A pouco mais de um mês para a posse do presidente eleito, novos nomes não param de ser anunciados para o “grupo de transição”. Já são quase 300 nomes anunciados, todos tubarões e muitos desempregados que perderam as eleições de 2022, como é o caso do queridinho do presidente Fernando Haddad (PT).
A questão que se pergunta é: para que tanta gente? Qual o objetivo ou direcionamento dos convocados? Se chamam alguém para alguma coisa ou, no mínimo, com algumas premissas pré-definidas ou já definidas? Será que o governo eleito tem esse critério?
Por enquanto, o que se vê é um jogo de vaidades, como se diz na gíria popular “muita espuma e pouco trabalho”. Lula se preocupa mais com os movimentos de fora para dentro do que propriamente cobrar e conduzir o que quer internamente. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), virou porta voz de membros do grupo de transição é assim a vida segue.
Nesse balaio de gatos, a pauta, que deveria ser um diagnóstico setorial, é um plano de ação de curto, médio e longo prazo não se percebe que está sendo construído, haja visto que nem a equipe econômica foi anunciada. O clima eleitoral parece ainda reinar e o grupo de transição mais parece uma tentativa de legitimar suas vitórias. Marco Maciel dizia que, quem tem tempo não tem pressa. No entanto, acho que esse ditado não se aplica ao momento, o Brasil tem pressa.