Categoria: Saúde

Criança cearense que ganhou direito ao remédio mais caro do mundo vai a Curitiba receber dose

Júlia Maria irá viajar com a mãe nesta quarta-feira (13) Foto:Reprodução/Instagram

A cearense Júlia Maria, de 2 anos, que ganhou o direito de receber o medicamento Zolgensma da União — considerado o remédio mais caro do mundo no valor de R$ 6 milhões — finalmente irá tomar a dose única do fármaco. Para poder tomar a medicação, a criança irá viajar com a mãe para Curitiba (PR), nesta quarta-feira (13).

A dose do medicamento será aplicada no Hospital Angelina Caron, instituição privada de caráter filantrópico, na próxima sexta-feira (15).

Jozelma Silva Souza, 22, a mãe da criança, explica que elas irão em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea. O voo foi custeado pela Unimed, e o período em que ela ficará no Hospital será pago com o valor arrecadado por meio de uma vaquinha virtual.

“Meu coração tem gratidão e fé que vem cada dia coisa melhor pra gente. São dois anos e três meses de Deus mostrando milagres em nossa vida. Hoje, eu não duvido mais de nada, só confio no senhor. Ele tem planos melhores que o meu! E eu digo Júlia vai surpreender a todos ainda, a medicina, Júlia vai andar! Volterei para falar sobre isso”, falou com emoção a mãe da pequena Júlia Maria.

A HISTÓRIA DE JÚLIA

A história de Júlia Maria, de 2 anos, chamou atenção das redes sociais após o ministro Cristiano Zanin determinar que a União fornecesse o medicamento Zolgensma a ela.

Na semana passada, Jozelma iria com a filha para Curitiba para tomar a dose do medicamento. Estava marcado para que ela recebesse o fármaco no dia 5 de setembro, mas houve um atraso no pagamento.

“A médica dela teria passado que seria dia 5, a aplicação. Teríamos de estar dia 3. No dia 2, ela informou que não seria necessário a viagem, pois o Governo Federal ainda não tinha depositado o dinheiro pra compra da medicação. Tivemos que cancelar os planos”, explicou a mãe.

 A esperança da mãe de Júlia Maria é que a dose de Zolgensma possa trazer uma nova vida para a filha.

Fonte: Diário do NE

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Otorrinolaringologistas alertam para aumento de cirurgia de língua presa em bebês

A Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica e a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia esclarecem sobre o assunto em campanha com o tema: “Meu filho tem língua presa. E agora, doutor?”

A língua presa, também chamada cientificamente de anquiloglossia, é uma condição que atinge de 2,8% a 10,7% dos bebês, segundo estudos internacionais da área médica. Considerada uma anomalia congênita, ela ocorre quando o freio ou frênulo lingual, que é a membrana embaixo da língua responsável por prender o órgão na boca, é menor que o normal ou posicionada muito próximo da ponta da língua.

No Brasil, desde 2014, vigora a Lei nº 13.002 que tornou obrigatória a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua, também conhecido como “teste da linguinha”, com o objetivo de identificar precocemente o problema em recém-nascidos. De acordo com o Ministério da Saúde, o exame permite detectar se há alguma alteração de tamanho e anatomia na membrana embaixo da língua capaz de dificultar a amamentação e interferir no desenvolvimento da fala, mastigação, deglutição e dentição ao longo do crescimento da criança.

Diante do diagnóstico positivo para anquiloglossia, o procedimento cirúrgico de incisão no freio lingual, chamado de frenectomia ou frenulotomia, tem aumentado, chegando a crescer 800% em todo o mundo, segundo a nota técnica da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica, de 2022.

O cenário acendeu um alerta em organizações representativas da comunidade médica, entre elas a Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe), a qual avalia que é preciso ter cuidado com esta intervenção.

Em nota técnica, a entidade questiona critérios considerados controversos no teste da linguinha e chama a atenção para o fato de que a frenectomia “não é isenta de riscos, ainda mais em locais sem estrutura adequada, como consultórios de profissionais não médicos, que não têm treinamento para lidar com complicações da anestesia local em bebês e complicações do procedimento em si (sangramento, infecção)”.

Segundo os especialistas, nem todos os casos em que se identifica a língua presa justificam a cirurgia. Além disso, um diagnóstico definitivo nos primeiros dias de vida não é o recomendado, uma vez que os bebês ainda estão aprendendo a mamar e as mães a amamentar, sendo que a língua presa pode não ser a causa de uma eventual dificuldade que eles estejam enfrentando nessa tarefa.

“Como otorrinolaringologistas, vemos casos de dificuldade de amamentação por outras causas que não correspondem ao freio lingual curto, como malformações das vias aéreas e alterações neurológicas que, em um primeiro momento podem não ser fáceis de diagnosticar e exigem avaliação e acompanhamento médico”, esclarece a presidente da ABOPe, Cláudia Schweiger.

Campanha

Para orientar os pais e profissionais da saúde sobre o que fazer em casos identificados com essa anomalia, a ABOPe e a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) promovem a Campanha Nacional da Otorrino Pediátrica, com o tema: “Meu filho tem língua presa. E agora, doutor?”. Com início nesta segunda-feira (11/09), a ação promove a propagação de conteúdos educativos e sana dúvidas nas redes sociais.

