A corrida pelo Senado Federal em Pernambuco não só começou, como já tem pelo menos oito nomes de olho em uma das duas vagas que estarão disponíveis na eleição do ano que vem.
Os dois primeiros postulantes são, obviamente, os senadores que estão em mandato e buscarão a reeleição: Fernando Dueire (MDB) e Humberto Costa (PT).
A senadora Teresa Leitão (PT) foi eleita em 2022 e tem cadeira fixa na Casa Alta até 2030.
O nome de Humberto Costa, a propósito, está no centro de uma disputa que envolve a direção nacional do Partido dos Trabalhadores, respingando até na disputa pelo Executivo estadual.
Próximo da governadora Raquel Lyra (PSD), mas com relação saudável com o prefeito João Campos (PSB), Humberto depende de uma série de fatores políticos para saber qual será o seu destino no ano que vem.
Oficialmente, o Partido dos Trabalhadores integra o grupo de João Campos no estado, por meio do vínculo nacional dos partidos — o PSB está na vice-presidência de Lula com Geraldo Alckmin.
No cenário local, porém, o partido tem um racha que divide parte dos membros no grupo de João Campos e outra parte, liderada pelo deputado João Paulo, ao lado de Raquel.
Recentemente, durante entrevista coletiva em que falou sobre assumir a presidência interina do partido, Humberto afirmou que essa discussão ficará para o ano que vem, mas respondeu a uma provocação feita pelo seu possível oponente, Miguel Coelho, presidente estadual do União Brasil.
Declaradamente candidato ao Senado em 2026 e aliado do prefeito do Recife, Coelho criticou a atuação de Costa e Dueire no Senado. O petista rebateu chamando o ex-prefeito de Petrolina de “bolsonarista que mudou de posição”.
Fonte: JC