Ele e Priscila disputarão a benção da governadora eleita para a missão. Outros dois políticos de sobrenome Coelho, primos entre si, também são cotados. Guilherme Coelho (PSDB), que foi candidato a senador na chapa de Raquel, e Miguel Coelho (União Brasil), ex-prefeito de Petrolina e que disputou o primeiro turno contra a tucana, a quem declarou apoio ainda no dia 2 de outubro.
Mas o resultado de Raquel no Sertão do São Francisco, onde só venceu em dois municípios, descredencia Miguel a um posto importante do primeiro escalão, enquanto Guilherme é cotado para uma pasta como Desenvolvimento Agrário.
Outros nomes da política ventilados são o do ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB) e dos deputados estaduais eleitos pelo PSDB – Débora Almeida, Álvaro Porto e Izaías Régis. Um deles deverá ser abençoado para a Mesa Diretora da Alepe, e outro poderá ser convocado ao secretariado, abrindo vaga para a suplente Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, que foi assassinada a facadas em 2015 em Petrolina.
Ela ficou conhecida após apontar falhas nas investigações e, no ano passado, percorreu 700 quilômetros ao lado do marido até o Recife, para cobrar soluções do governador Paulo Câmara, expondo assim o PSB às páginas policiais.
Por fim, o prefeito de Vicência, Guilherme Nunes, o Guiga, também é cotado, após coordenar a campanha da tucana na região.
Outros nomes que circulam são os do ex-secretário de Desenvolvimento de Caruaru, Andrezinho Teixeira, que trabalhou com Raquel na Prefeitura; a jornalista Dani Britto, que atendeu a campanha e trabalha há anos para o PSDB estadual e nacional; o militar Murilo Curvelo, que acompanha Raquel desde seu primeiro mandato como deputada estadual; e o ex-chefe de gabinete do Governo de Pernambuco, Rubens Júnior, que acompanha os Lyras há décadas.