que vivem dele e impulsionar a igualdade de gênero, algumas empresas adotam práticas organizacionais que ajudam a quebrar algumas barreiras culturais e sociais. No Grupo Marista, que tem atuação nas áreas da Educação e Saúde, os colaboradores serão liberados para acompanhar os jogos da seleção brasileira na competição.
A iniciativa complementa uma série de ações de incentivo à diversidade presentes no Grupo, que implantou recentemente o Programa Com Elas. São propostas envolvendo formação, mentoring e medidas de apoio ao bem-estar. “A liberação para os jogos é uma oportunidade de colocar em prática o que pregamos no dia a dia. Essa medida faz parte das iniciativas do Grupo Marista em busca de uma cultura organizacional ainda mais inclusiva. É uma ação que não só melhora o clima organizacional, mas também reforça nosso compromisso com a diversidade e igualdade de oportunidades”, defende o CEO do Grupo, Maurício Zanforlin.
Com três gols de Ary Borges e um de Bia Zaneratto, brasileiras garantem vitória em Adelaide e mantêm invencibilidade na abertura do Mundial
A Seleção Brasileira Feminina estreou com vitória na Copa do Mundo. No estádio Hindmarsh, em Adelaide, na Austrália, o Brasil venceu nesta segunda-feira (24) o Panamá, por 4 a 0. Com a vitória, a Seleção lidera o Grupo F, com três pontos. No domingo (23), a França empatou com a Jamaica, por 0 a 0, na primeira partida do grupo.
HAT-TRICK DE ARY BORGES
Ary Borges foi o destaque do primeiro jogo da Seleção na Copa. Ela marcou três gols na sua estreia com a camisa da Seleção no Mundial e ainda deu a assistência para outro.
Ary Borges fez os dois primeiros. Ela marcou aos 18 mim e 38 mim, ambos no primeiro tempo. A maranhense ainda fez o quarto tento da Seleção, aos 24 minutos da etapa final. Bia Zaneratto fez o terceiro logo aos 4 minutos do segundo tempo.
Créditos: Thais Magalhães/CBF
ESCRITA MANTIDA
A vitória na Austrália manteve o ótimo retrospecto da Seleção Brasileira Feminina na primeira rodada em Mundiais. Presente nas nove edições da Copa do Mundo Feminina, as brasieliras sempre venceram na rodada de abertura. A maior goleada foi no Mundial de 1999, quando o Brasil goleou o México, por 7a 1, com três gols de Pretinha, três de Sissi e um de Kátia Cilene.
ESTREANTES
A Canarinho teve nove atletas que entraram em campo pela primeira vez em uma partida de Copa do Mundo: Letícia, Antonia, Lauren, Bruninha, Duda Sampaio, Adriana, Gabi Nunes, Kerolin e Ary Borges. Entre as 23 convocadas por Pia, são 11 que têm a primeira oportunidade em Mundiais.
Créditos: Thais Magalhães/CBF
PRIMEIRO TEMPO
O Brasil começou mais agressivo. Com menos de um minuto de partida, Adriana por pouco não abriu o placar. A goleira Bailey sai bem do gol e impediu o primeiro gol da Seleção. Nos 10 primeiro minutos de jogo, o Brasil já tinha criado outras quarto oportunidades de gol.
O gol não demorou a sair. Aos 18min, Ary Borges abriu o placar. Ele aproveitou o cruzamento na medida de Debinha e fez o primeiro gol do Brasil na nona edição da Copa do Mundo.
Em vantagem, a Seleção continuou pressionando. Aos 38 min, o lado esquerdo voltou a funcionar. A lateral Tamires cruzou para Ary Borges marcar o segundo. A goleira Bailey rebateu a bola na cabeçada da ex-atacante do Palmeiras, que empurrou para o gol na segunda oportunidade.
Créditos: Thais Magalhães/CBF
SEGUNDO TEMPO
A Seleção continuou melhor. Aos 3 min, Bia Zaneratto fez o terceiro gol. Ela aproveitou um bonito passe de Ary Borges e chutou forte sem chances de defesa.
Em seguida, Pia decidiu mexer no time. Ela tirou a lateral Antônia e as atacantes Debinha e Bia Zaneratto. Elas foram substituídas, respectivamente, por Bruninha, Gabi Nunes e Geyse.
A Seleção continuou melhor e fez o quarto gol aos 24 minutos. Ary Borges aproveitou o cruzamento de Geysa e fez o seu terceiro.
Créditos: Thais Magalhães/CBF
MARTA
Eleita melhor do mundo por seis vezes pela Fifa, Marta entrou no segundo tempo. Ela substituiu Ary Borges aos 29 min do segundo tempo. A alagoana disputa a sua sexta Copa do Mundo. Antes, ela participou dos Mundiais de 2003, 2007, 2011 e 2015 e 2019 e fez gols em todas as edições.
Créditos: Thais Magalhães/CBF
AGENDA
A Seleção volta a jogar pela Copa do Mundo no próximo sábado (). A partida pode definir a classificação antecipada para a próxima fase do vencedor do confronto. A França eliminou o Brasil da Copa do Mundo de 2019. O time é comandado por Hervé Renard, que foi técnico da Arábia Saudita no Mundial do Qatar no ano passado.
