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Prefeito de Água Preta, Noé Magalhães, é preso em operação da Polícia Federal

Na manhã desta terça-feira (5), o prefeito de Água Preta, na Mata Sul, Noé Magalhães (PSB), foi preso em uma operação da Polícia Federal. Esta é a segunda fase da Operação Dilúvio, que investiga crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de dinheiro atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.

De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, que teve como alvo Noé Magalhães. “As penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão”, esclareceu a PF em nota.

De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, que teve como alvo Noé Magalhães. “As penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão”, esclareceu a PF em nota.

O que mostram as investigações da primeira fase da Operação Dilúvio:

? A prefeitura da Água Preta contratou uma prestadora de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município;

? No entanto, a empresa contratada fica em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, a 110 quilômetros de distância de Água Preta;

? A distância chamou atenção dos órgãos de fiscalização, já que há várias outras empresas na região de Água Preta atuando no mesmo ramo;

? A operação investiga indícios de uma relação pessoal entre o prefeito da cidade, Noé Magalhães, e o proprietário da empresa contratada;

? Essa mesma empresa foi contratada pela prefeitura de Água Preta anteriormente, com indícios de fraude no processo licitatório e de superfaturamento.

Fonte: G1

Operação Dilúvio mira Prefeito de Água Preta por contratação irregular de empresa

Deflagrada na manhã desta terça-feira (23), a Operação Dilúvio mira a suposta contratação irregular de uma empresa para prestação de serviços de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota de um município da Zona da Mata Sul de Pernambuco.

Informações extraoficiais indicam que um dos investigados é o prefeito Noé Magalhães, da cidade de Água Preta. Ele teria “relações pessoais estreitas” com o verdadeiro proprietário da empresa contratada, segundo informou a Polícia Federal (PF).

De acordo com as investigações, a empresa contratada fica em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, a 110 quilômetros de distância de Água Preta. A distância chamou atenção dos órgãos de  fiscalização, já que há várias outras empresas na região atuando no mesmo ramo.

A PF, com apoio da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) cumpre, nesta terça-feira, 27 mandados de busca e apreensão domiciliar.

Os crimes investigados são:

  • corrupção;
  • desvio de recursos públicos;
  • fraudes em licitação;
  • lavagem de dinheiro;
  • agiotagem;
  • entre outros.

Os crimes são atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.

A PF diz ainda que a empresa envolvida foi contratada pela mesma prefeitura com indícios de fraude ao caráter competitivo do processo licitatório.

“Até o presente momento, a relação contratual permanece vigente, não obstante os evidentes indícios de superfaturamento. Ademais, durante a execução do contrato, restou comprovado que o fornecedor custeou despesas com passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e sua esposa, a qual ocupa o cargo de secretária municipal, o que caracteriza, em tese, o crime de corrupção”, explicou a corporação.

A investigação também coletou evidências de utilização de diversas contas de “laranjas”, empresas fantasmas e de postos de gasolina para movimentar o dinheiro desviado dos cofres públicos. O dinheiro também foi decorrente “de possível prática de agiotagem por parte do prefeito”, acrescentou a PF.

Além de Água Preta, os mandados são cumpridos nos seguintes municípios: Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré, locais da residências dos suspeitos.

As penas máximas estimadas para os crimes investigados, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

Fonte: Folha PE