Categoria: Saúde

Covid-19: quase 12 milhões de brasileiros já se vacinaram com a dose bivalente

Cerca de 12 milhões de pessoas em todo Brasil já foram vacinadas com a dose bivalente da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 8,8 milhões de doses  foram aplicadas na população idosa (com mais de 60 anos), grupo vulnerável com maior contingente no país.

Desde o início da vacinação com a dose bivalente, as mulheres foram as que mais se vacinaram com o reforço: quase 7 milhões de doses. Entre os homens, pouco menos de 5 milhões de doses foram aplicadas até agora. Os dados são da plataforma LocalizaSUS.

Na última semana, o Ministério da Saúde intensificou a vacinação com dose de reforço bivalente para toda a população com mais de 18 anos. A recomendação tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país. Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação.

O infectologista Julival Ribeiro afirma que a única maneira de combater os casos graves do vírus da covid-19 no Brasil é com a vacinação.

“Infelizmente continua  tendo casos de COVID aqui no Brasil e a melhor maneira de evitar casos graves, hospitalizações e mortes, é através da vacina. Isso não se tem dúvidas depois de anos se convivendo com a COVID-19”, enfatizou o infectologista.

“Resumindo, todos que não se vacinaram devem procurar ainda tomar o seu ciclo primário e aqueles que já fizeram o seu dever de casa, ou seja, tomaram as duas vacinas devem sim fazer essa dose de reforço com a vacina bivalente para ter melhor proteção sobretudo com as cepas que estão circulando nesse momento que são as ômicron”, destacou Ribeiro

Podem se vacinar com a dose bivalente todos aqueles que já completaram o esquema primário contra o vírus, ou para quem recebeu duas doses de reforço ou dose única. O intervalo entre a dose mais recentes deve ser de quatro meses. O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.

O infectologista Julival Ribeiro ainda explica o que é a dose bivalente e qual a sua importância no ciclo vacinal.

“Em relação à vacina bivalente, o que significa? Que ela tem a cepa do Coronavírus original e as cepas atualizadas da ômicron que está circulando no mundo inteiro. Portanto, aquelas pessoas que já tiveram a sua dose primária, que é duas doses da vacina ou dose única, de acordo com a vacina que tomou, após quatro meses, ela pode fazer a sua dose de reforço, pois essa dose de reforço vai melhorar, ou seja, vai estimular o sistema imunológico da pessoa  __ e com isso vai desempenhar bem melhor, uma vez que tenha adquirido o coronavírus”, explicou Ribeiro.

O morador do Recanto das Emas, no Distrito Federal, Willian Vidal (56), é autônomo. Ele diz que desde a sua primeira dose tem se sentido mais seguro em relação à doença, e que está ansioso pela dose bivalente.

“Eu tomei três doses da vacina e agora quero tomar mais uma. Com certeza eu me senti mais seguro depois que tomei, apesar da vacina não proteger contra a infecção, só o fato de diminuir os riscos de uma infecção grave já é mais animador”, afirmou Vidal.

O Brasil registra 37.449.418 casos confirmados de Covid-19, de acordo com dados mais recentes. Desses, 42.186 foram registrados nos sistemas nacionais durante a semana epidemiológica (SE) 16.

Fonte: Brasil 61

 

 

Sábado (06) é “DIA D” de vacinação contra a gripe

Sábado, 06 de maio, é o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a gripe. Salas de vacinação espalhadas por todo o território Pernambucano estarão mobilizadas para a vacinação dos grupos prioritários, formados por gestantes, professores,  idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas e crianças.

Para o ‘Dia D’ o Ministério da Saúde encaminhou para Pernambuco mais de 2,2 milhões doses de vacina. Até o momento o estado de Pernambuco imunizou contra o vírus mais de 622.850 pessoas. O estado possui mais de 3,5 milhões de pessoas aptas a receber a dose da vacina que protege contra a H1N1, a H3N2 e o tipo B, e é aplicada anualmente.