BRASIL: Letícia Izidoro; Antonia (Bruninha), Lauren, Rafaelle e Thamires; Luana (Duda Sampaio), Kerolin, Adriana e Ary Borges (Marta); Debinha (Geyse) e Bia Zaneratto (Gabi Nunes). Técnica – Pia Sundhage.
Para enfrentar a maior competição da história dos jogos, a equipe desembarca na Austrália acompanhada de uma psicóloga
A Copa do Mundo de Futebol Feminino já é o maior torneio de todos os tempos e a primeira edição com 32 seleções participantes. A delegação brasileira já desembarcou na Austrália e se prepara para lutar pelo primeiro título na competição. Neste ano, além de médicos, fisioterapeutas e massagistas, uma psicóloga acompanhará o time. Conforme a psiquiatra Lívia Castelo Branco, da Holiste Psiquiatria, o cuidado com a saúde mental pode melhorar os resultados no campo.
“Na preparação para os grandes torneios, o acompanhamento com um profissional de saúde mental se torna ainda mais significativo, pois a pressão por resultados, a exposição social ou a ansiedade podem influenciar o rendimento das jogadoras. Quando se trata de esporte, falamos de concentração, autoconfiança, superar limites, conviver em grupo e lidar com frustrações, fatores que dependem diretamente da saúde mental”, explica.
Nas Olimpíadas, por exemplo, a ginasta norte-americana Simone Biles desistiu de disputar a final individual geral da ginástica artística para cuidar da saúde mental. Outro caso que ganhou notoriedade aconteceu na Copa do Mundo masculina de 2014, quando o capitão da seleção brasileira, Thiago Silva, chorou e desistiu de bater um pênalti contra o Chile.
#AcordaPraElas: o exemplo da Seleção Feminina
Para Lívia Castelo Branco, a presença da psicóloga na delegação é uma novidade no mundo dos esportes, mas que deve servir de inspiração para outras equipes de diversos esportes e gêneros à medida que o debate sobre saúde mental vai ganhando espaço entre os atletas e treinadores. Para a psiquiatra, é urgente reconhecer que, tanto pelo ponto de vista humano, quanto pelos resultados, é preciso aliar preparação física e psicológica.
“Durante as partidas a presença de um profissional de saúde mental também é interessante, pois emoções influenciam na tomada de decisões. Do ponto de vista de saúde mental, foi uma decisão acertada, cujo exemplo poderá ser extrapolado para outros esportes femininos e masculinos, inclusive nas categorias de base”, finaliza a profissional da Holiste Psiquiatria.
Com mais de 2,5 mil menções no período que antecede o evento, torcedores aprovam convocação da Seleção Brasileira, mas sentem falta de Cristiane
O Campeonato Mundial de Futebol Feminino começou nesta quinta-feira (20) e segue até 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia. As atletas brasileiras estão treinando a todo vapor para entrar em campo na próxima segunda-feira, dia 24 de julho, contra o Panamá. E por aqui, no Brasil, o assunto já está tomando conta das redes sociais.
Um estudo, realizado pela STILINGUE, plataforma de monitoramento e interação de conversas em canais digitais, e pela NWB, content tech focada em esportes do Grupo SBF, traz insights sobre o que foi falado a respeito do evento esportivo, de 16 de maio até 16 de julho. Neste período, foram registradas 21 mil conversas nas redes sociais sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, envolvendo mais de 10 mil usuários.O primeiro grande pico de menções aconteceu em 27 de junho, data da convocação oficial da técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, para o mundial. O assunto teve 783 publicações. Antes disso, a média diária de menções não passava de 200 ocorrências.
“Eventos como o Campeonato Mundial de Futebol Feminino são perfeitos para gerar diversas análises e insights em tempo real, e ainda, analisar o comportamento do público torcedor, aplicando todo o potencial da Inteligência Artificial para que as marcas possam participar das conversas com os usuários de forma estratégica”, ressalta Menedjan Morgado, Head de Insights da STILINGUE.
Amistoso entre Brasil e Chile aqueceu o debate
No dia 2 de julho, quando ocorreu o amistoso entre Brasil e Chile que terminou com o placar de 4×0, houve um discreto aumento na repercussão do evento nas redes sociais. A disputa entre as seleções sul-americanas totalizou 827 publicações sobre o assunto. As jogadoras Gabi Nunes, Geyse, Duda Sampaio e Luana, que marcaram os quatro gols contra o Chile, compuseram o top 5 das atletas mais citadas na data, ao lado da craque Marta, que sempre é lembrada pela torcida.
Outro pico de menções sobre o mundial foi em 15 de julho, quando o foco principal do debate online foi sobre como deve ser a jornada de trabalho durante os dias dos jogos na Austrália e Nova Zelândia. Mais de 1.100 posts falavam sobre isso no dia.
No dia da convocação oficial da Seleção Brasileira, na data de 27 de junho, também foi registrado um grande número de conversas nas redes sociais sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, totalizando 2 mil publicações. O gráfico abaixo ilustra a volumetria de ocorrências monitoradas sobre cada uma das jogadoras que entraram na lista da técnica Pia Sundhage. A sentimentalização mostra que, em geral, o anúncio foi bem aceito pelo público.
