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Na 1° sessão após morte de Yanny Brena, Câmara de Juazeiro do Norte elege novo presidente

Os vereadores de Juazeiro do Norte escolheram Capitão Vieira (PTB) como presidente da Câmara Municipal em um pleito de chapa única nesta terça-feira (14). Ele sucede  a vereadora Yanny Brena (PL), presidente da Casa que foi encontrada morta, ao lado do namorado, no último dia 3 de março. O caso é investigado como feminicídio.

Após uma semana com sessões suspensas por conta do luto, os vereadores voltaram ao trabalho para escolher a nova presidência. Aliado da ex-presidente, Capitão Vieira recebeu apoio do deputado federal Yury do Paredão (PL), irmão de Yanny.

Na eleição, ele recebeu 12 votos favoráveis. Quatro parlamentares se abstiveram de votar e um se ausentou da sessão. Vieira disse que pretende dar continuidade ao trabalho que a vereadora vinha desenvolvendo na Casa.

“Irei, a princípio, trazer a mesma pegada dela, iremos conduzir os mesmos projetos em homenagem a ela, pela leveza e abertura ao diálogo. Sempre vamos trazer a busca pelo diálogo”, disse.

Já empossado como presidente do Legislativo municipal, Capitão Vieira agradeceu aos 12 votos favoráveis.

“Aos demais, serei presidente da Câmara Municipal dos Vereadores, de todos os vereadores, para honrar e dignificar o nome do Poder Legislativo com respeite para cumprir nossas leis”

CAPITÃO VIEIRA (PTB)
Presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte

Contudo, no primeiro pronunciamento, o parlamentar fez críticas a opositores.

“Quem plantou inverdades, ilações, que não teria diálogo (nesta eleição), que seria um cabo de guerra com o Executivo, inclusive, prefeito, o senhor está convidado a vir a esta casa e conversar com os vereadores na próxima seção, iremos analisar as propostas da Prefeitura de forma isenta”, ressaltou o vereador.

QUEIXAS NA VOTAÇÃO

Mesmo com chapa única, a votação ainda dividiu a Câmara. Isso porque, ao longo da semana, o grupo da base do prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) articulou lançar outra chapa. Após as negociações, o nome escolhido foi o do subtenente Edinaldo Moura (PL), suplente de Yanny que atualmente é diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de Juazeiro do Norte.

Contudo, o político não compareceu à posse e enviou pedido para assumir a função no Legislativo após 15 dias da vacância. Ele argumentou que precisaria fazer a transição para o novo diretor do Demutran.

Em seu discurso, Capitão Vieira criticou o suplente que não tomou posse. “Antes de entrar já está sendo manipulado e dominado para fazer manobras querendo atrapalhar o andamento dessa casa e burlar a legislação. Foi convocado e não assumiu porque não quis, mas poderia sim assumir”, disse.

Procurado pelo Diário do Nordeste, o subtenente Edinaldo Moura disse que recebeu a convocação na última segunda-feira (13) e, por isso, não teve como comparecer à Câmara nesta terça-feira. “Aqui no Demutran sou ordenador de despesas, tenho pagamentos que precisam ser feitos nesta semana, não posso ser exonerado imediatamente para não prejudicar esses compromissos, então pedi esse prazo regimental para que eu pudesse me organizar aqui”, ressaltou.

Fonte: Diário do Nordeste

Ex-presidente da Câmara Municipal do Paulista esfaqueia homem e é espancado por moradores

Um ex-vereador do município do Paulista, na Região Metropolitana, precisou ser internado após ter sido espancado por moradores do bairro de Arthur Lundgren depois de ter esfaqueado um homem durante uma briga de trânsito, na noite de ontem (23). Iranildo Domício de Lima, de 53 anos, foi presidente da Câmara Municipal e vereador por três mandatos. A Polícia Civil investiga o caso.
Testemunhas relataram ao G1 que Iranildo se envolveu em uma discussão com outro motorista e, após terem deixado os veículos, o ex-vereador desferiu um golpe de faca nas costas da vítima. Foi a partir desse momento que a população deu início ao linchamento do ex-parlamentar, que chegou a ficar inconsciente. Ambos foram socorridos por moradores e levados ao Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, no Paulista. A Polícia Civil instaurou inquérito para apuração dos fatos.
Em 2018, Iranildo foi alvo da Operação Chaminés, que investigou o desvio de cerca de R$ 700 mil do Legislativo Municipal. O ex-vereador chegou a ser preso acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.