“Vamos informar sobre causas, sintomas, questões ligadas ao diagnóstico e tratamentos disponíveis para essa condição. A língua presa pode levar ao desmame dos bebês mais cedo que o tempo ideal, pois gera dificuldade da pega correta do seio e dor na mãe ao amamentar. Essa situação impacta a qualidade de vida do recém-nascido e da mãe, trazendo insegurança e angústia à família. Por isso, queremos apoiar e orientar os pais com informações médicas”, afirma Cláudia.

A médica enfatiza a necessidade e a importância da avaliação anatômica e funcional especializada antes da indicação de qualquer intervenção. “Os riscos de complicações não se limitam somente ao período imediatamente após o procedimento, mas também a estágios posteriores durante o processo de cicatrização. Além disso, é fundamental reconhecer situações em que o procedimento é contraindicado e poderia piorar sintomas respiratórios”, esclarece a presidente da ABOPe.

Durante todo o mês de setembro serão compartilhados vídeos, posts e lives com médicos da Otorrinolaringologia Pediátrica e Pediatria para instruir a população sobre o assunto. Capacitações voltadas à área médica também serão realizadas pela ABORL-CCF. Para acompanhar as informações, basta acessar os perfis de Instagram abopediatrica e otorrinoevoce.

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08/09 – Dia Mundial da Fibrose Cística; tosse persistente, falta de ar e suor salgado podem ser sinais da doença

8 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística, doença que afeta um em cada 25 brasileiros e provoca danos nos sistemas respiratório e digestivo

Rara e não conhecida a fundo por grande parte da sociedade, a fibrose cística é uma doença genética que afeta principalmente os sistemas respiratório e digestivo. Causada por mutações em um gene chamado CFTR (Cystic Fribrosis Transmembrane Conductance Regulator), resulta na produção de uma proteína defeituosa que danifica as glândulas produtoras de muco, suor e enzimas digestivas.

A campanha de saúde em destaque neste mês é denominada Setembro Roxo e aborda a conscientização sobre a fibrose cística, doença que, além de crônica, é progressiva e afeta cada indivíduo de maneira diferente. O tratamento geralmente é multidisciplinar, envolvendo terapia de fisioterapia para auxiliar na mobilização do muco nos pulmões, medicamentos para melhorar a função pulmonar e enzimas digestivas para auxiliar na digestão, além de suporte nutricional, entre outros. Os pacientes que são diagnosticados com a doença conseguem produzir muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o comum.

Não há cura para a doença, mas os avanços na medicina vêm proporcionando, ao logo dos anos, qualidade de vida por meio do controle dos sintomas que previnem futuras complicações aos pacientes, além de novos tratamento promissores que tendem, pela primeira vez, alterar o curso progressivo da doença. No Brasil, uma em cada 25 pessoas carregam o gene da doença que atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo, de acordo com o Ministério da Saúde.

“É essencial que pessoas que sofrem com a patologia tenham consultas médicas regulares com uma equipe especializada. Priorizar uma vida com atividades físicas também é um diferencial, já que o exercício melhora a função pulmonar e a resistência, além da hidratação do corpo com a constante ingestão de água que pode facilitar a eliminação da mucosa. Em casos mais graves, quando há comprometimento severo das funções pulmonares, o transplante de pulmão pode ser uma opção de tratamento indicado”, explica o médico pneumologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, André Negrelli.

Entre os principais sintomas e características, estão:

  • Produção de muco espesso que dificulta a passagem de ar nos pulmões e pode levar a infecções respiratórias crônicas;
  • Pneumonia recorrente devido à dificuldade do pulmão de expelir a secreção e tosse crônica;
  • Problemas digestivos provocados pela aderência do muco mais espesso no pâncreas que acaba dificultando a liberação de enzimas. A camada de muco pode agir como barreira e dificultar a absorção de nutrientes, impedindo o ganho de peso;
  • Acúmulo de muco nos ductos biliares que pode obstruir a passagem gerando problemas no fígado;
  • Suor salgado devido ao funcionamento anormal das glândulas sudoríparas, por isso é conhecida como Doença do Beijo Salgado.

Vale ressaltar que a fibrose cística não é contagiosa e não afeta o campo cognitivo, ou seja, não interfere no desenvolvimento intelectual, na linguagem, memória ou raciocínio da criança ou adulto. Ela pode ser identificada no Teste do Pezinho (realizado em recém-nascidos) e diagnosticada através de exames genéticos ou do Teste do Suor.

Luciano Duque defende que medicamentos à base de canabidiol sejam fornecidos pelo SUS

O deputado estadual Luciano Duque, divulgou em suas redes sociais um vídeo buscando conscientizar a importância do fornecimento de medicamentos à base de canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Duque informou que o Projeto de Lei Ordinária (PLO) 474/2023, de sua autoria, trata justamente disso. “Ele tem como objetivo fornecer, gratuitamente, medicamentos à base de canabidiol nas unidades de saúde conveniadas ao SUS”. 

Ele destacou que alguns estados, assim como a Paraíba, têm feito uso medicinal da cannabis para ajudar pessoas que sofrem com crises de epilepsia, tratamentos quimioterápicos de câncer, dores crônicas, autistas, entre outros casos.

“Uma iniciativa que tem dado certo e aliviado o sofrimento de centenas de pacientes e familiares”, defendeu Duque.

O parlamentar destaca que o medicamento só deverá ser liberado mediante retenção da prescrição de profissional de saúde, legalmente habilitado e do laudo contendo as razões da prescrição.

