Uma operação de fiscalização realizada entre os dias 3 e 7 de novembro, no município de Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, resultou na apreensão de 234 m³ de madeira serrada extraída ilegalmente do bioma amazônico. As cargas foram interceptadas durante ação fiscalizatória conduzida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia BR-232, com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH).
Os produtos florestais estavam em quatro caminhões, vindos do Pará, que foram abordados pelos agentes da PRF. Agentes ambientais do Ibama foram então acionados e constataram, junto à equipe da PRF, divergências na quantidade e nas espécies de madeira declaradas na documentação apresentada. As quatro autuações aplicadas pelo Instituto totalizam mais de R$ 70 mil.
Os produtos foram apreendidos e doados à Prefeitura de Serra Talhada, ao campus Pesqueira do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), à Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), em Garanhuns (PE), e à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Ibimirim (PE). Um dos produtos doados, uma mesa de ipê de alto valor comercial, não tinha Guia Florestal emitida pelo órgão estadual de meio ambiente do Pará.
Irregularidades com Arla 32
No âmbito de três operações conjuntas realizadas entre outubro e novembro, a PRF encaminhou ao Ibama 45 Boletins de Ocorrência referentes a irregularidades verificadas no uso do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) em veículos automotores movidos a diesel. Os documentos subsidiarão autos de infração que serão lavrados pelo Instituto.
O Arla 32 é um produto de uso obrigatório, que reduz a emissão de gases poluentes liberados por motores diesel fabricados a partir de 2012. Sua função é diminuir a emissão de NOx (óxido de nitrogênio), gás prejudicial à saúde humana e responsável pelo efeito estufa.