Inma realiza pesquisa sobre alimentação dos beija-flores

Foto – Gabrielly Benaducci (Inma)

Levantamento quer saber como, onde, quanto e desde quando a população alimenta os pássaros

O Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em Santa Teresa (ES), iniciou um estudo sobre a alimentação dos beija-flores. As aves que frequentam o Inma começaram a ser monitoradas há cerca de um ano. Mas um questionário foi lançado para saber como, onde e desde quando a população alimenta os beija-flores e se preparam a solução de sacarose da forma mais adequada.

“As aves que vêm se alimentar nas garrafinhas aqui na área do Museu Professor Mello Leitão estão sendo monitoradas, e logo-logo teremos informações do período de um ano”, explicou o pesquisador José Eduardo Mantovani. “A ideia é saber quando os beija-flores se alimentam nas garrafinhas, pois várias espécies migram anualmente.”

A pesquisa também vai investigar se aumentou ou diminuiu a quantidade de espécies e de indivíduos que se alimentam nos bebedouros instalados no Inma ao longo do tempo.

Segundo Mantovani, o instituto está desenvolvendo um equipamento moderno para o monitoramento dos beija-flores em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo, e que poderá ser usado para outras espécies de aves também. “Esperamos começar os testes de campo do equipamento até o final deste ano”, alertou.

Pai dos beija-flores – O primeiro estudioso sobre o pássaro no Brasil foi o renomado pesquisador Augusto Ruschi, por volta da década de 1930. Ele desenvolveu as garrafinhas que são usadas até hoje, onde é inserida a solução de água com sacarose (açúcar branco cristal). Conhecido como o pai dos beija-flores, Ruschi morou por muitos anos na área onde hoje funciona o Museu Prof. Mello Leitão. O pesquisador teve papel fundamental na criação das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo, além de alertar a sociedade sobre os impactos ambientais de grandes projetos industriais e os riscos de desertificação no norte do Estado.

Os interessados em participar da pesquisa devem preencher o link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe7CAl-jPzsxgx5Fs7wap-u5eBaskzxoRsqVBvTuYwqNxl9mA/viewform

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