No vídeo divulgado, Duque mostra a fala feita por dona Luzélia durante o Diálogo pelo Pernambuco Mais Forte em Parnamirim. Com a caixa do medicamento na mão e vestindo uma camiseta com a frase: “Sou mãe de Autista”, ela destacou:

“Isso aqui é um dever do Estado. Precisamos disso para que minha filha, o filho de Fernanda, o filho de Francilene e de outras pessoas que têm epilepsia ou outras deficiências, tenham uma melhor qualidade de vida. Precisamos disso para proporcionar uma qualidade de vida melhor, e para isso, precisamos de terapia. Sem terapia, nossos filhos vão regredir e não sabemos o que o futuro reserva. Meu maior medo era que ela não falasse, mas hoje ela fala, graças a Deus! Vamos lutar até o fim para que a governadora libere esse medicamento pelo SUS, pois é um direito dos nossos filhos e de qualquer pessoa. Se o médico prescreveu, é porque eles precisam”.

“A fala de Luzélia mostra exatamente o sofrimento das mães que têm filhos especiais. Um medicamento desse custa R$ 1.400, sacrifica as famílias e muitas não podem sequer pagar. Esses medicamentos não só servem para pessoas com autismo, mas outras pessoas que têm outras enfermidades como Parkinson, Alzheimer e Fibromialgia. Esse medicamento com certeza melhora a qualidade de vida dessas pessoas”, alerta Duque no vídeo.

Confira:

Especialistas ressaltam a importância da saúde mental após Safadão dar pausa na carreira por estar com crises de ansiedade

A saúde mental está cada vez mais em destaque. Não é por menos, que das doenças que mais crescem no mundo, as primeiras estão ligadas aos transtornos mentais. A saúde mental é tão vital quanto à saúde física, e é hora de reconhecer que todos enfrentam desafios mentais em algum momento da vida. Recentemente, o cantor Wesley Safadão, que faz sucesso em todo o Brasil, relatou no seu último show em Natal-RN, no último sábado (2), que iria dar uma pausa na sua agenda de shows, por tempo indeterminado, devido a problemas ligados à mente, por estar com fortes crises de ansiedade, segundo a assessoria de imprensa do artista. O psiquiatra Dr. João André Sampaio, com especialização no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, destaca o caso do cantor, ressaltando a importância de se compartilhar seu sentimento e buscar ajuda.

“Mesmo, com muita fama, dinheiro, juventude e disposição, Wesley, passa por essa situação, o que só prova que qualquer pessoa pode sofrer com algum transtorno mental em algum momento da vida. Estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofram de distúrbios mentais, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros. Então, vamos quebrar as barreiras que envolvem a saúde mental, começando por falar sobre isso abertamente. Quando compartilhamos nossas histórias e experiências, estamos criando um ambiente de compreensão e apoio. Vamos construir uma comunidade onde todos se sintam à vontade para buscar ajuda, crescer e se curar juntos”, explica o médico.

A psicóloga e coordenadora do curso de psicologia do UniFavip Wyden, Tarcya Lima, também enfatiza a importância de detectar o problema e buscar o tratamento adequado, para deixar a situação ficar maior e vir a interferir em outras áreas da vida.

“Às vezes existem níveis de autocobrança exagerados, autocomparação, desvalorização das conquistas já obtidas, entre outras questões. Tudo isso aos poucos vai minando as forças e induzindo a um sofrimento psíquico. É preciso fazer terapia antes mesmo que as coisas comecem a “desandar”. Cuidar da saúde mental é necessário para que não seja preciso entrar em uma competição consigo mesmo, colocando em risco outros fatores como saúde física, relações interpessoais, trabalho, o bem-estar de modo geral. Isso não precisa ser motivo de vergonha, muito pelo contrário, saber o momento exato de desacelerar ou de recalcular a rota é sinal de autoconhecimento e autorrespeito bem desenvolvidos”, conclui a também docente do UniFavip Wyden.

Anorexia Nervosa: entenda a doença que acomete quem vive na busca por um corpo ideal

A busca incessante por um corpo ideal, impulsionado pelas mídias sociais e pela indústria da moda, está fortemente ligada a uma doença preocupante: a anorexia nervosa. Essa condição tem gerado consequências alarmantes na saúde mental e física dos indivíduos, especialmente entre os jovens e mulheres.

Jéssica Maria Felipe da Silva, professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, explica que a anorexia nervosa é caracterizada por uma necessidade em manter um peso adequado para sua estatura e medo intenso de ganhar peso. Assim como a busca incessante pela magreza é acompanhada pela abdicação alimentar, levando a uma alteração da saúde física e mental.

A obsessão contemporânea pelo corpo perfeito não é novidade, mas ganhou proporções alarmantes nos últimos tempos. Jéssica destaca que o culto ao corpo não promove apenas padrões estéticos inatingíveis, mas também associa a magreza extrema a prestígio e status social, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos alimentares como a anorexia nervosa.

Silva aponta que a mídia, especialmente as redes sociais, desempenha um papel vital na perpetuação do culto ao corpo. “A exposição constante de corpos magros pode minar a acessibilidade da beleza proporcionada, alimentando uma percepção distorcida da própria imagem corporal e reforçando a busca pela magreza a qualquer custo”.