A insatisfação da torcida veio com a não convocação de Cristiane, veterana atacante que joga pelo Santos. Termos como “sacanagem”, “não me conformo”, “indignação” e “fim da linha”, se destacaram entre essas conversas.
Patrocinadores promovem a valorização da modalidade
Promovida pela Visa, em parceria com o banco Sicredi, a campanha “Vem com elas!” pela visibilidade do futebol feminino mobilizou cerca de 2,5 mil mensagens que abordaram a importância da valorização e popularização do futebol praticado por mulheres.
Outra ação que gerou grande repercussão entre os internautas foi o vídeo produzido pela Orange, emissora que patrocina a seleção francesa, e que substituiu o rosto de jogadoras pelo de estrelas masculinas, para mostrar como o preconceito ainda está presente em campo. O vídeo extrapolou as fronteiras regionais e movimentou as redes sociais. “Sensacional”, “genial”, “impactante”, “pesadíssimo”, “inteligentíssimo”, “incrível” e “fantástico” foram alguns dos adjetivos identificados entre as conversas que citaram o conteúdo.
Nomes como Manuela D’Ávila, Ricardo Amorim, Isabela Pagliari e Filipe Frossard foram alguns dos que inflaram as narrativas sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino no Brasil, além dos portais de notícia, que representaram 66% do total de conversas monitoradas.
Já o McDonald’s, patrocinador da transmissão dos jogos pela CazéTV, trouxe para o cardápio um novo hambúrguer, o “Brabo”, que remete aos sabores brasileiros e com Galvão Bueno narrando a escalação dos ingredientes na campanha de lançamento do novo sanduíche. Segundo o relatório da STILINGUE, na última quinzena, os posts que mais se destacaram em engajamento no Twitter e Instagram da marca foram sobre o “Brabo”.
Memes já movimentam criadores de conteúdo
Nas redes sociais, o Desimpedidos, canal com mais de 9,5 milhões de inscritos no YouTube e 7,2 milhões de seguidores no Instagram, agenciado pela NWB, fez uma publicação sobre o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, trazendo em um carrossel alguns memes que também demonstram um pouco da expectativa do público brasileiro para o evento.
O post recebeu mais de 100 mil interações, performando na média esperada para o perfil, mesmo em comparação com outras publicações sobre temas como Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores e assuntos relacionados aos grandes clubes do futebol masculino brasileiro.
“Esse é o momento de resgatar a torcida para incentivar a seleção do Brasil, e isso será possível pela visibilidade e conversas que a internet pode gerar para o Campeonato Mundial de Futebol Feminino. As redes sociais do Desimpedidos, Passa a Bola, Camisa 21 e André Hernan, por exemplo, têm esse papel de informar e entreter a comunidade sobre o mundial. Eles farão a cobertura com conteúdos entre jogos de maneira leve e divertida nas diferentes plataformas como Instagram, YouTube e Twitter”, finaliza Danielli Franco, Senior Content Insights Analyst da NWB.
Começa hoje mais uma edição do torneio mundial e, na próxima segunda-feira, a seleção comandada por Pia Sundhage entrará em campo. Veja curiosidades sobre o assunto
Ontem, 19 de julho, o país inteiro celebrou o Dia Nacional do Futebol, data que reverencia a paixão que une milhões de torcedores ao redor do Brasil. E em meio a essa festa esportiva, é impossível deixar de destacar a grandiosidade e o brilho da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Mais do que uma simples competição, esse torneio transcende fronteiras e gêneros, apresentando histórias de superação e momentos emocionantes que encantam o mundo.
Ao longo das últimas edições, a Copa do Mundo de Futebol Feminino conquistou um espaço cativo no coração dos fãs do esporte, tornando-se um evento de destaque no calendário esportivo global. Mas além dos lances magistrais e da rivalidade saudável entre as origens, essa competição é uma vitrine para talentos inspirados e uma oportunidade de quebrar estereótipos arraigados no universo do futebol.
No entanto, hoje, 20 de julho de 2023, tem início o torneio (nossa seleção entra em campo dia 24/07/2023), ainda existem muitas dúvidas para serem sanadas. De acordo com informações do Google, por meio do recurso “People Also Asked” (As pessoas também perguntam, em tradução livre do inglês), é possível observar questionamentos que variam desde a data do torneio até os países participantes;
Foto: Google.
Diante disso, nossa equipe analisou os principais questionamentos feitos na plataforma e procurou respondê-los. A ideia é ajudar os torcedores a estarem bem informados sobre o torneio e evitar cashout nas apostas esportivas para aqueles que gostam de fazer uma “fezinha”. Veja os destaques:
Onde vai ser a Copa do Mundo Feminina de 2023?
De acordo com informações da Federação Internacional de Futebol (FIFA), a Copa do Mundo Feminina FIFA 2023 vai acontecer em dois países-sede: na Austrália e na Nova Zelândia. O torneio começou hoje, dia 20 de julho, às 04h, com a partida entre a própria Nova Zelândia e a Noruega. O campeonato vai terminar no dia 20 de agosto, com a final entre as duas melhores seleções do campeonato.