A Secretária Estadual de Saúde Zilda Cavalcante, reforça o convite para a população. “Dia D da vacinação próximo sábado, dia 6 de maio, lembrem e comparecer aos postos de saúde para tomar vacina da gripe. Até agora só 20% da população de Pernambuco foi vacinado, a meta da saúde é que a gente chega a 90% de cobertura vacinal. É muito importante que cada um se comprometa em se cuidar e em cuidar de quem ama.”

A campanha será encerrada no dia 31 de maio e a meta determinada pelo Ministério da Saúde é imunizar 90% da população geral contemplada na mobilização.

 

Secretaria Estadual de Saúde abre seleção para gestores das 12 GERES

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco abre nesta quinta-feira (04) a seleção para as 12 GERES de Saúde através do site da secretaria.

Poderão participar das seleção profissionais que sejam portadores de diploma de nível superior, tenham experiência comprovada no Sistema Único de Saúde (SUS) e tenham ocupado cargo de Gestão na área da saúde, no setor público ou privado, nos últimos quatro anos.

Outras informações no site portal.saude.pe.gov.br.

 

Ministério da Saúde recomenda reforço da vacina contra poliomielite

A vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, deve ser reforçada no Brasil, principalmente depois da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru.

A recomendação é do Ministério da Saúde. Desde 2019, a vacinação de crianças menores de 5 anos vem caindo. Nenhum estado atingiu o índice superior a 95% de imunizados.

A região de Tabatinga, na fronteira da Amazônia brasileira com o Peru, é um dos locais com maior risco de infecção pela baixa imunização.

“Poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo polivírus que vive no intestino. Embora ocorra com maior frequência em criança menores de 4 anos, adultos também podem ser contaminados”, alertou a coordenadora de Saúde Básica do município, Nara Peres.

Ainda não existe um tratamento específico para a paralisia infantil. Todos os contaminados devem ser hospitalizados para tratar os sintomas. Mas todo cuidado é pouco, porque os efeitos da doença podem ser graves e estão relacionados com a infecção da medula e do cérebro pelo polivírus.

A pessoa infectada pode desenvolver dores nas articulações, pé torto, crescimento assimétrico das pernas, osteoporose, paralisia, dificuldade na fala e atrofia muscular.

O caso recente de paralisia infantil no Peru é de uma criança indígena de 1 ano e 4 meses. Ela não estava vacinada e teve como sequela a paralisia das pernas.

Aqui no Brasil, não existem casos da doença desde 1989. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do vírus da poliomielite.

No entanto, em 2022, a Comissão Regional de Certificação para a erradicação da poliomielite na região das Américas classificou o Brasil como região de “muito risco” para novos casos da doença.

 

Ministério da Saúde lança campanha contra malária

O Ministério da Saúde (MS) lançou hoje (25) uma campanha voltada para a prevenção e combate à malária. Com o slogan O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo, a campanha tem como foco a Região Amazônica, que concentra 99% dos casos no país. A doença, cuja incidência ocorre nas populações de maior vulnerabilidade social, representa um grande problema de saúde pública no país. A data marca o Dia Mundial de Luta Contra a Malária e os 20 anos de atuação do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária.

Em 2019, o Brasil registrou mais 153 mil casos de malária; em 202 0 foram 143 mil; em 2021, 193 mil casos e em 2022, foram registrados 129 mil casos da doença e 50 óbitos. Dados preliminares da pasta mostram que, nos dois primeiros meses de 2023, já foram registrados 21.273 casos, um aumento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, a campanha de publicidade será veiculada na televisão, rádio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da Região Amazônica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). A campanha será divulgada também em carros e barcos de som, para que a informação chegue à população das localidades mais vulneráveis.

A malária, também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.

A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

Plasmodium falciparum é considerado o mais agressivo, por ser associado à forma grave da doença, cujos sintomas são: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias.

No Brasil, 30 municípios concentraram 80% dos casos da doença. Considerando apenas malária por P. falciparum, 16 municípios concentram 80% dos casos. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, as ações se concentram em evitar a transmissão autóctone (local).

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Alda Cruz, disse que a campanha vai ser veiculada nas regiões, consideradas especiais e mais afetadas, com foco em alertas, as formas de prevenção e tratamento da doença.

