Dois anos e meio após uma decisão do ex-chanceler olavista Ernesto Araújo, o Brasil segue fora da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que reúne 33 países da região. O Brasil suspendeu sua participação em janeiro de 2020, alegando que o bloco apoiava regimes ditatoriais.
A Celac foi criada em 2010 no governo do ex-presidente Lula, hoje principal adversário de Jair Bolsonaro na eleição presidencial. A gestão atual da Celac é conduzida pela Argentina, cujo presidente, Alberto Fernández, é desafeto de Bolsonaro.
O bloco é um dos principais fóruns de debates políticos da América Latina. Antes de o Brasil deixar a Celac, o grupo reunia todos os países do continente da Organização dos Estados Americanos (OEA). Procurado, o Itamaraty afirmou que acompanha o trabalho da Celac por meio de informações repassadas pelo bloco.
Fonte: Metrópoles