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Comissão aprova projeto que cria “salas de silêncio” para alunos autistas

O relator, deputado Sargento Portugal, recomendou a aprovação do projeto
Fonte: Agência Câmara de Notícias

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2864/23, que prevê a criação, nas escolas de ensino básico (educação infantil, ensinos fundamental e médio), de “salas de silêncio” para alunos autistas e neuroatípicos. São considerados neuroatípicos os estudantes com síndrome de Asperger, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, entre outros.

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Mulheres diagnosticadas com TEA na fase adulta sofrem com sintomas específicos

Transtorno do Espectro Autista em mulher adultas é o tema no novo workshop da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada por diferenças na interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos. Embora o TEA seja mais comumente associado a homens, é cada vez mais reconhecido que as mulheres também podem ser afetadas por essa condição.

Nos últimos anos, tem havido um aumento do interesse e da pesquisa sobre o TEA em mulheres, com o objetivo de entender melhor as diferenças de apresentação clínica, desafios específicos e necessidades de suporte. Essa compreensão mais aprofundada é crucial para fornecer intervenções adequadas e personalizadas às mulheres no espectro autista.

Diversos estudos têm destacado que as mulheres com TEA podem apresentar características e padrões de comportamento diferentes dos homens. Por exemplo, elas podem ter habilidades sociais aparentemente mais desenvolvidas, o que pode levar a um diagnóstico tardio ou a uma subestimação das suas dificuldades. Além disso, a presença de interesses e atividades repetitivas pode ser mais sutil ou diferir daquelas observadas em homens.

Outro aspecto importante é a questão da saúde mental. Segundo a palestrante  Amélia Dalanora da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento “mulheres com TEA podem ter um maior risco de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e distúrbios alimentares. É fundamental garantir que elas tenham acesso a serviços de saúde mental e apoio adequados, levando em consideração suas necessidades específicas”.

No entanto, ainda há desafios significativos na identificação e no suporte a mulheres com TEA. Muitas vezes, o estereótipo de que o TEA é predominantemente um transtorno masculino pode levar a subdiagnóstico e falta de apoio adequado para mulheres. É essencial conscientizar profissionais de saúde, educadores e o público em geral sobre essa diversidade no espectro autista.

À medida que a pesquisa e o conhecimento sobre o TEA em mulheres continuam a avançar, é esperado que haja uma melhoria no diagnóstico precoce, suporte e inclusão das mulheres no espectro autista.

Segundo a professora Mirian Revers, palestrante do workshop da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento “é necessário um esforço conjunto da sociedade para garantir que todas as pessoas, independentemente do gênero, recebam a atenção e o suporte necessários para viver uma vida plena e satisfatória”.

Encontro da Educação Especial reuniu gestores, coordenadores e profissionais de apoio escolar em Salgueiro

Evento promoveu discussões sobre a inclusão e acessibilidade na educação especial

No dia 17 de abril, o Auditório do Plaza Hotel foi palco de um importante evento voltado para a Educação Especial, que reuniu gestores, coordenadores e profissionais de apoio escolar. O encontro teve como objetivo promover discussões sobre a inclusão e acessibilidade na educação, buscando estratégias e soluções para aprimorar o atendimento a estudantes com necessidades educacionais especiais.

Com uma programação diversificada, o evento contou com palestras, mesas-redondas e debates com especialistas na área da Educação Especial. Foram abordados temas como políticas públicas, práticas pedagógicas inclusivas, recursos tecnológicos, formação de professores e estratégias de apoio para a inclusão de estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista, entre outras necessidades educacionais especiais.

O evento também proporcionou momentos de networking e interação entre os profissionais da área, fortalecendo a rede de apoio e colaboração mútua.

Alepe instala comissão do autismo nesta segunda-feira (10)

Na próxima segunda-feira (10), às 10h, acontece a instalação da Comissão Parlamentar Especial em Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neuroatipicidades. A reunião de instalação será no auditório Ênio Guerra, Anexo I, 4º andar, no prédio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O principal objetivo do colegiado é construir soluções que garantam o respeito e a dignidade dessas pessoas, desde o diagnóstico até o acompanhamento profissional. Além de João de Nadegi – autor da proposta -, a comissão reúne como membros titulares a deputada Rosa Amorim (PT) e os deputados Rodrigo Novaes (PSB), Eriberto Filho e Rodrigo Farias (PSB).

A deputada Dani Portela (PSOL) e os deputados Mário Ricardo (Republicanos), Renato Antunes (PL), France Hacker (PSB) e Joãozinho Tenório (Patriota) são suplentes.

“Essa é uma pauta que estamos discutindo veementemente no nosso mandato. Graças a Deus e a mobilização de muitos, viabilizamos essa implantação aqui na Alepe em tão pouco tempo. Andei pelo estado e presenciei o sofrimento de mães e pais de crianças autistas, que passam noites sem dormir para cuidar dos filhos. É uma dedicação total, que, sem um acompanhamento de profissionais especializados, fica muito difícil. Sabemos da dificuldade em abrir espaços para as famílias que passam por essa situação, mas precisamos garantir que o respeito e a dignidade sejam assegurados. Por meio dessa comissão, vamos articular maneiras de ajudar essas pessoas. Estamos abertos ao diálogo e construiremos juntos esse caminho”, destaca João de Nadegi.