“O dever de casa é diagnosticar e tratar todos os casos de forma adequada e oportuna, com a realização das atividades de prevenção e controle, incluindo educação em saúde e evitar o restabelecimento nas áreas sem transmissão autóctone nos últimos três anos, que vem sendo implementado na região extra-amazônica”, destacou.

Alda informou que todos os medicamentos para o tratamento de malária estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e que o ministério distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federação e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Outros 300 mil testes serão entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS está preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doença, incluindo malária grave.

Os dados do MS, mostram que houve, entre 2021 e 2022, uma redução na transmissão de malária em áreas especiais, a exceção da área de garimpo, que apresentou um aumento de 11, 4% dos casos, passando de 20.554, em 2021, para 22.889 no ano seguinte.

Na área rural, o número de casos caiu de 50.896 para 47.621, uma redução no período de 6,4%; no assentamento houve  diminuição de 7.727 para 6.961, queda de 9,9%; na área urbana o número de casos caiu de 11.976 para 10.483, redução de 12,5%; e na área indígena a queda foi de 15,7%, passando de 46.048 para 38.807.

Para a oficial nacional de malária e doenças neglicenciadas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sheila Rodovalho, é preciso ter atenção detalhada porque a forma de transmissão da doença varia em cada área. Ela destacou que a organização estuda fortalecer o apoio para a equipe nacional que trabalha na área, especialmente no estado do Amapá.

“Estamos avaliando um apoio para fortalecer a equipe nacional, mas também em um estado específico que estamos trabalhando hoje, que é o Amapá. É um estado que conseguimos identificar várias situações: temos área indígena, temos garimpo, ribeirinhos, temos áreas de fronteira onde tem uma ameaça de resistência a medicamentos”, disse.

A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Ethel Maciel, disse que, além da campanha, a pasta deve lançar nos próximos dias, um plano estratégico de combate à malária específico para a Amazônia Legal. Entre as ações que devem ser realizada estão a capacitação de lideranças para a eliminação da doença.

“Trabalharemos nessas duas frentes: um plano específico visando o preenchimento de alguns vazios, tanto na vigilância quanto na assistência. Quando olhamos a distribuição, inclusive dos equipamentos de saúde no Brasil, eles são um tanto diferenciados por região e a Região Norte é aquela que precisamos olhar de forma diferenciada para efetivar a equidade em saúde”, explicou.

 

Prefeitura de Salgueiro anuncia liberação da vacina bivalente para toda a população de 18 anos ou mais

A partir desta terça-feira (25), a aplicação do imunizante está liberada em todas as unidades básicas de saúde da cidade.

É importante ressaltar que, antes de tomar a vacina, é necessário verificar na caderneta de vacinação se já se passaram 4 meses desde a última aplicação. Caso contrário, o reforço não será indicado neste momento.

Para receber o imunizante, os salgueirenses devem comparecer à sua UBS com documento de identificação, CPF e Cartão SUS. A vacinação é uma das principais formas de prevenção contra a COVID-19 e a bivalente é uma opção segura e eficaz para proteger a população.

Governo federal libera R$ 1,5 bilhão para santas casas

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou portaria que libera repasse adicional de R$ 1,5 bilhão, em parcela única, para 3.288 entidades de saúde privadas sem fins lucrativos, como as santas casas. O ato ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (20), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Nísia, as santas casas são essenciais para atendimento da população no Sistema Único de Saúde (SUS) e também atuam no programa de redução de filas de cirurgias eletivas e exames do Ministério da Saúde.

“Estamos dando um fôlego para que o setor possa atender os seus objetivos. Como foi dito aqui no evento, é muito importante trabalharmos tanto pela sustentabilidade deste setor tão importante para o SUS quanto para a sustentabilidade do sistema como um todo. Nós temos uma grande necessidade de reforço da atenção integral à saúde de qualidade para todas as brasileiras, todos os brasileiros. É por isso que estamos lutando e, por isso, o dia de hoje é muito especial”, afirmou.

Segundo o Ministério da Saúde, o incentivo vai beneficiar mais de 3,2 mil serviços em 1,7 mil municípios do país. É por meio dessas instituições que grande parte da população tem acesso aos atendimentos de média e alta complexidade, como cirurgias e exames. Além disso, muitas dessas instituições são hospitais de ensino tradicionais para a formação de médicos e outros profissionais da saúde.