O perfil dos indivíduos que desenvolvem a anorexia nervosa está cada vez mais heterogêneo, porém, na atualidade atinge principalmente mulheres e adolescentes. “A doença ocorre sobretudo na faixa etária entre 14 e 17 anos, podendo surgir, tanto precocemente (aos 10 ou 11 anos), quanto tardiamente”, salienta.

A professora de Nutrição ressalta que a indústria da moda e as mídias sociais também influenciam diretamente as percepções e desejos das pessoas. “Essa busca por padrões inatingíveis de beleza, promovidos por esses setores, pode levar a um aumento na insatisfação corporal, culminando em comportamentos alimentares desviantes e práticas inadequadas de controle de peso”.

Silva destaca que a visualização de corpos magros ou musculosos no cotidiano, veiculados pelos meios de comunicação, faz com que os indivíduos tenham dificuldade em reconhecer a beleza em sua singularidade, sem se atrelar a padrões estéticos inatingíveis. “Assim, “sentir-se gorda” tem sido muito comum entre o mundo feminino, independentemente da existência ou não de um transtorno alimentar, pois com um padrão corporal tão difícil de ser alcançado é crescente o número de mulheres insatisfeitas com a própria imagem corporal”.

A professora aponta os sinais de alerta da anorexia nervosa são perda excessiva de peso em um curto período, recusa em participar de refeições familiares, preocupação excessiva com calorias, comportamentos compulsivos, visão distorcida do próprio corpo, atividade física exagerada e depressão. “Nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17.

Para o tratamento da Anorexia Nervosa, Jéssica orienta a necessidade de uma abordagem multidisciplinar envolvendo profissionais de saúde mental, nutricionistas e médicos. “A reintrodução gradual dos alimentos e a terapia cognitivo-comportamental podem ser componentes incluídos no processo de recuperação”.

O tomate faz mais bem para saúde do que você imagina. Conheça todos os benefícios e motivos para acrescentá-lo na sua dieta