Quando o Brasil estreia?
A nossa seleção entra em campo no dia 24 de julho, às 8h (horário de Brasília) contra o Panamá, na primeira rodada da fase de pontos corridos, pelo grupo F. Além do Brasil, França, Jamaica e Panamá.
Como será a Copa do Mundo Feminina?
A Copa do Mundo é uma competição que é realizada pela FIFA desde 1991, quando a edição inaugural, foi realizada na China. No formato atual da competição, as seleções disputam 31 vagas em uma fase de qualificação que tem duração de 3 anos. A seleção do país anfitrião é automaticamente classificada com a 32ª vaga.
Quanto à realização do torneio em si, não há diferenças em relação ao mundial masculino. São 32 equipes divididas em 8 grupos, com 4 seleções cada. A primeira fase do campeonato é de pontos corridos, que terá duração de 3 rodadas. Só os 2 melhores de cada grupo irão se classificar.
Depois, vem a fase de mata-mata já conhecida, com rodadas de oitavas, quartas, semifinais e, obviamente, a final. A equipe que vencer a última partida ganhará o título de campeã da 9ª edição da Copa do Mundo Feminina.
Quem vai jogar a Copa do Mundo Feminina de 2023?
Assim como no caso da Copa do Mundo masculina, são 32 países selecionados para participar da versão feminina do evento. Para 2023, as seleções classificadas foram:
África do Sul;
Alemanha
Argentina
Austrália;
Brasil;
Canadá;
China;
Colômbia
Coreia do Sul
Croácia;
Dinamarca;
Espanha
Estados Unidos
Filipinas;
França;
Haiti
Holanda;
Inglaterra
Irlanda;
Itália;
Jamaica;
Japão;
Marrocos
Nigéria;
Noruega;
Nova Zelândia;
Panamá;
Portugal;
Suécia;
Suíça;
Vietnã;
Zâmbia
Qual a seleção feminina que tem mais copas do mundo?
De acordo com informações da FIFA, a seleção feminina de futebol que mais ganhou copas do mundo é a dos Estados Unidos que é, inclusive, a atual campeã mundial. Ao todo, foram conquistados 4 títulos, sendo eles em 1991, 1999, 2015 e — como citado acima — em 2019, respectivamente.
Vai ter ponto facultativo nos dias de jogos da seleção?
“Vamos estar torcendo demais, vamos estar super focados em dar visibilidade. Vamos ver se a gente consegue fazer ponto facultativo nos dias de jogos. Quando tem jogo no masculino, não tem folga? Então, vamos tentar fazer o mesmo, dar a mesma importância”, afirmou a Ministra durante o encontro. Caso se confirme, a população poderá ter 7 pontos facultativos se chegar até a semifinal dos confrontos.
Quem vai ganhar a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023?
Determinar quem ganhará um torneio antes dele começar pode ser difícil e até injusta, como afirmam alguns analistas. No entanto, tendo em vista o histórico das seleções até aqui, não há como destacar a possibilidade de título dos Estados Unidos, cujas jogadoras são as maiores e atuais campeãs da competição, a Alemanha e a França.
Além disso, para a jornalista Mariana Spinelli, da ESPN, o fato de ter vencido a última edição da Eurocopa Feminina também coloca a Inglaterra como candidata ao título:
“A Euro apresentou qualidade técnica, individual e física, esse resultado da competição tem a questão psicológica, de empolgação, de caramba ‘olha o nível de futebol que estamos acompanhando’, o aspecto de quais seleções são favoritas, qual o ‘gap’ que existe entre elas? A Inglaterra está muito à frente, pois apresentou o físico, o técnico, a empolgação, a parte psicológica e anímica, quatro partes fundamentais do futebol, pontos que outras seleções também apresentaram em um nível muito alto, isso mexe na ordem do favoritismo”., pontuou a apresentadora, em entrevista à Revista Esquinas, da faculdade Cásper Líbero.
Outra seleção que não pode ser desconsiderada é a do Brasil (afinal, o país tem um histórico tradicional no futebol, é o ano de despedida da rainha Marta dos gramados e a equipe tem conseguido resultados importantes nos últimos tempos). Que vença a melhor!
A prefeita de Serra Talhada (PE), Márcia Conrado (PT), assinou um decreto municipal alterando o horário de expediente nos dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de Futebol na Copa do Mundo 2023, na primeira fase da competição. Durante os dias 24 e 29 de julho, e 2 de agosto, o expediente nas repartições será adaptado de acordo com as partidas. O decreto segue a mesma linha do adotado em 2022, quando a seleção masculina de futebol participou do torneio mundial.
Segundo a prefeitura, a medida é uma das ações que reforçam o compromisso da gestão com a política de igualdade de gênero.
De acordo com o decreto, os expedientes durante os jogos da primeira fase serão da seguinte forma: dia 24 de julho, das 11h às 13h; 29 de julho, das 10h às 13h; e 2 de agosto, das 10h às 13h. Ficam excetuados os serviços essenciais, com exceção daqueles serviços cujo funcionamento seja indispensável, tais como saúde e segurança contínuos, que manterão o funcionamento normal.
