Tem pessoas que vão caminhar conosco, segurar a nossa mão até determinado ponto e depois vão soltar, poque já não fazem mais parte do caminho que temos diante de nós. Há pessoas que são para ser só por um tempo. Fazem parte de uma fase da vida, são um ciclo afetivo, uma experiência de amadurecimento. Porque algumas pessoas são para ser apenas isso.
E só!
A grande magia dos encontros está em jamais saber antecipadamente qual função determinada pessoa vai cumprir em nossas vidas. Quem será a viagem e quem será o destino. Essa é a grande aventura das relações.
O importante é saber que toda pessoa que chega é a necessária. Para o momento que vivemos, para a versão que apresentamos, para aquilo que precisamos amadurecer em nós.
Toda pessoa é a certa. A que vai e a que fica.
Encontrar uma pessoa não significa que precisamos nos manter ali, principalmente se ela nos traz dor. O propósito de toda relação é nos fazer aprender e não sofrer. Não podemos romantizar relações dolorosas como se fossem o nosso destino. Muitas vezes tudo que precisamos aprender ali é sobre não aceitar pouco.
Relações nos estimulam, mas não ensinam quem não está disposto a aprender. O aprendizado vem do esforço interno de extrair o melhor que se pode das experiências e dos encontros que temos. Não é mais maduro aquele que teve mais relações, mas sim aquele que soube colher algo de bom de cada uma delas.
As pessoas nos trazem situações, quem aprende com elas somos nós. O amadurecimento é conquista interna.
Mas é preciso compreender que algumas pessoas jamais serão para ficar, e tudo que poderemos tirar delas são lições. Porque algumas fizeram sentido em um determinado momento, para uma respectiva versão nossa. Porém nem sempre vão se encaixar no futuro de nossas vidas.
Que a gente sempre saiba deixar ir o que noz traz dor, o que não tem mais sintonia, quem não demostra afeto, quem já cumpriu seu propósito. Que a gente saiba respeitar os fins e entender que eles são os começos para novas, melhores e mais maduras experiências.
Alexandro Gruber