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Ex-deputado bolsonarista fica inelegível por declaração de que ex-presidente iria ‘ganhar na bala’

O ex-deputado estadual Delegado Cavalcante (PL), suplente de deputado federal pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, teve o diploma cassado e ficará inelegível por 8 anos por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) nesta segunda-feira (13). O ex-parlamentar foi condenado pela polêmica declaração na qual disse que se o ex-presidente não ganhasse nas urnas, “nós vamos ganhar na bala”. 

A declaração do parlamentar foi dada nos comícios realizados em 7 de setembro de 2022 e publicado nas redes sociais durante a campanha eleitoral do ano passado.

A decisão do TRE chama a atenção por conta do caráter de “entendimento” que gera na corte sobre este tipo de caso que tende a se repetir na eleição 2024.

“O presidente Bolsonaro é o mais querido é o que a população está querendo. Se a gente não ganhar nas urnas, se eles roubarem nas urnas, nós vamos ganhar na bala. Não tem por onde”, disse Cavalcante.

Cavalcante já havia sido condenado a pagar multa por incitar a violência na declaração. Agora, entretanto, em decisão por 4 votos a 3, o TRE decidiu cassar o mandato de suplente e tornar o ex-parlamentar inelegível.

Delegado Cavalcante obteve pouco mais de 24 mil votos para deputado federal na última eleição. Ele ficou como 5º suplente do Partido Liberal. E a decisão do TRE determina ainda a anulação dos votos dados a ele e a recontagem dos votos. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.

VOTAÇÃO NO PLENO

Os juízes George Marmelstein, Kamile Castro, Roberto Soares Bulcão e Raimundo Deusdeth Rodrigues Júnior votaram a favor da cassação e inelegibilidade.

Raimundo Nonato Silva Santos, Davi Sombra Peixoto e Inacio de Alencar Cortez votaram contrários à condenação.

Fonte: Diário do Nordeste

 

General sobre bolsonaristas em QGs: “Fanfarrões travestidos de patriotas”

O candidato a deputado federal derrotado nas eleições deste ano, General Paulo Chagas (Podemos), usou o Twitter na noite desta segunda-feira (26/12) para criticar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que vêm tentando convencer as Forças Armadas a darem um golpe a fim de evitar que o presidente eleito Lula (PT) tome posse.

O primeiro tuíte do candidato – que teve 2.572 votos – fez questão de ressaltar a diferença entre políticos e comandantes. “Qualquer cidadão pode ser Deputado, Senador ou Presidente da República, basta candidatar-se e ser eleito, o mesmo mão acontece se quiser ser Comandante da Marinha, do Exército ou da Força Aérea, porque para isso é preciso ter competência adquirida em uma carreira bem sucedida de mais de 40 anos de serviço”.

Logo depois, ele chamou os acampados em frente aos QGs pelo Brasil de “fanfarrões travestidos de patriotas”, por quererem impor algo a ser feito pelos membros das Forças Armadas. “Fanfarrões travestidos de patriotas, movidos pela utopia do ‘se fosse eu’ e pela disposição teatral de ser o que nunca foram e que nunca serão, ridiculamente julgam-se em condições de ensinar os Comandantes das FA a cumprir as suas missões baseados nos filminhos de guerra que assistiram”, bradou.

Fonte: Metrópoles