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Cachê de Mastruz com Leite vira alvo de investigação do MP-BA

 

O cachê da banda Mastruz com Leite para a apresentação no São João 2023, na cidade de São Félix do Coribe, no extremo oeste baiano, virou alvo de investigação do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).

Com um montante de R$ 170 mil, a ser pago pelo município, o MP-BA suspeita de sobrepreço na contratação dos artistas, considerando que no ano passado, a mesma banda teve faturamento de R$ 70 mil e R$ 110 mil.

Segundo a portaria, a contratação para o show, previsto para o dia 22 de junho, teria sido realizada pela Secretaria Municipal de Educação, por meio do Fundo Municipal de Educação, mas com previsão orçamentária do Fundo Municipal de Cultura, ambas unidades orçamentárias inexistentes na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023.

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA), em decisão monocrática, deferiu liminar determinando a imediata suspensão do contrato.

Ainda segundo o MP-BA, no último sábado, 8, o Promotor de Justiça do município de Santa Maria da Vitória, Jürgen W. Fleischer Jr., intimou o prefeito Jutai Eudes Ribeiro Ferreira (Republicanos) a apresentar cópia integral dos autos, no prazo de 20 dias. A portaria foi publicada na edição do Diário Eletrônico de Justiça desta terça-feira, 11.

 

Fonte: A Tarde

 

Padre também cobra? Saiba quanto é o cachê dos homens da fé

 

Antes de tudo, é preciso deixar registrado que, quando cobrado, o valor do cachê de um célebre sacerdote pode variar de acordo como calendário litúrgico da Igreja Católica, ou seja, épocas do ano como Páscoa, Corpus Christi, Padroeira do Brasil, Dia de Finados, Natal e outros, bem como a quantidade de músicos e logística.

Evangelizar nunca esteve tão rentável quanto nos tempos atuais. Na internet, por exemplo, quem se destaca com publicidades é Patrick Fernandes, hoje agenciado pela Non Stop, empresa de Kaká Diniz, marido da cantora sertaneja Simone Mendes.

Confira quanto alguns padres cobram:

Fábio de Melo: um dos mais populares sacerdotes brasileiros, hoje de contrato assinado para participações do Domingão com Huck, cobra cerca de R$ 120 mil reais para evangelizar. Valor que supera com larga vantagem alguns nomes da música popular brasileira e o mesmo cobrado por Pabllo Vittar e DJ Alok.

Alessandro Campos: conhecido como Padre Sertanejo, o religioso transmite a palavra sagrada por meio do estilo musical há 11 anos, sempre vestido com chapéu de cowboy e bota. Atualmente um show dele custa R$ 135 mil reais.

Juarez de Castro: também popularizado nas emissoras de TV e rádio, além de ter sido indicado ao Grammy Latino, padre Juarez afirma não cobrar para evangelizar. Mas quando se trata de órgão privado, seu cachê chega a ser de R$ 60 mil reais.

Antônio Maria: seu cachê para prefeituras e eventos privados gira em torno de R$ 60 mil reais.

Patrick Fernandes: as publicidades do sacerdote de 5 milhões de seguidores e que ganhou projeção ao responder seguidores de maneira bem-humorada, custam entre R$ 10 e R$ 15 mil reais. Sua presença para eventos custa em média R$ 25 mil reais.

Fonte: GRUPO CIDADÃO