Na manhã de quinta-feira, 6 de junho, o empresário Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, foi detido no bairro de Boa Viagem, em Recife. Essa prisão marca a segunda vez que Carvalheira enfrenta a custódia policial, tendo anteriormente passado sete dias detido em abril. Ele foi acusado de estupro de vulnerável em quatro processos, sendo que um deles já prescreveu.
O Ministério Público de Pernambuco solicitou a reclusão de Carvalheira após ele ter realizado uma chamada telefônica em dezembro de 2023 para o tio de uma suposta vítima. A instituição interpretou essa ação como uma tentativa de interferência nas investigações em curso.
Carvalheira, que havia sido liberado anteriormente com uma tornozeleira eletrônica no dia 17 de abril, alega que a vítima de um dos inquéritos buscou outras mulheres que também poderiam ter sido vítimas de estupro por ele. Segundo o empresário, uma dessas mulheres negou qualquer envolvimento, o que o levou a contatar o tio da mesma.
O empresário refutou as acusações de envolvimento com a sobrinha do indivíduo em questão e expressou sentir-se perseguido pela vítima que iniciou o contato com outras mulheres. Carvalheira relatou que a vítima formou um grupo com várias mulheres, algumas das quais ele afirma nunca ter se relacionado. Ele tomou conhecimento de um boletim de ocorrência contra si através de amigas.
Carvalheira também mencionou um relacionamento consensual com a vítima de um dos inquéritos durante o carnaval de 2019, destacando que ambos eram amigos desde a adolescência. Ele questionou a acusação de estupro, citando que organizou uma festa de aniversário para ela no ano seguinte ao suposto incidente. A Polícia Civil, por sua vez, informou que o mandado de prisão foi emitido pela 18ª Vara Criminal da Capital e que Carvalheira foi detido por agentes da 1ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher. Após a prisão, ele foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal e, posteriormente, ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, em Abreu e Lima.
Fonte: Blog do Magno