Matheus Falivene, especialista em Direito Penal, explica que pena pode ser maior pelo fato do suspeito assumir o risco de matar outra pessoa ao arremessar garrafa contra a multidão, no caso, a jovem de 23 anos, Gabriela Anelli Marchiano, que morreu na manhã desta segunda (10)
Em mais um caso de violência no futebol, a jovem de 23 anos, Gabriela Anelli Marchiano, morreu na manhã desta segunda-feira (10), após ser atingida por estilhaços de vidro de uma garrafa em fila para acompanhar a partida entre Palmeiras x Flamengo, realizada no último sábado (8), no Allianz Parque.
A torcedora do Palmeiras foi socorrida com vida e levada para o Pronto Socorro da Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o torcedor suspeito de lançar garrafas durante o tumulto foi preso em flagrante e indiciado.
Matheus Falivene, advogado especialista em Direito Penal, explica que, apesar de ter encontrado o suspeito, o contexto do crime ter acontecido em “briga generalizada” sempre torna mais difícil o trabalho da Polícia Civil na identificação dos suspeitos do cometimento do ato. Havendo provas suficientes da autoria, será dado início às investigações.
Caso existam provas contra essa pessoa – de acordo com o especialista – haverá uma discussão jurídica sobre qual crime deve responder. A princípio, homicídio culposo, pela imprudência de arremessar uma garrafa. “Mas também é possível responder por homicídio com dolo eventual, pelo fato do autor do crime ter assumido o risco de matar outra pessoa ao arremessar a garrafa contra a multidão”, explica Falivene, ressaltando que o crime de homicídio doloso simples pode prevê uma pena de, no mínimo, 6 a 20 anos de prisão. Se for homicídio qualificado, entretanto, a pena é maior: de 12 a 30 anos.
Já o Palmeiras, clube mandante da partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, e as torcidas organizadas, não podem sofrer punições no âmbito criminal. “Eles podem sofrer sanções apenas na esfera civil e administrativa, nessa última hipótese, nos termos da Lei Geral do Esporte, que revogou o Estatuto do Torcedor”, acrescentou.
O UOL, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia e serviços digitais, vai transmitir a partir da próxima semana, partidas de futsal das ligas nacionais masculinas e femininas. A iniciativa é uma parceria com TFW Marketing Esportivo, agência responsável pelos eventos da CBF Futsal para todas as Seleções Brasileiras e por intermediar a produção dos conteúdos com as ligas.
A primeira partida da nova parceria a ser transmitida é Taubaté/Umbro Futsal x São Lourenço/Casa do MDF/Kellog’s, no dia 7 de julho, às 21h. No dia 17, é a vez da Liga Feminina, com STEIN/Cascavel x São José.
Serão transmitidas pelo menos 20 partidas até o fim do ano e a cobertura do UOL vai acompanhar de perto os torneios, com tabela de jogos e a classificação da Liga Futsal, da Liga Nacional Feminina e da Copa do Brasil de Futsal, atualizados a cada resultado.
Além da cobertura no site, as redes sociais também terão conteúdo exclusivo em colaboração com times e atletas, além de vídeos com as melhores jogadas e gols da rodada.
“O futsal é um dos esportes mais praticados do país, um dos mais organizados e merecia há tempos um projeto como esse. Estamos ansiosos para celebrar o talento dos nossos jogadores e aumentar de forma exponencial sua visibilidade. Queremos nos tornar a nova casa do futsal brasileiro e aproximar ainda mais fãs a essa modalidade única”. comenta Vinícius Mesquita, gerente geral de esporte do UOL.
“Estar presente na grade de conteúdo do UOL é um avanço muito grande para o futsal brasileiro. Trata-se de uma parceria com o maior portal de notícias do Brasil que ampliará a visibilidade dos clubes e atletas, atraindo atenção do público e consequentemente abrindo novas oportunidades de investimento. Estamos felizes e gratos por essa união, que considero histórica para o Futsal do país”. complementa Fellipe Drommond, CEO da TFW Marketing Esportivo
A presença do futsal na grade de transmissões ao vivo é mais um passo na ampliação da cobertura esportiva do UOL. Em 2023, a parceria com a LBF (Liga de Basquete Feminino) tem se mostrado um sucesso e, na última semana, foi anunciada uma parceria de conteúdo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) que contempla conteúdo jornalístico e a transmissão ao vivo de alguns dos eventos mais relevantes das categorias olímpicas.
Um novo horizonte para atletas de alto rendimento gestantes e em fase de amamentação se consolidou na tarde desta segunda-feira (3/7), em Brasília (DF). O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o Projeto de Lei nº 1084/2023, que garante às atletas gestantes ou puérperas a segurança de continuar se beneficiando do Bolsa Atleta – principal programa de suporte ao esporte de alto desempenho no país e um dos principais do mundo. A assinatura foi durante evento na Base Aérea, e também envolveu a sanção da lei que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres e a lei que prevê que o assédio a e discriminação passam a ser infrações ao Estatuto da OAB.
