Marcones tenta justificar o porque de Salgueiro não eleger um deputado estadual

Confira na íntegra:

“A voz do povo é soberana. Esse é o conceito que toda sociedade democrática defende. Qualquer eleição é decidida no VOTO, que é a legítima manifestação da vontade popular.

Dito isso, gostaria de expressar a minha opinião acerca do recorrente tema das eleições de Deputado Estadual em Salgueiro, e para fundamentar a minha colocação, apresento alguns dados:

1. Estão constantemente citando Floresta, que teve 3 representantes eleitos para a Assembleia Legislativa, mas esquecem de um detalhe importante: os três deputados de lá receberam juntos um total de 179.692 votos em Pernambuco e, desse total, somente cerca de 10% veio de Floresta. Então, se os candidatos foram eleitos não foi pela simples “união do povo”, mas sim porque buscaram apoio junto de outros municípios.

2. Outras cidades similares a Salgueiro também lançaram mais de um candidato. Belo Jardim, por exemplo, tinha dois candidatos a Deputado e nenhum foi eleito. Arcoverde, dois candidatos e nenhum eleito. Serra Talhada conseguiu eleger apenas um. Em Petrolina, eram sete candidatos e só um foi eleito. Ouricuri, que já tinha um representante na Assembleia, teve dois candidatos desta vez e nenhum foi eleito. Em Araripina, um cenário ainda mais diferente: haviam dois candidatos e o eleito foi o que obteve menos votos. Ou seja: não importa quantos sejam os candidatos por município, a decisão final vem do povo.
3. Há ainda uma outra variável, que é a estratégia partidária do candidato. Há partidos que só conseguem uma ou duas vagas na Assembleia Legislativa, e aí cabe ao candidato fazer a melhor escolha de filiação para não ficar à mercê da sorte de estar entre os primeiros da legenda.

O que eu quero dizer com tudo isso é que a união do povo de Salgueiro importa, sim, mas que lançar um único nome não é fator determinante na eleição de um candidato para a Assembleia Legislativa. Existem muitas variáveis envolvidas num processo eleitoral e o que mais vale, no fim das contas, é a força política que cada pleiteante tem no contexto estadual, sua estratégia partidária, e a força suprema do povo.”

Marcones Sá – Prefeito de Salgueiro

2 comentários

  1. Realmente a política de salgueiro está ao Deus dará, só pensam em si próprios, não fazem nada para que a cidade cresça e desenvolva. infelizmente somos reféns de tudo que passa por essa política dividida infelizmente na nossa cidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.