Atualmente, 60% dos atendimentos e internações de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde são feitas por hospitais filantrópicos.

Para a ministra Nísia, os novos recursos são fundamentais, mas ainda insuficientes diante do endividamento das entidades. Ela pediu ao presidente Lula apoio junto à Caixa Econômica Federal para gestão do crédito ao setor.

“[Os recursos] terão que ser complementados com outras medidas. Temos consciência, e isso foi pauta do diálogo do Ministério da Saúde com a Casa Civil e com o Ministério da Fazenda, de que precisaremos lidar e apoiar a questão de medidas de curto e médio prazo também em relação ao endividamento do setor”, disse.

De acordo com a ministra, no momento em que se discute a reforma tributária e todo o financiamento das políticas sociais, é fundamental garantir a sustentabilidade do SUS como política de Estado.

“É a política social mais inclusiva que o Brasil conseguiu até o momento, sempre junto com as políticas de educação, de desenvolvimento social e todas as demais, e é o setor que pode contribuir para o desenvolvimento de ações sustentáveis, como temos discutido, para reduzir nossa vulnerabilidade de vacinas, de medicamentos, de insumos, de tudo que é fundamental para toda a atenção à saúde”, acrescentou Nísia.

Crise financeira

Nos últimos anos, essas entidades vêm enfrentando crise financeira, com fechamento de serviços e diminuição de atendimentos, o que, segundo o Ministério da Saúde, coloca em risco a assistência para a população de várias regiões do país. Por isso, no ano passado, o Congresso aprovou e o então presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Complementar nº 197/2022, definindo um repasse para as santas casas.

O texto estabeleceu que os saldos financeiros remanescentes, provenientes de repasses do Ministério da Saúde nas contas abertas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios antes de 1º de janeiro de 2018, fossem aplicados para o custeio de serviços prestados por entidades privadas sem fins lucrativos que complementam o SUS, até atingir o valor de R$ 2 bilhões.

No entanto, ressalta o ministério, a portaria publicada em dezembro de 2022, definia critérios que dificultavam o acesso dos estados e municípios aos valores, como a exigência de certidão negativa de débitos, além de estabelecer um prazo curto para a comprovação dos critérios. Por isso, apenas R$ 475,8 milhões puderam ser repassados.

Para garantir a complementação dos saldos, no valor de R$ 2 bilhões, a atual gestão do Ministério da Saúde revogou a antiga portaria e publicou novo documento, no dia 7 de fevereiro de 2023, para repasse imediato aos gestores e sem a exigência de critérios que tornavam a última portaria de difícil execução.

A nova portaria, assinada hoje, traz a definição do valor máximo destinado a cada entidade filantrópica, considerando a proporção total de instituições registradas nas bases de dados dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares, entre 2019 e 2021.

 

Lula assina projeto que libera R$ 7,3 bi para piso da enfermagem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta terça-feira (18/4), um projeto de lei para regulamentar o piso salarial nacional da enfermagem. Aprovado pelo Congresso em 2022, o novo piso para os trabalhadores da categoria foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro do mesmo ano porque o texto não previa a origem dos recursos necessários para arcar com os reajustes no serviço público.

O PL assinado por Lula e enviado ao Congresso abre a previsão orçamentária. A previsão é que o texto tramite em regime de urgência na Câmara e no Senado.

Pelo texto, o piso para enfermeiros será de R$ 4.750; para técnicos de enfermagem será de R$ 3.325, e para auxiliares e parteiras, de R$ 2.375. São os mesmo valores previstos na lei suspensa pelo STF.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, já havia afirmado, em março, que o texto sairia em breve, mas ela tinha dito que seria por medida provisória (MP), e não por PL. O governo, porém, tem enfrentado dificuldades para fazer avançar suas MPs por causa de um impasse entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o rito de tramitação.

Em evento em São Paulo, Nísia disse que faltavam “alguns ajustes” no texto.