“Quase metade dos atletas contemplados com o Bolsa Atleta são mulheres e, até hoje, a questão da gravidez era totalmente invisibilizada, não era levada em consideração”
Ana Moser, ministra do Esporte
O texto prevê a proteção para as atletas no período de gestação acrescido do período de até seis meses após o nascimento do bebê, num total de até 15 parcelas mensais sucessivas. Com as mudanças, as mães atletas têm um período maior para comprovar os resultados esportivos, uma das exigências para os bolsistas.
Além disso, caso a atleta tenha ficado afastada de competições durante o ano anterior ao pedido de bolsa, ela tem a chance de usar resultados esportivos do ano antecedente para pleitear o benefício. Nas prestações de contas, não se exigirá comprovante de plena atividade esportiva durante o período de gestação ou puerpério.
O presidente Lula questionou privilégios no esporte e pediu indignação da sociedade com injustiças: “Eu acho que a gente só vai acabar com a desigualdade no dia que o ser humano adquirir o direito de se indignar. Porque é a nossa indignação que pode colocar preocupação nas pessoas que legislam, que governam, que julgam”, disse.
“Se um atleta machuca um joelho, ele pode ficar até um ano e meio afastado do futebol, recebendo salário. E ninguém reclama. Por que uma mulher que vai ter um filho não pode ficar afastada? Porque ter um filho é certamente muito mais nobre do que a lesão de um joelho. Essa atleta precisa ser respeitada. Todos nós precisamos adquirir a capacidade de se indignar, porque isso não é normal”, completou.
A ministra do Esporte, Ana Moser, disse que o objetivo é acabar com situações em que atletas mulheres tenham que decidir entre o esporte ou a maternidade: “É um momento de alinhamento e de fortalecimento da figura da mulher em todos os setores. Quase metade dos atletas contemplados com o Bolsa Atleta são mulheres e, até hoje, a questão da gravidez era totalmente invisibilizada, não era levada em consideração”, disse.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a importância histórica da tramitação rápida das medidas, mas acrescentou que é preciso fazer ainda mais: “Esperamos que a lei promova não apenas ganhos econômicos, mas principalmente uma mudança de cultura e comportamento no Brasil. É nesse sentido que o Governo Federal tem trabalhado de forma ampla sobre esse tema e se debruçado sobre um conjunto de ações para garantir o acesso e a permanência das mulheres no mundo do trabalho, com igualdade e dignidade”, disse.
“Agora, as atletas podem decidir por optar pela família junto com o esporte e ainda ter a Bolsa Atleta, que faz uma grande diferença”
Jane Karla, atleta paralímpica do tiro com arco
FAMÍLIA OLÍMPICA – Atleta do tiro com arco paralímpico, Jane Karla, que é mãe de Lethícia Lacerda – uma jovem atleta paralímpica do tênis de mesa que seguiu o exemplo da mãe no esporte – elogiou a medida por permitir a conciliação entre a possibilidade de formar uma família e a prática do esporte em alto rendimento. “Agora, as atletas podem decidir por optar pela família junto com o esporte e ainda ter a Bolsa Atleta, que faz uma grande diferença”, resumiu Jane Karla.
“Da minha própria experiência, é importante passar a paixão pelo esporte da mãe para o filho. Minha filha, desde pequenininha, me vê competindo e agora, depois de já grande, eu tive a honra de participar, junto com ela, em Tóquio, nos Jogos Paralímpicos. Mãe e filha competindo, olha que bacana!. Com esse projeto, a possibilidade de ter mais atletas – mães e filhas – competindo vai ser bem grande”, completou.
O PROGRAMA – O Bolsa Atleta garante um repasse mensal de R$ 370 a R$ 3.100 para competidores de alto desempenho que conquistam resultados expressivos em competições nacionais e internacionais. O programa oferta seis categorias de bolsa: Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio. Em 2023, mais de 8.200 atletas foram contemplados nos editais, os maiores números já registrados na história do programa.
Torcedores que possuam o Fan Token $MENGO podem votar no modelo preferido no aplicativo Socios.com; peça vencedora será revelada na próxima segunda-feira (26) e terá venda exclusiva no Mercado Livre
A torcida rubro-negra vai ficar muito bem vestida para torcer pela Seleção Brasileira Feminina. O Flamengo, em parceria com a Socios.com e o Mercado Livre, irá lançar um novo Manto licenciado com as cores do Brasil. O design da nova linha será escolhido em votação na plataforma da Socios.com, por torcedores que possuam o Fan Token $MENGO. A enquete abre às 17h do dia 20/06 e encerra às 23h59 do dia 25/06.
O modelo vencedor será revelado já na próxima segunda-feira (25) e estará à venda a partir da primeira quinzena de julho, com exclusividade na loja oficial do Flamengo no Mercado Livre. A edição superexclusiva terá um número limitado de peças disponíveis para compra.
“Esta ação é mais uma forma de prestigiar nosso torcedor que adquiriu o Fan Token do Mengão e terá o direito de participar da produção de uma peça oficial do clube. Depois, toda a torcida poderá aproveitar o excelente serviço de venda e entrega do nosso parceiro Mercado Livre para garantir a sua camisa. Este é mais um exemplo do trabalho que o Flamengo tem feito com seus parceiros comerciais, entregando para eles, além da espetacular exposição de marca e do engajamento com a torcida, a possibilidade de oferecer ótimas experiências para a Nação Rubro-Negra”, disse Gustavo Oliveira, vice-presidente de Comunicação e Marketing do Flamengo.
