O projeto de arquitetura da futura Escola de Sargentos do Exército (ESE) está passando por alterações com o objetivo de diminuir o impacto com o meio ambiente. As mudanças, que ainda serão aprovadas pelo Departamento de Engenharia e Construção do Exército, não vão afetar o cronograma das obras de construção do centro de formação militar.
O anúncio foi feito pelo general Antônio Carlos de Souza, novo gerente setorial do subprograma da ESE, em visita à sede do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), nesta quinta-feira (13). “Assumi a missão para dar continuidade às atividades que já estão sendo feitas pelos que estavam antes de mim. O novo projeto de arquitetura contou com a parceria da academia, com professores, para garantir a sustentabilidade”, afirmou o general.
No mês passado, representantes do Exército e de secretarias do Estado se reuniram na sede da Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag), no Recife, para discutir metas e contrapartidas do governo. “As parcerias estão dando certo e vão continuar dando certo porque estamos em busca de um objetivo comum. Prazos estão sendo cumpridos, e reuniões periódicas continuarão para que tudo ocorra da melhor forma”, pontuou o general.
Antônio Carlos de Souza voltou ao Recife em outubro do ano passado. Entre 2010 e 2012, ele comandou o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) da capital pernambucana. Depois, liderou a 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, com sede no bairro do Curado, na Zona Oeste, entre 2013 e 2015.
ESCOLA DE SARGENTOS DO EXÉRCITO
O centro de formação militar será situado no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti, estendendo-se por 75 km², entre os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e Paudalho, na Mata Norte.
A pedra fundamental da ESE foi lançada ainda em março de 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Em março de 2024, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou junto à governadora Raquel Lyra um termo de compromisso para dar início à construção.
Após a implantação da escola, prevista para 2034, estima-se um aumento populacional flutuante de 6 mil pessoas na região, bem como um incremento de pelo menos 200 milhões de reais por ano na economia local. Por ano, deve receber até 6 mil pessoas estudando e trabalhando, além de realizar 2,4 mil formaturas.
Fonte: JC