O Supremo Tribunal Federal (STF) atualizou para R$ 12 milhões o prejuízo aos cofres públicos provocado pelos atos de vandalismo na Corte em 8 de janeiro, diz o G1. Ao todo, 951 itens foram furtados, quebrados ou completamente destruídos.
A Corte teve o maior prejuízo entre as sedes atacadas. Antes, o tribunal tinha registrado um gasto de R$ 11,4 milhões.
Em seguida, vêm o Congresso, com R$ 4,9 milhões (R$ 2,7 milhões na Câmara e R$ 2,2 milhões no Senado), e o Planalto, com R$ 4,3 milhões.
O plenário foi um dos locais mais destruídos na invasão, inclusive com a tentativa de atear fogo no local. A Corte desembolsou R$ 3,4 milhões com a reconstrução do plenário.
No edifício do STF, os manifestantes destruíram obras de arte e quebraram todas as câmeras. Também roubaram a réplica da Constituição Federal, arrancaram a porta do armário do ministro Alexandre de Moraes, e levaram as cadeiras dos magistrados para fora do prédio.
“O STF também registrou a perda de 106 itens históricos de valor imensurável, como esculturas e móveis que não puderam ser restaurados e não podem ser repostos”, escreve o G1.
Condenações
O STF já condenou 30 acusados de envolvimento nos episódios do 8 de janeiro. As penas determinadas pelos ministros variam de 3 a 17 anos de prisão.
Na sexta-feira, 15, o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação de mais 29 réus do 8 de janeiro. Ele propôs penas de 14 a 17 anos de reclusão, e mais danos morais coletivos em R$ 30 milhões.
O julgamento de cada acusado é feito de forma individual com base nas provas produzidas ao longo do processo.
Os acusados condenados por Moraes na sexta respondem por abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; associação criminosa armada; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado.
Fonte: O Antagonista