“A informação que tenho é de que deverá sair em breve. Faltavam alguns ajustes que dizem respeito, principalmente, à repartição dos recursos que precisam ser mobilizados para dar conta desse piso em nível nacional, com alguns fatores de correção de desigualdades em função do PIB de estados e municípios e carências relacionadas a essas situações econômicas”, explicou Nísia, presente no anúncio desta terça.

Fonte: Metrópoles

 

Brasil é o 5° país com maior incidência de diabetes

Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), atualmente, o Brasil possui aproximadamente 16,8 milhões de adultos entre 20 e 79 anos de idade portadores de diabetes, o que o torna o 5º país em incidência de diabetes no mundo, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.

Com o objetivo de amenizar essa situação, no dia 12 de abril foi lançada a Frente Parlamentar Mista para a Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Diabetes, uma iniciativa da deputada Flávia Morais (PDT – GO).

“Nós vamos estar atuando em todo o território nacional através dos parlamentares representantes e vamos fazer uma articulação muito forte junto aos órgãos do executivo federal, junto ao judiciário, aos outros órgãos para que a gente possa garantir o direito da população brasileira a esse tratamento, ao acompanhamento desta doença”, expôs.

O que é diabetes e seus sintomas

Karla Melo, coordenadora do Departamento de Saúde pública da sociedade brasileira de diabetes, explica que diabetes é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento da glicemia e que também pode se expressar pela presença de sinais e sintomas, tais como:

Diabetes tipo 1

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

Diabetes tipo 2

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada.

“Mas a sua característica principal é a glicemia elevada que é identificada em exame laboratorial ou durante rastreamentos usando a glicemia capilar, mas que posteriormente precisa ser confirmado pelo exame laboratorial”, explica.

A coordenadora informa que a glicemia em pessoas que não possuem diabetes, variam entre 70 a 99 miligramas por decilitro. Indivíduos com glicemia de jejum alterada ou pré-diabetes, tendem a ter uma taxa de 100 a 125 miligramas por decilitro e glicemias iguais ou superiores a 126, são caracterizadas como diabetes, porém o exame precisa ser repetido para ter certeza do diagnóstico.

Tipos de diabetes

Karla Melo explica que os tipos de diabetes mais comuns são os tipos 1 e 2, mas também existem outros como a diabetes gestacional e a pré-diabetes.

Diabetes Tipo 1 –  Diagnosticado mais frequentemente em crianças e adolescentes, possui sintomas intensos o que gera um diagnóstico mais facilitado;
Diabetes Tipo 2 – Diagnóstico mais frequente em pessoas com mais de 45 anos e corresponde a 90% das pessoas com diabetes;
Diabetes gestacional – Caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez e que, após o parto, pode se tornar a diabetes do tipo 2;
Pré-diabetes – Apresenta níveis de glicose no sangue mais altos do que o normal, mas ainda não são tão altos para ser caracterizada como diabetes do tipo 2.

Tratamento

O tratamento para a doença irá depender de acordo com o tipo de diabetes que o paciente possui.

Pacientes com diabetes Tipo 1 precisam de aplicações diárias de insulina para manter os níveis de açúcar no sangue dentro da faixa considerada normal. É recomendável possuir um dispositivo, conhecido como glicosímetro, em casa para medir com precisão a quantidade de glicose presente no sangue.

Para pacientes que possuem diabetes tipo 2, podem ser utilizados 3 tratamentos que irão variar de acordo com as necessidades específicas para cada caso, são eles:

  • Inibidores da alfa-glicosidase: atuam bloqueando a digestão e absorção de carboidratos no intestino;
  • Sulfonilureias: promovem a produção de insulina no pâncreas por meio das células pancreáticas;
  • Glinidas: funcionam igualmente ao estimular a produção de insulina pelo pâncreas.

Para tratar o diabetes gestacional é necessário um acompanhamento específico, com estimativas regulares da curva glicêmica, tendo que manter as taxas de açúcar em ordem com refeições fracionadas ao longo do dia e diminuir os alimentos gordurosos.

Fonte: Brasil 61

Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência retornará em 2024, após sete anos

A Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, suspensa havia sete anos, está de volta. Nesta terça-feira (11/4) foi publicada a Portaria 217/2023, que dispõe sobre a convocação para o evento, a ser realizado em julho de 2024, em Brasília (DF), e marcará a quinta edição do encontro.

