Passado o 1º turno das eleições e com os olhares voltados para o dia 30 de outubro, o titular desta coluna recebeu a senadora eleita por Pernambuco, a primeira mulher a ocupar assento na Câmara Alta, pelo Leão do Norte: Teresa Leitão, que obteve 2.061.276 votos ou 46,12% , sendo 13.703 votos ou 51,14% em Salgueiro.
Impossibilitada de fazer campanha de rua, devido a um pequeno acidente em que se envolveu na véspera da eleição, Leitão tem participado de reuniões e entrevistas. A deputada defende as candidaturas de Marília Arraes e Lula, para Governo de PE e presidência da República, respectivamente.
“Eu vou cumprir aquilo que eu coloquei durante toda a campanha. A pauta de afirmação de direitos é uma pauta principal, tendo em vista muitos direitos que foram retirados, muitos cortes orçamentários da educação e na saúde. São coisas que a gente precisa rever ao invés de tá se fazendo orçamento secreto, nós precisamos recompor o orçamento da educação, o orçamento da saúde.”
Sobre os erros cometidos pelos institutos de pesquisa, e a declaração do Presidente da Câmara, Arthur Lira, que disse pautar um projeto que prevê criminalização destes institutos, Teresa julgou como autoritarismo. “Eu acho isso absolutamente desnecessário e autoritário. A gente tem que ter um patamar de regulamentação, mas não de criminalizar.”
Quando questionada se realmente ela acredita que Bolsonaro pode dá um Golpe de Estado, a senadora foi enfática. “Ele anunciou, ele ‘tá’ anunciando isso. Por que é que todos os setores históricos, inclusive de oposição a Lula, estão declarando apoio a Lula? Alguns no 1º turno e outros agora no 2º. Simone Tebet, o PDT de Ciro Gomes, o ex-ministro Joaquim Barbosa, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Porque esse povo sabe o que tá dizendo, sabe o que tá vendo. A defesa da democracia é que tá unindo o Brasil em torno da candidatura de Lula.” afirmou.
Confira a entrevista na íntegra: