Neste Dia Mundial dos Animais, uma causa importante ganha destaque: a conscientização e prevenção da leishmaniose em cães, um problema de saúde pública que afeta tanto os animais quanto os seres humanos em diversas regiões do mundo. Por isso, é importante elucidar e buscar sensibilizar tutores de animais de estimação e a população em geral sobre a importância de entender e prevenir essa doença transmitida por um protozoário chamado Leishmania, como explica a médica veterinária e docente do UniFavip Wyden, Jessica Bandeira.
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Queda na temperatura requer cuidados especiais com os pets
Especialista traz alerta e dicas para prevenir os efeitos do frio; a mudança repentina no clima pode prejudicar a saúde e o bem-estar dos animais
Apesar de o inverno brasileiro começar em meados de junho, a chegada de uma frente fria derrubou as temperaturas, e a mudança do clima requer cuidados com os animais de estimação. O alerta e a recomendação é de Laura Rodrigues, fundadora da Bable Pet, franqueadora de petshop que tem como principal objetivo proporcionar serviços de banho e tosa profissionais no formato beauty express.
De acordo com a especialista, um dos impactos do frio no bem-estar animal está relacionado à hidratação da pele dos cães. Períodos com pouca chuva e queda na temperatura tendem a diminuir a umidade do ar deixando-o mais seco e, esse fato, contribui para o ressecamento da pele dos animais de estimação. “É importante que o tutor esteja atento à hidratação da epiderme dos cães, já que, diferente dos humanos, a derme dos animais é menos espessa”, explica Laura.
Ainda segundo ela, o tratamento preventivo ajuda a evitar o ressecamento da pele do pet, com o clima seco e frio a derme ressecada pode provocar coceiras, irritações ocasionando até mesmo feridas. A hidratação atua como uma camada protetora da pele do animal e, dessa forma, reduz os efeitos do clima, assim como previne lesões. “Uma epiderme saudável e bem cuidada evita que o animal contraia doenças causadas por fungos e bactérias, por exemplo”, pontua.
Nas baixas temperaturas os animais com um quadro de alergia, dermatites ou eczemas, podem ter seus sintomas agravados. Por isso, nestes casos crônicos, a melhor terapia é o tratamento preventivo. Com a epiderme hidratada e cuidada, ela atua também com uma barreira de proteção e isso ajuda a fortalecer as defesas naturais dos animaizinhos.
Ao buscar por um serviço de hidratação, em especial para cães que tenham alguma condição pré-existente, é essencial consultar um veterinário, bem como certificar-se do uso de produtos específicos, como shampoos e condicionadores hidratantes formulados para cães. Além disso, os banhos regulares com água morna e a escovação adequada estimulam a produção de óleos naturais da pele do cachorro e ajudam a manter a saúde da epiderme.
DENÚNCIA: Em Serrita a matança de animais é explícita. Cenas fortes
Chegou a redação na manhã desta segunda-feira (21) relatos de envenenamento de cães e gatos no povoado de Santa Rosa, município de Serrita.
Segundo informações, os casos tem sido frequentes e ninguém toma as providências. Muitos que perderam seu animal de estimação têm medo de denunciar.
“As pessoas envenenam e ninguém sabe quem é. Aqui é um lugar que as pessoas não denunciam, não tem coragem de denunciar. Envenenaram um gatinho que só tinha mais ou menos 3 meses.” disse um denunciante.
“De 6 meses pra cá está acontecendo frequentemente essas coisas aqui e a gente tem que tomar providência, porque a gente fica indignado. Só ontem foi dois, um gatinho de manhã e uma cachorra à tarde.” afirmou outro.
De acordo com o site TJDFT, a Lei 14.064/2020 aumentou a pena para quem maltratar cães e gatos. A partir de agora, quem cometer esse crime será punido com 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até 1/3.
Veja o que diz a lei:
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Dos Crimes contra a Fauna
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda. (Incluído pela Lei nº 14.064, de 2020)
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
A seguir vídeo com cenas fortes:
Anvisa proíbe venda de macarrão com substância que matou cachorros
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta-feira (22/9), a proibição de venda e o recolhimento de produtos da empresa Keishi, que produz macarrões de estilo japonês. Segundo a agência, os produtos foram fabricados com propilenoglicol contaminado.
O uso de lotes desse produto, da marca Tecno Clean Industrial Ltda, está relacionado à morte de dezenas de cachorros que comeram petiscos contaminados.
A Keishi, cujo nome oficial é Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão Ltda., é a primeira empresa de alimentos para consumo humano envolvida no caso do propilenoglicol contaminado.
Os lotes de macarrão abarcados pela resolução da Anvisa são os fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto de 2022.
A Anvisa informou que realizou inspeção na Keishi e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas.
Após a publicação da resolução da Anvisa, o site da Keishi saiu do ar. A empresa não se posicionou até o momento.
Antes de sair do ar, o site da empresa informava que ela é fornecedora de dezenas de restaurantes japoneses, principalmente em São Paulo.
Em setembro. a Anvisa determinou o recolhimento e proibiu a comercialização, distribuição, manipulação e uso de dois lotes do propilenoglicol (AD5035C22 e AD4055C21) contaminados por etilenoglicol da Tecno Clean Industrial Ltda.
O etilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática quando ingerido, podendo inclusive levar à morte. Não há autorização para o uso dessa substância em alimentos.
Fonte: Metrópoles