Em seu retorno, a V Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência terá como tema o “Cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência – construindo um Brasil mais inclusivo”. A quarta edição da Conferência Nacional, última realizada no país entre os dias 24 e 27 de abril de 2016, ocorreu também em Brasília (DF), por intermédio da então Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal.

Assinada pelo ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, a portaria determina que os conselhos de Direitos da Pessoa com Deficiência no âmbito estadual deverão fixar prazo para a realização das conferências municipais no período entre 1º de julho a 31 outubro de 2023. O documento diz, ainda, que cabe aos estados e ao Distrito Federal a realização das conferências estaduais e distrital, no período de 1º de fevereiro a 30 de abril de 2024.

As despesas com a organização da V Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência correrão às custas do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A Comissão Organizadora da V Conferência, designada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, fornecerá material teórico para subsidiar a realização das edições estaduais, distrital e municipais.

 

Saiba como prevenir e o que fazer em casos de picada de escorpião

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) foi criado em Pernambuco no ano de 1992 no Hospital da Restauração. Serviço de referência em toxicologia no estado de Pernambuco, atualmente funciona no prédio da antiga sede da Secretaria Estadual de Saúde, na Praça Oswaldo Cruz, bairro da Boa Vista, no Recife e passou a funcionar em regime de plantão 24 horas por dia, inclusive em finais de semana e feriados, com uma central para sanar dúvidas da população e dos profissionais de saúde, sobre os casos de intoxicações exógenas e acidentes com animais pessonhentos.

Cada vez mais presentes nos centros urbanos, as chances de encontrar um escorpião em casa não são pequenas. Para evitar levar uma picada do animal é necessário tomar alguns cuidados como explica Lucineide Porto, médica toxicologista e coordenadora do CIATox. “A prevenção é a melhor maneira de você evitar qualquer tipo de acidente. No caso de escorpiões que é a notificação mais frequenta no centro de toxicologia, é importante você manter limpa a sua casa, a sua residência e a região peridomiciliar. Então, você tem que evitar o acúmulo de lixo, o lixo orgânico, pois quando você tem lixo, você vai ter a proliferação de pequenos insetos como baratos e as baratas é o principal alimento escorpião. E dentro da residência você ter cuidado em fechar os ralos, as frechas na porta, buraco na parede, então manter sempre sua casa limpa, porque aí você evita ter proliferação de insegtos que são os alimentos de escorpião.”

Com a descentralização da assistência, o tratamento de pacientes intoxicados pode ser feito em qualquer unidade de saúde como PSFs, policlínicas, UPAs e hospitais. A picada de escorpião pode ser letal, por isso é importante entender quais são os sintomas e como realizar o tratamento de uma pessoa que foi picada. De acordo com Lucineide Porto, o atendimento varia dependendo da idade da pessoa. “Sendo Criança, até 12 anos de idade, essa criança precisa ser vista por um médico o mais rápido possível e de preferência no hospital que seja referência para o soro anti escorpiônico. Então no estado de Pernambuco em todos os hospitais regionais dispõem de soro anti escorpiônico e de pessoa habilitado para fazer o tratamento. No caso do adulto é você só lavar o local com água e sabão e você pode procurar o serviço de urgência mais próximo da sua casa, porque o escorpião no adulto ele causa muito dor.”

O CIATox faz o acompanhamento dos pacientes por meio de evolução clínica diária até a alta médica e tem equipes no local atuando 24 horas por dia, com atendimento sendo feito por meio do telefone 0800 722 601.

 

Pernambuco inicia Campanha de Vacinação contra a Influenza na segunda-feira (10)

A partir desta segunda-feira, 10 de Abril, começa em todo o país a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.

Em Pernambuco mais de 3,5 milhões de pessoas fazem parte dos grupos elegíveis para a imunização, como por exemplo, os idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades, entre outros.

A Influenza é uma infecção viral e que possui uma taxa de transmissão acentuada, podendo se apresentar de forma mais leve ou com sinais graves podendo levar a óbito.