Serão três modelos disponíveis na votação para quem tiver o Fan Token oficial do Flamengo, trazendo o escudo do Mais Querido e as cores amarela, azul e verde, da bandeira do Brasil. A Camisa 01 é inspirada no verde da Mata Atlântica; a Camisa 02 busca representar a mistura de povos no país através de listras entrelaçadas; já a Camisa 03 expressa em amarelo algumas pinturas indígenas fazendo referência aos primeiros brasileiros de fato.
João Pedro Novochadlo, head de marketing da Socios.com no Brasil, destacou que esta ativação com o Flamengo e Mercado Livre é um grande exemplo do que a plataforma pode proporcionar para os apaixonados pelo clube. “Exclusividade, participação direta e engajamento real: nesta ação nós reunimos mais uma vez os pilares que a plataforma da Socios.com oferece através da blockchain Chiliz Chain, para os fãs e apaixonados pelo esporte, para os clubes e marcas parceiros. Estamos muito felizes em poder oferecer mais uma vez essa experiência exclusiva e reconhecer toda a paixão dos torcedores da nação que já garantiram seus $MENGO”, comentou o executivo.
Os torcedores poderão encontrar as camisas na loja oficial do Flamengo no Mercado Livre, que será responsável pela venda exclusiva do produto, com entrega rápida para todo o Brasil. “Nosso apoio ao futebol feminino passa também por proporcionar a melhor experiência aos torcedores da modalidade.. Com essa ação, reafirmamos nossa parceria e cuidado com o torcedor rubronegro e com os times feminino e masculino do Flamengo. É uma alegria unir o DNA inovador do Mercado Livre à maior torcida do mundo”, afirma Thais Souza Nicolau, diretora de Branding do Mercado Livre.
Para os torcedores que quiserem participar da escolha do novo modelo da camisa, o app da Socios.com está disponível nas lojas de aplicativo de Android e iOS. É preciso baixar o app, fazer o cadastro e comprar ao menos um Fan Token $MENGO – lembrando que a votação fica aberta até o próximo domingo 25/06.
Os últimos episódios de discriminação racial no futebol chamam a atenção para o debate sobre mudanças na legislação para combater esse tipo de crime. A nova Lei Geral do Esporte, que unifica a legislação esportiva brasileira, foi publicada na última quinta-feira (15), no Diário Oficial da União, após a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com vetos.
Entre os trechos retirados está a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte). A instituição proposta seria responsável por elaborar políticas de combate à violência, invasões e às diversas formas de discriminação nas arenas esportivas.
Entre as punições que poderiam ser imediatamente aplicadas pela própria Anesporte estava o impedimento imediato dos suspeitos de envolvimento nesses crimes de comparecer a eventos esportivos pelo prazo de até cinco anos.
Segundo declarações da ministra dos Esportes, Ana Moser, o veto aconteceu por questões legais, já que a lei teve início com um projeto de iniciativa da Comissão Diretora do Senado Federal e a criação de órgão do Poder Executivo deve partir de uma proposta do governo federal.
A senadora Leila Barros (PDT-DF), que é ex-atleta e participou ativamente dos debates sobre a nova legislação, considerou que os vetos são parte do processo legislativo, já que as regras de tramitação não permitem ao governo federal emendas ao texto aprovado. “Em razão disso, houve a necessidade de manter a Lei Pelé em vigor, para evitar vácuos na legislação esportiva”, explicou Leila.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também manifestou, por meio de nota, que considera um avanço o maior rigor e aumento das penas trazidas na nova lei, em relação aos atos de discriminação em espaços esportivos.
“Esse tema é de extrema importância e a CBF já havia se antecipado e revisado o Regulamento Geral de Competições para impor penalidades mais severas.”
Mesmo sem a Anesporte, a nova legislação traz pontos importantes para atuação das autoridades esportivas em relação aos crimes de discriminação. No Artigo 201, que estabelece pena de reclusão de um a dois anos, e multa para torcedores envolvidos em brigas de torcida. O sétimo parágrafo do artigo duplica a pena para casos em que as brigas envolvam racismo, ou infrações cometidas contra mulheres.
As vencedoras vão receber prêmios em dinheiro e o primeiro lugar será publicado em edição da Placar sobre a Copa do Mundo de Futebol Feminino
Três mulheres foram as vencedoras do 2º Concurso de Crônica do Museu do Futebol, realizado em parceria com a revista Placar e a ONU Mulheres. Os textos vencedores ofereceram abordagens diversificadas sobre a relação das mulheres com o futebol, seja a partir da relação entre mãe e filha atravessada pelo esporte; o fluxo de pensamentos de uma jogadora que se lesiona; uma homenagem às matriarcas das periferias brasileiras que organizam a relação das comunidades com o futebol. Realizado pelo Museu do Futebol – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – o concurso teve total de 305 participações de todo o Brasil.