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80 gramas de tomate são considerados uma das cinco porções diárias de frutas e vegetais recomendadas para uma dieta saudável. Essa quantidade equivale aproximadamente a um tomate tradicional ou 7 tomates-cereja.
O tomate é uma fruta versátil e saborosa, vai além de ser apenas um ingrediente culinário. Rico em nutrientes e compostos bioativos, ele oferece uma série de benefícios para a saúde quando incorporado regularmente na dieta. Seja em saladas, molhos, assados ou sopas, o tomate não só realça o sabor dos pratos, mas também proporciona vantagens incríveis para o nosso organismo. A nutricionista Cris Ribas Esperança explica a seguir os principais benefícios do tomate e fornece informações valiosas para que você possa aproveitar ao máximo esse alimento na sua dieta.
Além disso, o tomate, cientificamente chamado de Lycopersicum esculentum L., possui uma baixa quantidade de calorias e é uma excelente fonte de fibras. Essas características o tornam uma opção ideal para promover a sensação de saciedade e reduzir a fome, facilitando o processo de emagrecimento.
1. Faz bem para o coração por ser rico em potássio
O tomate é uma excelente fonte de potássio, um mineral essencial para a saúde do coração e do sistema nervoso. A quantidade de potássio presente em apenas um tomate tradicional equivale a cerca de 5% da necessidade diária de um adulto. O potássio desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial, ajudando a controlar os níveis de sódio no organismo. Além disso, esse mineral auxilia na função cardíaca adequada, contribuindo para a prevenção de doenças cardiovasculares.
2. Pode ajudar na redução do LDL (colesterol ruim)
Cris Ribas Esperança destaca que o tomate contém uma substância chamada licopeno, responsável pela sua cor vermelha característica. O licopeno é um poderoso antioxidante que pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim. Estudos mostram que o consumo regular de licopeno está associado a uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares, além de ajudar a proteger as células contra danos causados pelos radicais livres.
3. É um bom aliado para preservar a saúde ocular
A saúde dos olhos é uma preocupação para muitas pessoas, e o tomate pode ser um ótimo aliado nesse aspecto. Ele é uma fonte de nutrientes essenciais, como a vitamina C, vitamina A, vitamina E e betacaroteno, que desempenham um papel importante na manutenção da saúde ocular. Esses nutrientes ajudam a proteger os olhos contra danos causados pelos radicais livres, reduzindo o risco de doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular.
4. Possui compostos bioativos com efeito antioxidante e anti-inflamatório
Além do licopeno, o tomate contém outros compostos bioativos, como a vitamina C, flavonoides e ácido fólico, que possuem potentes propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esses compostos auxiliam na proteção do organismo contra danos celulares, combatendo o estresse oxidativo e a inflamação. Uma alimentação rica em alimentos antioxidantes pode contribuir para a prevenção de doenças crônicas, como câncer, doenças cardíacas e neurodegenerativas.
O consumo do tomate em seu estado completamente verde não é recomendado, uma vez que quanto mais verde estiver, maior será a concentração da toxina solanina. Essa substância pode causar sintomas como diarreia, diminuição dos batimentos cardíacos, confusão mental e aumento da frequência respiratória.
Preocupação com agrotóxicos e incentivos aos tomates orgânicos
Os tomates estão entre os alimentos mais sujeitos ao uso de agrotóxicos devido a pragas e doenças que podem afetar a planta. Essa preocupação com resíduos químicos levou ao aumento da demanda por tomates orgânicos, cultivados sem o uso de pesticidas sintéticos. Os tomates orgânicos são produzidos seguindo práticas agrícolas naturais e sustentáveis, o que os torna uma opção mais saudável e amiga do meio ambiente.
Biodisponibilidade do licopeno quando o tomate é aquecido
O licopeno é um antioxidante presente nos tomates, responsável pela cor vermelha característica. A biodisponibilidade do licopeno aumenta quando o tomate é aquecido, como no caso de molhos e sopas, em comparação com o consumo de tomates crus. O calor ajuda a quebrar as paredes celulares dos tomates, facilitando a liberação do licopeno e tornando-o mais absorvível pelo organismo. Portanto, o consumo de tomates cozidos pode ser benéfico para obter os benefícios do licopeno.
Para aproveitar todas as propriedades do tomate, é aconselhável consumi-lo com sementes e casca. Durante o processo de cozimento, também é possível adicionar uma pequena quantidade de azeite de oliva, pois essa gordura auxilia na absorção do licopeno.
Versatilidade do tomate na cozinha
Os tomates são extremamente versáteis na culinária e são utilizados em uma ampla variedade de pratos. Eles podem ser consumidos crus em saladas, sanduíches e wraps, além de serem usados como ingredientes principais em molhos, sopas, ensopados e guisados. Os tomates também são frequentemente usados como base para pizzas, recheios de tortas e quiches. Sua acidez natural acrescenta sabor e equilibra pratos salgados. Além disso, os tomates secos ao sol são usados em receitas mediterrâneas e adicionam um sabor intenso a pratos como massas e saladas.
Variedade de tomates
Existem muitas variedades de tomates, cada uma com suas características distintas. Alguns dos tipos mais conhecidos incluem:
– Tomate-Caqui, Longa-Vida, Carmem ou Salada: Redondo/achatado. De cor alaranjada, com sabor adocicado e textura macia, perfeito para consumir in natura ou em saladas.
– Tomate Grapê: O tomate grapê é uma variedade de tomate pequeno, de forma oval e tamanho semelhante a uvas. Possui um sabor doce e suculento, sendo ideal para snacks, saladas e preparações culinárias diversas.
– Tomate Italiano ou Roma: Possui formato alongado e pontiagudo, é conhecido por ser ideal para molhos, sopas e conservas devido à sua polpa firme e poucas sementes.
– Tomate Redondo: É a forma mais tradicional, com uma textura suculenta e sabor equilibrado.
– Tomate Holandês: Achatado e em geral de tamanho médio, embora seja possível encontrá-los pequenos ou grandes.É um tipo de tomate bastante coringa, podendo ser usado em saladas, molhos e até para fazer tomate seco. Mas é preciso ter cuidado, já que ele tem bastante água.
– Tomate-Cereja: Pequenos e redondos, geralmente doces e perfeitos para lanches e saladas.
– Tomate Beefsteak: São grandes e carnudos, ótimos para sanduíches e hambúrgueres.
– Tomate Amarelo: Apresenta uma cor amarela vibrante e tem sabor mais suave em comparação aos tomates vermelhos.
No entanto, existem casos em que o consumo de tomate não é indicado. Pessoas que possuem pedras de oxalato de cálcio nos rins ou apresentam risco aumentado para desenvolver esse problema, como alterações nas funções renais, predisposição genética, baixa ingestão de água ou consumo excessivo de sal, devem evitar o consumo de tomate.
Devido ao seu alto teor de acidez, o tomate pode causar desconforto, queimação e má digestão em indivíduos com refluxo, gastrite e úlceras gastrointestinais. Nesses casos, é recomendado evitar o consumo de tomate.
“É fundamental ressaltar que a inclusão do tomate em uma dieta equilibrada e saudável é essencial para aproveitar seus benefícios. Além disso, a prática regular de atividade física desempenha um papel fundamental na busca por uma vida saudável e no máximo aproveitamento dos benefícios oferecidos pelo tomate”. Finaliza Cris Ribas Esperança.

Hospital e Maternidade Santa Maria promoveu campanha Agosto Dourado sobre conscientização do aleitamento materno

Crédito fotográfico: Fabia Maria

Durante todo o mês de agosto, o Hospital e Maternidade Santa Maria promoveu uma série de palestras, capacitações e eventos alusivos ao mês que despertou para a importância do aleitamento materno. O Agosto Dourado deste ano teve como tema central “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”.

No encerramento do mês lúdico foram realizadas explicações para as gestantes e puérperas sobre a importância do leite materno: alimento que vale ouro! É assim que o leite materno pode ser definido e é por esse motivo, pelo seu padrão ouro de qualidade, que a campanha do mês de agosto ganha este nome.

O leite materno, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), deve ser o alimento exclusivo do recém-nascido até seus seis meses de vida, sendo ideal para a continuação da amamentação até os 2 anos do bebê. Ele concentra todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento do bebê com destaque para antimicrobianos, anti-inflamatórios, enzimas digestivas e vários tipos de hormônios.

Descongestionantes nasais causam dependência e especialista alerta quanto aos riscos à saúde

Descongestionante Nasal

Vício pode se manifestar com o tempo, tornando a pessoa cada vez mais resistente ao medicamento e, assim, aumentando a frequência e a dose de uso

Em um mundo onde a busca por alívio rápido se tornou uma norma, o uso de descongestionantes nasais para tratar os incômodos da congestão está mais presente do que nunca. No entanto, a facilidade de acesso e a falsa sensação de segurança desses medicamentos têm levado a um problema emergente: o vício em descongestionantes nasais.