 

Covid-19: número de doses da vacina bivalente aplicadas no Brasil já passa de 7,8 milhões

O número de doses da vacina bivalente aplicadas em todo o Brasil chega a  7.856.881. Werciley Júnior, infectologista, destaca que a vacina é a forma mais adequada de criar os anticorpos necessários e evitar formas graves da Covid-19.

“Observando a evolução do covid nesses 3 anos, a partir do momento que iniciou o uso de vacinação, observou-se uma queda importante dos índices de casos graves de covid”, expõe.

Até o momento, o imunizante é disponibilizado apenas para grupos prioritários, ou seja, aqueles que possuem risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos e imunossuprimidos.

Público prioritário para a vacinação com a dose bivalente
  • Pessoas com comorbidades
  • Idosos de 60 anos ou mais de idade
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores da saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
  • População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
  • Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade

O infectologista pontua que as doses de reforço da vacina são importantes para manter os anticorpos contra o vírus ativos. “Naturalmente, nós reduzimos a nossa taxa de anticorpos circulantes à medida que a gente não tem necessidade do uso dele. Então, é por isso que a vacina dá um reforço desses anticorpos”, completa.

Comorbidades listadas para vacinação  
  • Arritmias cardíacas;
  • Cardiopatias congênita no adulto;
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
  • Diabetes mellitus;
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
  • Doença hepática crônica;
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
  • Doença renal crônica;
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
  • Hipertensão arterial estágio 3;
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias;
  • Obesidade mórbida;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
  • Síndromes coronarianas;
  • Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
  • Valvulopatias.

Os estados que possuem o maior número de vacinas aplicadas são São Paulo e Rio de Janeiro, com 2.610.720 e 890.386, respectivamente. Já os estados com menor quantidade de imunizantes aplicados são Roraima, com 6.369 doses aplicadas; e Acre, com 8.457.

 

Cresce número de crianças internadas por vírus respiratório

O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta terça-feira (4), aponta que aumentou muito em 15 estados o número de crianças internadas por vírus respiratório.

O crescimento de internações de adultos por covid-19, segundo o boletim, é observado em 10 estados e atinge com risco muito maior àqueles que estão em atraso com o calendário de vacinação ou que sequer foram imunizados com a primeira dose da vacina.

A análise consta dos dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e refere-se à Semana Epidemiológica (SE) 12, de 19 a 25 de março.

O estudo aponta que em oito estados – Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio e Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e no Distrito Federal constata-se o crescimento de covid-19 em todas as faixas etárias. Já no Amapá, Espirito Santo, Maranhão, Sergipe e no Tocantins, o aumento é de internações por vírus respiratório, e está concentrado basicamente nas crianças.

O pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que se a criança estiver com sintoma de infecção respiratória, o ideal é não mandá-la para a escola ou creche. “Dessa forma podemos tentar frear a disseminação do vírus respiratório em crianças”, alerta.

Até hoje, o país registra um percentual muito elevado de crianças que não foram vacinadas contra a covid-19.

O pesquisador lembra aos pais ou responsáveis que por mais que a covid-19 atinja com maior intensidade os adultos, os pequenos não vacinados também correm um risco importante de contrair a doença. “A melhor forma de proteção é tomar a vacina e usar boas máscaras, especialmente quem está com sinal de infecção respiratória ou quem vive com alguém que faz pate do grupo de risco”, esclareceu Gomes.

Casos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 46,2% para Sars-Cov-2 (covid-19); 3,3% para Influenza A; 3,7% para Influenza B e 36,2% para vírus respiratório.

Entre os óbitos, a presença do vírus foi de 82,7% para covid-19; 4,6% para Influenza A; 3,6% para Influenza B e 6,1% para vírus respiratório.

 

Hemope tem estoque baixo e convoca doadores para Campanha de Páscoa

Os níveis de banco de sangue do Hemope estão em situação delicada, por isso o órgão estadual convoca a população para doar sangue.

O núcleo de hemoterapia de Salgueiro está realizando uma Campanha da Páscoa entre os dias 03 a 05 de abril com o tema “PÁSCOA É VIVENCIAR A FRATERNIDADE E A SOLIDARIEDADE”.

O horário de funcionamento é das 7h30 às 9h30. Contatos para agendamento 3871-8569 e 3881-8571.