Mais de 150 notebooks são furtados da Secretaria de Educação de Paulista

Polícia Civil está investigando o roubo de notebooks que estavam guardados numa sala da Secretaria de Educação de Paulista, no Grande Recife. A corporação informou que recebeu uma denúncia sobre o furto de 152 equipamentos. Já a prefeitura disse que esse número foi atualizado e que deu por falta de 157 aparelhos, que estavam reservados para professores da rede municipal.

A denúncia foi registrada no dia 23 de janeiro pela Delegacia da 28ª Circunscrição de Paulista, mas o caso foi divulgado nesta segunda-feira (29), em nota assinada pela secretária de Educação do município, Kátia Clemente.

No texto, ela diz que, assim que tomou conhecimento do crime, notificou a polícia e o Ministério Público e informa que o material furtado corresponde a um estoque reserva.

“Ainda temos uma quantidade suficiente para aqueles professores que não receberam [notebooks]. […] Não vou temer esse ato violento, pois acredito na polícia e vamos descobrir quem de fato cometeu este crime, porque a Secretaria de Educação é mais uma vítima da violência que se instaura no mundo”, declarou a gestora.

Procurada, a prefeitura da cidade informou que os notebooks furtados fazem parte de um lote de 1.520 equipamentos, adquirido no ano passado.

Segundo a gestão municipal, os produtos furtados eram destinados aos docentes que estão cedidos a outros órgãos públicos e, por isso, permaneciam armazenados na secretaria. A prefeitura disse, também, que a maior parte dos computadores que não foram roubados já foi entregue aos servidores que atuam nas escolas.

Ainda de acordo com a prefeitura de Paulista, o prédio onde funciona a secretaria não tem câmeras de segurança e o monitoramento no local é feito por uma equipe terceirizada e pela Guarda Municipal.

g1 perguntou à prefeitura o total do prejuízo aos cofres públicos, o número de notebooks distribuídos e os que ainda estão no estoque, e a gestão do município disse apenas que não informaria o valor dos notebooks adquiridos por motivos de segurança.

Fonte: G1/PE

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