De acordo com o Dr. João Leonardo, coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, os descongestionantes nasais são medicamentos destinados a aliviar a congestão nasal, tornando mais fácil o ato de respirar. “Eles vêm em diferentes formas, como sprays ou comprimidos, e têm o intuito de proporcionar alívio imediato para aqueles que sofrem com nariz entupido”.

João explica que o uso excessivo de descongestionantes pode resultar em um ciclo vicioso. “Todas as vezes que fornecemos algo artificialmente ao corpo, ele pode deixar de executar a mesma função naturalmente. Portanto, o uso prolongado de descongestionantes pode resultar em um enorme desconforto sob sua ausência e até mesmo a diminuição ou perda da capacidade do corpo de controlar essa obstrução naturalmente”.

O especialista alerta que a necessidade prolongada de usar esses medicamentos, além do período recomendado por um profissional de saúde, pode ser um sinal de vício. A dependência pode se manifestar com o tempo, tornando a pessoa cada vez mais resistente ao medicamento e, assim, aumentando a frequência e a dose de uso.

Ainda segundo o professor, o uso prolongado de descongestionantes nasais pode causar complicações graves, incluindo inflamações da mucosa nasal, exposição a infecções respiratórias, sangramentos nasais (epistaxe) e até mesmo desenvolvimento de rinites derivadas do próprio medicamento. Além disso, alguns produtos contêm substâncias vasoativas, que podem afetar o sistema cardiovascular e piorar problemas cardíacos e de pressão.

João Leonardo enfatiza a importância de buscar ajuda profissional para interromper o tratamento. Consultar um médico para um desmame gradual pode ser uma abordagem eficaz. Alternativas naturais, embora exijam avaliação criteriosa, também são recomendadas. Manter as mucosas hidratadas é uma medida profilática poderosa para evitar o uso abusivo.

Para driblar o vício em descongestionante nasal, João enfatiza a importância de buscar ajuda profissional para interromper o tratamento. “Consultar um médico para um desmame gradual pode ser uma abordagem eficaz. Alternativas naturais, embora exijam avaliação criteriosa, também são recomendadas, assim como manter as mucosas hidratadas é uma medida profilática poderosa para evitar o uso abusivo”.

Leonardo aponta que além de buscar ajuda, as alternativas para lidar com a congestão nasal sem depender de descongestionantes é evitar exposição a produtos químicos, poeiras, alérgenos ou até mesmo lugares que afetam particularmente o indivíduo com a reação. E quando necessário, soluções fisiológicas para lavagem nasal podem ser uma alternativa eficaz e segura para esses momentos.

29 de agosto – Dia Nacional de Combate ao Fumo. Relatório recente da OMS preocupa e aponta que não existe nível seguro para consumo de cigarro

8 milhões de pessoas morrem em decorrência do tabagismo por ano, no mundo

Epidemia mundial do tabagismo. É dessa forma que o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no final do mês passado, classifica o hábito que é uma das principais causas de morte, doença e empobrecimento no mundo.

Segundo aponta o levantamento, mesmo diante de uma queda nos números, que equivale à redução de 300 milhões de fumantes em 15 anos, cerca de 8,7 milhões de pessoas morrem todos os anos por fumar e outras 1,3 milhão morrem por tabagismo passivo.

Em 29 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data visa sensibilizar a população sobre os prejuízos que o hábito provoca à saúde como a dependência do tabaco, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.

A médica e coordenadora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Denise Priolli, alerta que os malefícios do vício não atingem apenas a saúde. “O hábito de fumar pode ser caro a longo prazo, prejudicando a saúde financeira devido aos custos recorrentes. Essa dependência afeta aspectos físicos, psicológicos e sociais, interferindo no bem-estar do indivíduo e, muitas vezes, nas relações familiares”, ressalta.

Dentre os males causados pelo tabaco, a especialista destaca que o cigarro possui mais de 7000 substâncias que são liberadas pela combustão e está relacionado a 20 tipos ou subtipos de câncer, considerado um fator significante de risco pra doenças cardiovasculares e respiratórias. Desde 2009, a Anvisa não permite a venda, importação e propaganda de quaisquer tipos de cigarros eletrônicos no Brasil (RDC nº 46). Todos os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) que existem hoje no mercado são ilegais e frutos de contrabando. Eles apresentam sabores e aromas atraentes, e essas características passam a ideia de que o produto é inofensivo.

Denise Priolli destaca que os chamados “fumantes passivos” também podem desenvolver câncer e outras doenças respiratórias por conta do contato constante da fumaça proveniente do tabaco, já que inalar é tão prejudicial quanto tragar.

Como orientação para se livrar do vício, a especialista ressalta que o primeiro passo é ter consciência de que o tabagismo é uma doença e tem tratamento. Os passos seguintes envolvem compromisso para cumprir a meta de parar e caminhar rumo a uma vida com mais qualidade e longa.

A mudança radical deve ter uma motivação, como aumento da saúde física ou a chance de viver mais tempo e com saúde ao lado dos filhos por exemplo, para que as recaídas não aconteçam e causem frustração acentuando, por vezes, a dependência ao tabaco. Assim como o tratamento de qualquer patologia, nesse caso também é essencial o acompanhamento médico para que seja diagnosticado o grau de dependência e possíveis enfermidades provocadas pelo cigarro, bem como para a indicação do tratamento adequado e uso de medicamentos para o abandono do vício.