Em primeiro lugar, a crônica “Mina boleira” apresentada por Clélia Marques Gorski foi considerada exemplar pela comissão por abordar de maneira contemporânea as mudanças da relação das mulheres com o futebol. No texto, acompanhamos os pensamentos de uma mãe que tenta se redimir perante a filha a quem negou uma camisa de time quando era criança, presenteando-a com um uniforme da Seleção Brasileira Feminina. Com ótimo uso do jargão futebolístico, o texto é leve, emocionante e tem um final surpreendente. Clélia vai receber prêmio de R$ 2.000 e terá seu texto publicado na edição impressa da Placar que chega às bancas em julho, temática da Copa do Mundo de Futebol Feminino da Austrália e Nova Zelândia.
Em segundo lugar, Júlia Leite receberá prêmio de R$ 1.500 pela crônica “Pênalti”, que parte de um pensamento da narradora sobre a velocidade de uma bola chutada a gol, começa um devaneio sobre os rápidos golpes contra o futebol feminino, como a proibição e a falta de apoio, que se misturam em sua cabeça à dor por ter sofrido uma lesão que a impede de jogar.
Em terceiro lugar, a crônica “Dona Ketu, onde é que a coruja dorme?”, de Juliana Correia faz uma bela homenagem às mulheres das periferias e favelas brasileiras que são como matriarcas do futebol nas comunidades, apresentando uma outra forma de participação das mulheres no futebol, muito frequente, embora pouco reconhecida. Ela receberá prêmio de R$ 1.000.
A comissão decidiu, também, conceder Menção Honrosa à candidata Cristiane de Oliveira Monte Mor Martins, autora da crônica “A felicidade, a liberdade e o futebol”, uma história sobre como o preconceito faz fomentar um sentimento de urgência das mulheres de participar do espetáculo esportivo.
Todas as crônicas serão publicadas também no site do Museu do Futebol.
A comissão julgadora teve a participação de Amanda Porfirio e Mariana Santos, jornalistas, repórteres e editoras da página de mídia independente Fut das Minas (www.futdasminas.com.br), parceira da revista Placar na cobertura do futebol de mulheres; Olga Bagatini, jornalista e ativista por maior participação das mulheres no esporte, atualmente consultora de comunicação e advocacy na ONU Mulheres; e Renata Beltrão, jornalista e coordenadora da Comunicação e Marketing do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa. SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL
Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e já recebeu mais de quatro milhões de visitantes. Sua exposição principal, distribuída em 15 salas temáticas, narra de forma lúdica e interativa como o futebol chegou ao Brasil e se tornou parte da nossa história e nossa cultura. É um museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.
A Temporada 2023 do Museu do Futebol conta com o patrocínio máster do Banco Bmg. São patrocinadores: Goodyear, Rede, Sabesp e Farmacêutica EMS. Conta ainda com o apoio do Mercado Livre e com as empresas parceiras: Evonik Brasil e Banco Safra. São parceiros por meio da Lei de Incentivo ao Esporte: Braskem, Pinheiro Neto Advogados e TCL. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize, JCDecaux e Helloo são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Na obra, o ex-jogador de futebol da seleção brasileira estimula os leitores a viverem a fé livre de julgamentos
O próximo dia 23 marca oficialmente a estreia do ídolo do São Paulo, Hernanes, na literatura. Em Carta do Profeta, o pernambucano mostra que não à toa recebeu o apelido que o acompanha fora dos gramados ao analisar o Antigo e o Novo Testamento para mostrar as mudanças na forma de enxergar e viver a fé em diferentes períodos históricos até chegar nos dias de hoje.
Ao expor como o medo e a ignorância podem afetar as pessoas de diferentes maneiras, Hernanes apresenta um modo de se libertar de toda a necessidade de aprovação, culpa e autocondenação. A obra, publicada pela Citadel Grupo Editorial, foi idealizada para fazer com que os leitores vejam o mundo de uma forma que possibilitará um novo e poderoso entendimento em relação à vida, a Deus, à Bíblia e à religião.
O evento acontece na sexta-feira (23), das 19h às 22h, na Livraria Cultura da Avenida Paulista. O ex-jogador de futebol estará disponível para sessão de fotos e autógrafos.
Lançamento Carta do Profeta
Quando: sexta-feira (23), das 19h às 22h
Onde: Livraria Cultura, Conjunto Nacional
Endereço: Av. Paulista, 2073 – Bela Vista, São Paulo – SP
Pedro Manta, 60 anos, que já comandou o Afogados em temporadas passadas, está de volta para ficar frente a equipe no segundo semestre de 2023. O técnico estava recentemente no Unirb-BA neste primeiro semestre, disputando o Campeonato da segunda divisão do Baiano.
O experiente treinador também já trabalhou em diversos clubes como Parnahyba-PI, Ypiranga-PE, Sousa-PB, Sete de Setembro-PE, Central-PE, Crato-CE e Retrô-PE.
Com nome marcado na história do clube, Pedro Manta retorna ao lugar onde é ídolo, devido belas campanhas a frente do comando técnico da Coruja. Como por exemplo: quando chegou até as semifinais do Campeonato Pernambucano em 2019 eliminando Santa Cruz e Salgueiro. Além da memorável vitória nos pênaltis diante o Atlético-MG em 2020.