Vamos perdoar quem nos causou mágoas, e mesmo assim haverão dias que recordemos algumas lembranças e elas ainda irão doer.
Vamos decidir cortar algumas pessoas de nossas vidas, e ainda assim durante um tempo vamos lembrar delas.
Vamos decidir aceitar nosso passado, nossas vivências e seguir em frente. Porém, haverá momentos que vamos olhar para trás e pensar: Por quê?
Vamos decidir cuidar melhor de nós mesmos, nos amarmos mais e nos sentirmos incríveis com nosso corpo e nosso jeito de ser. Contudo, ainda em várias ocasiões vamos olhar no espelho ou para dentro de nós e nos sentimos imperfeitos.
Porque nem todos os dias conseguimos nos amar, nem todos os dias lembramos de sorrir e agradecer pelo que temos, nem sempre conseguimos perdoar, esquecer, superar ou não julgar. E Está tudo bem!
A cura não é instantânea, a cura é um processo. Precisamos ter paciência com nossas próprias emoções.
Nossa vontade de crescer e melhorar é grande e todo esforço vale a pena. Mas, não são todos os momentos que conseguimos. Porque há dores em nós que são profundas, há hábitos que são antigos, há crenças por muito tempo alimentadas, há vivências que nos marcaram muito. Perceber que algo ainda dói, não foi superado totalmente ou que ainda temos atitudes que não são sadias não significa que regredimos ou falhamos, significa apenas que ainda estamos no caminho.
Nesse momento precisamos ter paciência conosco e avaliar o quanto já conseguimos melhorar. Uma planta não cresce do dia para a noite, um machucado não cicatrize em segundos, tão qual nossos sentimentos não são reformulados em instantes. Leva tempo. Tempo e trabalho. Mas os resultados chegam.
Que em nossos dias ruins não esqueçamos de nos regar com doses de paciência e afeto. A cura é algo que floresce em nós um pouco mais a cada dia.
Não desista do seu processo. Sem perceber, você está crescendo.
(Alexandro Gruber)