Diálogos- A sogra que procurou Chico Xavier por não suportar o genro

Como sempre ocorre em Uberaba, nos primeiros tempos na Comunhão Espírita Cristã e, ultimamente, no Grupo Espírita da Prece, naquele dia era grande a fila dos que pretendiam uma palavra que fosse do famoso médium e irmão Chico Xavier.

De repente, chegou a vez daquela senhora que se dizia com um problema muito sério e que dependia da orientação do operoso e amorável discípulo da caridade.

Relatou ela que tinha uma filha, moça bonita e prendada, um primor de criatura, ainda muito jovem. No entanto, sua filha, apesar de todos esses atributos, enamorou-se de um moço de péssima formação moral e familiar. Possuía ele todos os defeitos possíveis. Era muito mau caráter. Além de inúmeros vícios, tinha várias passagens pela polícia.

Tornaram-se inseparáveis os dois. E ela, mãe e suplicante, dizia também ao Chico que não suportava a presença do rapaz. Tinha vontade que um raio partisse a cabeça dele. Quando ele chegava pela porta da sala, ela saía pela porta da cozinha.

Dizia, por fim, ao Chico que precisava de uma palavra dele. O que fazer? Como proceder?

Chico ouviu-a atentamente. E depois, quando ela fez silêncio, informou que numa encarnação anterior ela o concebera, mas antes que ele viesse à luz, abortou-o.

Depois, numa encarnação posterior, permitiu que ele nascesse, para abandoná-lo em seguida.

Abandonado por ela, vivendo no mundo ao léu, daqui para ali, em ambientes hostis, adquiriu ele toda espécie possível de maus hábitos e vícios que agora apresentava.

E Chico terminou dizendo àquela mulher que a bondade do Pai estava lhe concedendo, na atual condição de sogra, mais uma oportunidade de reparar os erros do passado.

Livro – “Chico Xavier, Casos Inéditos”.

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