Insônia influencia no desempenho cognitivo e colabora para a queda da imunidade do corpo

A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns. Atinge entre 30% e 35% da população mundial. É mais comum entre as mulheres, principalmente a partir da puberdade. Estudos mostram que 75% dos pacientes com depressão relatam dificuldade para dormir ou insônia.

O sono de má qualidade também colabora para a queda da imunidade do corpo. “É durante o sono que o corpo passa pelo processo restaurador dos tecidos, por exemplo. O metabolismo é regulado e a restauração da energia ocorre nesse período, contribuindo para a bom funcionamento do organismo”, destaca Frederico Lacerda, médico neurologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras Eunápolis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% das pessoas não dormem como gostariam. As noites mal dormidas afetam o cérebro provocando cansaço, falta de concentração e diminui o desempenho cognitivo. Mas pesquisas apontam que a insônia pode ser um fator de risco para o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

Pesquisas realizadas com pessoas saudáveis ​​mostraram que as que sofrem de insônia apresentam alterações em algumas áreas do cérebro que também são afetadas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer.

O neurologista explica que a falta de noites bem dormidas provoca uma série de problemas e mudanças no organismo. “Lentificação psíquica, fadiga, olheiras e sonolência diurna, são resultados de uma noite mal dormida. Esse cansaço pode provocar ainda perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão e falta de apetite, entre outros”, cita o especialista.

Para melhorar a qualidade do sono, o médico recomenda a adoção de alguns hábitos simples.

  • Crie um ambiente de sono com pouca luz
  • Desligue a televisão, celular e computador na uma hora antes de dormir
  • Não beba ou coma alimentos com cafeína a noite
  • Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais à noite
  • Pratique atividades físicas diariamente, preferencialmente, até o início da tarde
  • Evite cochilos, uso de bebidas alcoólicas e/ou estimulantes.
  • A cama não deve ser usada para “ficar deitado”, estudar, ler, ver TV, jogar. Procure o leito apenas quando já estiver com sono.
  • Se não tiver sono, procure atividades entediantes, ler livros chatos à noite seria um bom exemplo, mas leia fora da cama.

Por que estamos perdendo cabelo? Especialista explica as possíveis causas

Paula Breder, idealizadora da filosofia PB e fundadora da marca de fitocosméticos, explica como tratar a queda

A queda de cabelo é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, independentemente de idade, gênero ou etnia. Existem diversas causas para a queda de cabelo, desde questões genéticas até problemas hormonais, estresse, alimentação e outros fatores. Inclusive, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 40 milhões de brasileiros sofrem com a perda dos fios.

Diante disso, Paula Breder, idealizadora da filosofia PB e fundadora da marca de fitocosméticos, resolveu listar alguns dos motivos mais comuns da queda de cabelo, bem como algumas opções de tratamento e prevenção.

Questões genéticas

A calvície masculina é um exemplo comum de queda de cabelo relacionada à genética. Ela ocorre quando os folículos pilosos são sensíveis a um hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), que faz com que o cabelo encolha e se torne mais fino ao longo do tempo.

E não é só nos homens que a calvície acontece, nas mulheres também! Nesses casos, ela acontece devido a interação dos hormônios masculinos, também presente na mulher devido à herança genética. O problema pode começar a aparecer em qualquer fase da vida, a partir da puberdade, de forma progressiva, porém sua presença é mais comum na faixa dos 40 anos, durante a menopausa.

Embora não haja cura para a calvície, existem alguns tratamentos que podem ajudar a retardar o processo ou minimizar a aparência da perda de cabelo, desde tratamentos em salões até implante capilar.

Problemas hormonais

Os desequilíbrios hormonais também podem ser responsáveis pela queda de cabelo. Por exemplo, mulheres que sofrem de síndrome do ovário policístico (SOP) podem ter níveis mais altos de hormônios masculinos, o que pode levar à queda de cabelo.

Nesses casos, o tratamento da condição subjacente pode ajudar a reduzir a perda de cabelo. Além disso, medicamentos como espironolactona e finasterida podem ser úteis para bloquear a ação dos hormônios masculinos e estimular o crescimento do cabelo.

Estresse

O estresse é uma das principais causas da queda de cabelo. Quando estamos sob estresse, nosso corpo libera hormônios como o cortisol, que podem afetar o crescimento do cabelo. Além disso, o estresse também pode levar à má alimentação e à falta de sono, que podem piorar o problema.

Nesses casos o tratamento implica em um objetivo: reduzir o estresse. Assim, praticar atividades que tragam calma, como meditação e yoga, ou começar um hobby do seu agrado pode ajudar. Consultar um especialista também é importante, pois ele poderá indicar os melhores tratamentos.

Alimentação

Uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, pode levar à queda de cabelo. Por exemplo, a deficiência de ferro pode causar anemia, o que pode afetar o crescimento do cabelo. A falta de proteína também pode ser um problema, já que o cabelo é feito principalmente de proteína.

Por isso, nesses casos é interessante mudar a alimentação e consumir nutrientes essenciais para o crescimento saudável dos cabelos, incluindo proteínas, ferro, zinco, biotina e vitamina D. Inclua alimentos como ovos, carnes, peixes, nozes, legumes e verduras.

