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Operação Escola Segura apreende 10 adolescentes por ameaças

Foto: ANDERSON COELHO / AFP
Força-tarefa do Ministério da Justiça e Segurança Pública apreendeu dez adolescentes por “ameaças de ataques a escolas”. A Operação Escola Segura cumpre, nesta quarta-feira (19), dez ordens para internações provisórias, além de 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados dos adolescentes.
Os adolescentes apreendidos serão encaminhados para internação provisória. Eles têm entre 11 e 17 anos e são investigados “pela prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de incorrerem nos artigos 12 e 14 do Estatuto do Desarmamento”.
De acordo com o MJ, as apreensões estão sendo feitas com a participação de policiais civis em São Paulo, no Rio de Janeiro, Paraná, em Santa Catarina e Pernambuco.
“A ação provém das investigações que iniciaram logo após o ataque à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), quando quatro crianças foram mortas e cinco feridas por golpes de machadinha após um homem invadir o local. A partir de então, foram localizados, pelas redes sociais, outros indivíduos que estariam fazendo ameaças de ataques similares”, informou o MJ.
A ação foi comentada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, em suas redes sociais. “Operação Escola Segura cumprindo mandados hoje em 5 Estados. Agradeço às polícias civis que estão atuando em rede com o Ministério da Justiça, para que tenhamos maior eficácia nas ações preventivas e repressivas”, tuitou o ministro.
A Operação Escola Segura trabalha de forma integrada, com 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (polícias Civil e Militar).

PRF apreende dois caminhões em Trindade e Petrolina com carga contrabandeada; uma das cargas valia cerca de R$ 10 mi

Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu dois caminhões carregados com produtos contrabandeados. As apreensões foram realizadas na quarta-feira (29), na BR 316, em Trindade, e na BR 428, em Petrolina, duas cidades do Sertão de Pernambuco. Os veículos que transportavam a mercadoria haviam saído de Teresina, no Piauí, em direção a São Paulo.

Segundo a PRF, o flagrante foi realizado durante a abordagem a caminhões que transportavam diversas mercadorias sem nota fiscal. Ainda segundo a PRF, a carga apreendida em Trindade está avaliada em cerca de R$10 milhões e era composta por 2,2 mil aparelhos de TV a cabo ilegais, 447,8 mil óculos, 7,1 mil perfumes, 6 mil agulhas de tatuagem, 830 Tênis e 23,6 mil cuecas.

A carga apreendida em Petrolina foi lacrada e ainda será contabilizada. Os produtos estão acondicionados em material plástico com numeração e informações em língua estrangeira.

O motorista abordado em Trindade disse que havia sido contratado para realizar o transporte da mercadoria e portava 19 comprimidos de rebite. Os condutores foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro e Juazeiro. Eles poderão responder por contrabando, que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão.

Fonte: G1/PE

PRF apreende mais de R$ 2,5 milhões em dinheiro no Pará

Por.:DOL

Polícia Federal espera apreender volume recorde de cocaína este ano

A Polícia Federal apreendeu até agosto deste ano 72 toneladas de cocaína no país. Em entrevista à Agência Brasil, o delegado federal Fabrício Martins, da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas da PF, disse acreditar que, este ano, será alcançado um recorde nas apreensões da substância.

O recorde atual foi anotado em 2019, quando registrou-se a apreensão de 104 toneladas de cocaína. Em 2020 e 2021, o número girou em torno de 90 toneladas. O montante inclui todas as apreensões feitas pela PF e outras autoridades públicas (como a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal) que arrecadaram a droga e entregaram à PF.

Martins destaca, no entanto, que o combate ao tráfico não deve se dar apenas pela apreensão das drogas. “A apreensão de drogas por si é eficiente? Não. Dentro do quadro de perdas da organização criminosa já está computado o quanto ela vai perder para as apreensões. A empresa vai continuar lucrando, porque o lucro é muito grande”, argumentou.

O delegado afirmou que, desde 2012, a Polícia Federal vem adotando outra abordagem: a descapitalização dos traficantes e de suas organizações. “As apreensões retiram um ativo financeiro [da quadrilha] e também demonstram que o dinheiro [que os traficantes têm] vem da droga. A partir daí, a gente pode fazer o sequestro dos bens”, afirmou.

Segundo dados da Polícia Federal, nos últimos três anos, foram sequestrados ou apreendidos com autorização da Justiça R$ 2,8 bilhões em bens de investigados por tráfico de droga em operações como a Enterprise e a Rei do Crime.

Hoje, você não pode fazer uma investigação sobre tráfico de drogas sem investigar também a lavagem de dinheiro. Fazemos a análise fiscal, bancária e patrimonial. Assim, podemos pedir bloqueio de contas, sequestro de bens. Quando você tira os bens, [o traficante] fica sem poder de ação. Procuramos fazer o desmantelamento da organização pela descapitalização”, explicou.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL