Lula, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e suas respectivas mulheres almoçaram, ontem(3), na casa de Márcio França (PSB) no bairro de Campo Belo, na zona Sul da capital paulista.
Como prato principal, o acordo para que França se candidate ao Senado na chapa de Haddad (PT), candidato ao governo. À sobremesa, o possível acordo a ser feito também Gilberto Kassab.
Presidente do PSD, Kassab iria apoiar Tarcísio Freitas (PL), candidato de Bolsonaro ao governo. Seria dele a vaga de suplente de Luiz Datena (PSD), candidato ao Senado.
Mas Datena desistiu de sua candidatura; é a quarta vez consecutiva que ele admite entrar na política e depois recua. Então, França convidou Kassab para ser seu suplente na corrida pelo Senado.
O acordo com França daria resultado imediato para Kassab. Uma vez que ele fosse eleito senador e Lula presidente, França seria promovido a ministro de Estado. E Kassab viraria senador.
Ao longo desta semana, o acordo entre Haddad e França será anunciado pelo PT e PSB. Quanto ao acordo com Kassab, só Deus sabe quando. Ou melhor: Kassab sabe, mas não diz.
Por Ricardo Noblat