“Existem diversas opções de tratamentos disponíveis para prevenir a queda de cabelo e promover o crescimento saudável dos fios, que vão desde mudanças de hábitos até medicamentos”, explica a especialista.

Alguns medicamentos, como o minoxidil e a finasterida, que podem ajudar a prevenir a queda de cabelo e estimular o crescimento de novos fios em casos mais severos, contudo, é necessário passar por um acompanhamento médico para garantir a necessidade do seu uso.

“A terapia a laser também é uma opção e vem sendo muito implementada em salões, ela pode ajudar a estimular o crescimento dos fios e a fortalecer as raízes. Além disso, a mudança na alimentação também é ideal, pois uma dieta balanceada, rica em nutrientes importantes para a saúde dos cabelos, pode ajudar a prevenir a queda de cabelo”, afirma Paula.

A queda de cabelo pode ser um problema difícil de lidar, mas existem opções de tratamento que podem ajudar a prevenir a calvície e a recuperar a saúde dos fios. Se você está enfrentando esse problema, consulte um médico especialista em dermatologia para avaliar as causas da queda de cabelo e as opções de tratamento mais indicadas para o seu caso.

UPAE Salgueiro anuncia vagas para profissionais fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos

A UPAE Salgueiro anunciou que está com vagas abertas para profissionais comprometidos que desejam fazer a diferença na área da saúde. As oportunidades são para Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo.

Valorizando a diversidade e a inclusão, a Unidade também está incentivando candidatos com deficiência (PCD) a se candidatarem.

Para se candidatar, basta enviar o seu currículo por meio da aba “Trabalhe Conosco” no site da FGH Saúde. Além disso, o interessado também deve encaminhar o currículo por e-mail para salgueiro.secretaria@upae.fghsaude.org.br.

Calorão e tempo seco devem permanecer até sábado; médicos chamam atenção para riscos à saúde

Maior preocupação é com os casos de alergia respiratória, como bronquite e asma, que crescem exponencialmente nesta época do ano; especialista elenca os principais cuidados a serem adotados

O calorão e a baixa umidade registrados desde o início da semana em praticamente todo o país devem permanecer firmes ao longo de toda a semana. Projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que os índices de umidade relativa do ar devem oscilar entre 20% e 30% em cidades das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste – o que demanda atenção redobrada em relação às doenças respiratórias.

“A baixa umidade atua como fator irritativo das nossas mucosas, contribuindo para o desenvolvimento de quadros de rinite, sinusite, bronquite, asma e laringite”, explica a Dra. Cristiane Passos Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista em alergias respiratórias.

Nesse contexto, o frio, a poluição e alguns hábitos equivocados são fatores que nos tornam ainda mais vulneráveis. “A falta de hidratação, o uso de indiscriminado de descongestionantes nasais, o tabagismo e até mesmo a prática de exercícios físicos, dependendo do horário e local, são aspectos agravantes e que jamais podem ser ignorados”, alerta a especialista.

Dessa forma, a adoção de uma rotina mais criteriosa é a melhor forma de evitar tais desconfortos. A começar pela ingestão regular de água, que seria a dica mais elementar em termos de prevenção a todas essas doenças.

“O ideal é beber, em média, oito copos de água ao longo do dia, principalmente nos intervalos de exercícios físicos ou quando se faz o uso da voz com muita intensidade, como é o caso de professores, radialistas e outros profissionais que dependem da comunicação oral”, enfatiza Dra. Cristiane.

Evitar hábitos que potencializem a irritação das vias aéreas é primordial, ou seja, fumar e fazer atividades físicas entre 10h e 16h (quando a umidade é menor) e uso contínuo de descongestionante nasal. “Tudo isso contribui para um ressecamento ainda maior das nossas vias aéreas, além de potencializar eventuais problemas cardíacos. Portanto, devemos evitar sempre“, observa a médica.

Isso também vale, segundo ela, para as aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado. Isso porque, o ressecamento das mucosas aumenta o risco de convivência oportunista das vias aéreas.

Mesmo dentro de casa, a especialista explica que esses meses de tempo seco requerem cuidados extras. “Nessa época do ano, é muito importante manter a casa ventilada e livre de poeira, por conta dos ácaros, principalmente. Deixar as janelas abertas sempre que possível e reforçar a limpeza de objetos como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia é também essencial.”

Outra dica é usar toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores, principalmente nos dormitórios, para manter a umidade adequada.

Abaixo segue o resumo das dicas:

  • Tome bastante água para manter as mucosas das vias aéreas hidratadas. O ideal é beber oito copos ao longo do dia (1,6 litro);
  • Evite os descongestionantes nasais, sobretudo sem indicação médica. Eles ressecam as mucosas nasais e potencializam irritações;
  • Evite fumar, pois a fumaça do cigarro provoca reações alérgicas, além de irritação das mucosas;
  • Escolha horários de temperatura mais amena (início da manhã ou final de tarde) para realizar suas atividades físicas;
  • Mantenha a casa sempre arejada e tenha atenção redobrada com a limpeza de itens que possam acumular poeira, por conta dos ácaros.
  • Aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado devem ser evitadas, já que o ressecamento das mucosas aumenta o risco de convivência oportunista das vias aéreas.
  • Para elevar o nível de umidade dentro de casa, use toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores, principalmente nos dormitórios.