 

Pernambuco lança ações para garantir direitos à população com autismo

A luta empreendida por inúmeras mães e pais pernambucanos ganhou um importante reforço para garantir que a população com autismo receba a assistência necessária. Neste domingo (02), durante o encontro que também celebrou a Semana Estadual de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista, no Bairro do Recife, a governadora Raquel Lyra lançou a Carteira de Identificação de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA). A chefe do Executivo estadual também determinou a formação de um Grupo de Trabalho para a criação da Política Estadual para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (PEPTEA).
Após ouvir o coletivo de mães de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (PEPTEA), Raquel Lyra evidenciou o compromisso do governo em garantir os direitos e o respeito à dignidade das pessoas com deficiência. “Estamos aqui para reafirmar que as mães, pais e as pessoas com autismo não estão sozinhas. Estamos entregando simbolicamente esta Carteira, que é o início, com a identificação, o censo e a construção da Política Estadual para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista para atender essas famílias com mais segurança e dignidade”, afirmou.
A vice-governadora Priscila Krause reforçou que é necessário fortalecer a presença das assistências terapêuticas também no interior do Estado. “Precisamos fazer chegar ao interior do estado as assistências desde o diagnóstico até os atendimentos terapêuticos para permitir o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com TEA”, disse.
A Carteira de Identificação de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA) tem o objetivo de combater a discriminação e o preconceito em torno das diferenças neurológicas e ainda facilitar o acesso de pessoas com TEA aos serviços públicos em todo o estado. Para ter acesso ao documento, é preciso fazer a solicitação através do site da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJVPD) no endereço www.sdscj.pe.gov.br.
“Essa é uma data que marca a luta diária de tanta gente, mas hoje, também, o governo reforça o seu compromisso na política pública voltada para a pessoa com espectro autista. Marcamos o início de um mapeamento em todo o estado para que a gente possa debater, discutir e construir junto essa política. O governo não fará nada sozinho e não deixará ninguém para trás”, comentou a secretária de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção às Drogas (SDSCJVPD), Carolina Cabral.
Pai de Lucius Melo, 4, o servidor público Eduardo Ribeiro recebeu das mãos da governadora a Carteira de Identificação de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista e destacou que esse é um avanço nas políticas que visam atender essa população. “Esse documento vai facilitar a quantificação das pessoas com autismo e possibilitar ações efetivas. Ainda é um longo caminho, temos uma jornada que tem como principal demanda o acolhimento adequado dos espaços públicos para atender nossos filhos”, ressaltou.
Também foi anunciada a formação do Grupo de Trabalho para a criação da Política Estadual para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (PEPTEA), formado por entidades, associações, coletivos e organizações não governamentais para debater e construir políticas públicas adequadas para a população com TEA. O Estado ainda deu início ao mapeamento das pessoas com TEA vivendo em Pernambuco. O levantamento de dados será realizado através do cruzamento de informações contidas na CipTEA, do CAD Único, e de um formulário disponível no site www.sigas.pe.gov.br. Não é necessário possuir laudo para se cadastrar.

Carteira de identificação da pessoa com autismo é emitida gratuitamente em Pernambuco

O Governo de Pernambuco por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social Crianças Juventude e Prevenção à Violência e as Drogas, está emitindo a carteira de identificação da pessoa com transtorno do espectro autista. O documento visa garantir a prioridade delas no acesso a serviços públicos de saúde, educação e assistência social, como destaca a Secretária Executiva de Promoção da Equidade Social Patrícia Caetano. “A carteira de identificação da pessoa com transtorno de espectro autista, ela serve para facilitar o acesso a serviços equipamento público como saúde, educação, transporte, enfim para o exercício da cidadania da pessoa. Então em todo momento, todo o processo que necessita dessa identificação, a carteira de identificação ela vai procurar facilitar o acesso que é tão importante dentro de um programa social, de uma política pública.”

A emissão da carteira é gratuita e vale em todo o estado, com a duração de 5 anos. A solicitação é feita pela internet no endereço eletrônico sdscj.pe.gov.br. É preciso preencher um formulário com dados da pessoa com autismo e do seu responsável, como explicar Patrícia Caetano. “Quem tem direito a solicitar a carteira de identificação é a pessoa residente no estado de Pernambuco e que tenha condições de enviar a documentação necessária para sua solicitação. Então a solicitação ela é feita pelo site da Secretaria Executiva e então entrar no site seguir o link da solicitação da carteira, no formulário preencher o formulário, nesse mesmo formulário, anexar a documentação solicitada, RG, CPF, comprovante de residência, laudo médico e foto. Nesse mesmo formulário é pedido para pessoa identificar uma pessoa responsável também, então segue o RG da pessoa responsável e o CPF.

A entrega das carteiras será realizada na Secretaria de Promoção da Equidade Social, na Avenida Conde da Boa Vista, 1410, 4º andar, a partir do dia 20 de março. Para solicitantes de fora da região metropolitana do Recife, as carteiras serão enviadas via serviço postal.

Criança de 9 anos cai do 3º andar de prédio e vizinha impede impacto no chão; veja vídeo

Uma menina de 9 anos caiu de um prédio no Bairro dos Novais, em João Pessoa, e uma vizinha conseguiu evitar o choque da criança com o chão, na quarta-feira (26). A queda, de cerca de oito metros, foi gravada pelas câmeras de segurança por volta das 18h. Em período pós-cirúrgico, a vizinha viu a menina pendurada na janela, “deu dois passos” e levantou os braços para segurá-la.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou a criança, que é autista, para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde a vítima recebeu atendimento médico de emergência e segue em observação. De acordo com boletim médico da unidade hospitalar do início da manhã desta quinta-feira (27), o quadro clínico é estável.