Presidente do Solidariedade é alvo de mandado de prisão da PF por desvio de R$ 36 milhões do fundo eleitoral

Presidente nacional do Solidariedade, Eurípedes Júnior é o principal alvo de operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (12) para desarticular organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022.

Os investigados são acusados de lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Todos integravam o Partido Republicano da Ordem Social (Pros), fundado em 2013 e que em 2023 se fundiu ao Solidariedade.

Agentes foram às ruas nesta quarta para cumprir sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás e São Paulo. Também foi ordenado o bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis. As decisões são da Justiça Eleitoral do DF.

Há ordem de prisão contra Eurípedes Júnior, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, ele não havia sido encontrado e passou a ser considerado foragido.

Por outro lado, agentes prenderam a primeira tesoureira do Solidariedade, Cintia Lourenço da Silva, além de Alessandro, o Sandro do Pros, que foi candidato a deputado federal em 2022.

Há quatro ex-candidatos a deputados distritais pelo Pros alvos da operação desta quarta-feira. A PF diz que eram candidaturas “laranja”, para recebimento de dinheiro do fundo eleitoral. Em apenas uma delas houve um repasse de R$ 2 milhões, enquanto em outra, R$ 1,5 milhão, ainda segundo a PF.

“Por meio de Relatórios de Inteligência Financeira e da análise de prestações de contas de supostos candidatos, foram localizados indícios que apontam para existência de uma organização criminosa estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral, utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”, diz a PF em nota.

Fonte: O TEMPO

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